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O protestantismo foi a ruptura com os dogmas (doutrina) da Igreja Católica.

Por:   •  29/10/2017  •  3.001 Palavras (13 Páginas)  •  460 Visualizações

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Pietismo

-Historicamente, a doutrina da predestinação é também o ponto de partida do movimento ascético geralmente conhecido como Pietismo. E como o movimento, permaneceu interno à Igreja Reformada, é quase impossível traçar uma linha entre os calvinistas, pietistas e não pietistas. Quase todos os principais expoentes do puritanismo são às vezes classificados como pietistas. E é mesmo bem legítimo olhar toda a interligação entre a predestinação e a doutrina da prova, com seu interesse fundamental na obtenção da certitudo salutis, como foi antes discutido, como um desenvolvimento pietista das doutrinas originais de Calvino. A ocorrência de renovação ascética dentro da Igreja Reformada foi, especialmente na Holanda, regularmente acompanhada de uma regeneração da doutrina da predestinação que havia sido temporariamente esquecida ou não estritamente seguida. Por isso, na Inglaterra não se usa absolutamente o termo pietista. (pag. 58 Cap. IV)

-(...) aqueles que eram predestinados à graça poderiam eventualmente ser submetidos ao erro dogmático, assim como a outros pecados, e a experiência mostrou que muitas vezes aqueles cristãos que eram bastante ignorantes de teologia acadêmica, exibiam os frutos da fé mais claramente, ao passo que, por outro lado, tornara se evidente que o simples conhecimento da teologia não garantia de modo algum a prova da fé pela conduta. Assim, o ser escolhido não poderia absolutamente ser comprovado pelo aprendizado teológico.” Por isso o Pietismo, com a profunda descrença na Igreja dos teólogos I , à qual – e isso é sua característica – ainda pertencia oficialmente, começou a reunir os adeptos da praxis pietatis em conventículos isolados do mundo. (pag. 58 Cap. IV)

Weber aborda uma das principais caracte-rísticas do Protestan-tismo, referente a doutrinação do movimento Pietista e caracterizando seus principais pontos de partida. Ressaltando o fato dos seres que eram predestinados a graça estariam mais evidente ao pecado do que uns cristão que não tinham conhecimento da teologia, que exibiam sua fé.

Metodismo

- A combinação de um tipo de religião emocional e ainda assim ascética com a crescente indiferença ou até o repúdio das bases dogmáticas do ascetismo calvinista é também a característica do movimento anglo americano, correspondente ao Pietismo continental, chamado Metodismo. (pag. 64 Cap IV)

- (…) característica de seus seguidores: a natureza sistemática e metódica da conduta com o propósito de obter a certitudo salutis. Isso foi, desde o início, o centro da aspiração religiosa também desse movimento, e assim continuou. (pag. 64 Cap. IV)

Ometodismo foi um movimento de avivamento espiritual cristão ocorrido na Inglaterra do século XVIII que enfatizou a relação íntima do indivíduo com Deus, iniciando-se com uma conversão pessoal e seguindo uma vida de ética e moral cristã. O metodismo foi liderado por John Wesley, eclesiástico da Igreja Anglicana, e seu irmão Charles Wesley.

As Seitas Batistas

Batistas

- As seitas batistas, juntamente com os predestinacionistas, e em especial os calvinistas mais estritos, levaram a cabo a desvalorização mais radical de todos os sacramentos como meios de salvação, obtendo com isso a racionalização religiosa do mundo na sua forma mais intensa. Só a luz interior da revelação contínua poderia capacitar alguém de fato para compreender até as revelações bíblicas de Deus.” (pag. 68 Cap. IV)

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Palavra Chave

Citações

Observações

Religião

- (...) Para um tempo em que o além significava tudo, quando a posição social de um cristão dependia de sua admissão à comunhão, os clérigos com seu ministério, a disciplina da Igreja e a pregação exerciam uma influência. (...) Naquele tempo as forças religiosas que se expressavam por esses canais eram as influências decisivas na formação do caráter nacional. (pág 73)

- (...) o puritanismo inglês, que deriva do calvinismo, nos dá uma base religiosa mais consistente da ideia de vocação, (...) um de seus representantes, Richard Baxter (...)Era desfavorável às seitas e ao entusiasmo fanático dos santo,. (...) (pág 73)

Riqueza

- Baxter (...) chama de imediato a atenção a ênfase colocada na discussão sobre a riqueza e sua aquisição nos elementos ebioníticos do Novo Testamento. A riqueza em si constitui grande perigo; suas tentações não têm fim, e sua busca não é apenas sem sentido, se comparada com a importância superior do Reino de Deus, mas também moralmente suspeita. Aqui o ascetismo parece voltado mais agudamente contra a aquisição de bens terrenos do que em Calvino, que não via na riqueza do clero nenhum empecilho à sua eficiência, mas antes via nisso uma expansão desejável de seu prestígio. E até lhe permitia aplicar seus recursos a juros. (pág 74)

Trabalho

- A perda de tempo é pois, em princípio, o mais funesto dos pecados. A duração da vida humana é por demais curta e preciosa para garantir a própria escolha. A perda de tempo na vida social, em conversas ociosas, em luxos” e mesmo em dormir mais que o necessário para a saúde, de seis até o máximo de oito oras, é merecedora de absoluta condenação moral.”(...) pois que cada hora perdida é perdida para o trabalho de glorificação a Deus.” No trabalho principal de Baxter predomina uma pregação constante (...), de um trabalho físico ou mental duro e constante. De um lado, o trabalho é uma técnica ascética comprovada, como sempre tem sido na Igreja do Ocidente, em forte contraste não só com o Oriente, mas também com quase todas as regras monásticas do mundo. Em particular,

apresenta se como defesa específica contra todas as tentações que o puritanismo agrupou sob o nome de vida impura, cujo papel nunca foi insignificante. (pág 74)

- o trabalho veio a ser considerado em si, como a própria finalidade da vida, ordenada por. Deus. Nas palavras de S. Paulo, “quem não trabalha não deve comer valem incondicionalmente para todos. ”A falta de vontade de trabalhar é sintoma da falta de graça.” (pág 75)

- (...) do ponto de vista de, (...) Tomás de Aquino (...) o trabalho era

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