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História da igreja

Por:   •  1/11/2017  •  2.306 Palavras (10 Páginas)  •  440 Visualizações

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(seguem informações sobre leituras obrigatórias e recomendadas)

3. Importância

Geralmente se esquece que a história é importante. História é lembrada naturalmente como parte do trio ‘passado-presente-futuro’; lembrar o passado para entender o presente e preparar melhor para o futuro. Freqüentemente nem queremos lembrar do passado, mas o Senhor nos dá uma ordem de lembrar das Suas bênçãos para não nos orgulhar, mas ficar gratos e humildes (Dt 8:3,11; Sl 103:2; Jo 14:26 [o Espírito Santo é o Lembrador]; 1Co 4:7; Ap 2:5).

Ao observar os acontecimentos no palco da história, sempre podemos distinguir quatro aspectos básicos da realidade: alguém estava, numa certa época, naquele lugar fazendo algo. Assim aparecem quatro perguntas básicas: Quem? Quando? Onde? Como?

3a. Quem?

O primeiro sempre é Deus. Ele é o primeiro na criação, mas também na recriação, pois o Senhor Jesus é o primeiro missionário (Jo 3:16, 1Pe 1:20). Assim Ele é o Senhor da história geral e da história da igreja. Sem Ele, nem um nem outro tem sentido, deixando-nos angustiados e sem perspectivas. Mas, aleluia, é o Cordeiro que abre os segredos da história (Ap 5:5)!

Nesta história, Deus usa humanos, a coroa da criação. São Seus ‘criados’, ‘presos’ na criação, mas ‘presos’ como peixes na água, fora até nem podem viver. Até numa viagem no espaço somos limitados por dois parâmetros, tempo e lugar, os dois pólos da criação: ‘No início Deus criou os céus e a terra’ (tempo-lugar; Gn 1:1). Tempo e espaço foram con-criados e são os dois parâmetros da nossa realidade. Tente desenhar um círculo e uma elipse. Um círculo tem 1 pólo, então você precisa de um percevejo, um fio (basta uns 20 cm), um lápis e um pedaço de papelão. Prenda uma ponta do fio com o percevejo no centro do papelão, e amarre o lápis na outra ponta. Em seguida, estique o fio com o lápis e corra com ele ao redor do percevejo. O que vai aparecer é nitidamente um círculo com 1 pólo no meio. [pic 1]

Agora, uma elipse tem 2 pólos; então você precisa de dois percevejos. Com eles, prenda as duas pontas do fio numa distância de uns 10 cm. Estique o fio com o lápis e tente desenhar um círculo ... porém, o que vai aparecer é uma elipse com 2 pólos! Assim, Deus criou tempo e lugar como os dois pólos inseparáveis da nossa existência terrestre (história e geografia), tão inseparáveis que quase, em vez de dizer ‘quando e onde?’, a próxima pergunta devia ser ‘quandonde?’. Mas, espere aí, não há uma outra dimensão ainda? Tem razão, é que por cima está o Senhor mesmo, Deus Onipotente (Ec 5:2).

3b. Quando? (tempo) [pic 2]

O que é o centro do tempo? A história parece como alguns círculos concêntricos. Por fora está a história geral, dentro dela a história da igreja e no centro mesmo a ‘história da salvação’, pois o Senhor Jesus é o centro da história, o centro do ‘tempo mundi’ (Gl 4:4). E a história da salvação é como um fio vermelho percorrendo a história em geral.

Assim o tempo tem dois períodos básicos: antes e depois de Cristo, duas ‘dispensações’, o velho e o novo testamento. Em cada vida há três períodos: jovem, adulto, velho, mas na história invertemos otimisticamente estes nomes e distinguimos ‘história velha, média e nova’. Da mesma forma distinguimos também na história da igreja três períodos básicos: _____500__________1500_____ , ou seja, a época da igreja antiga (até 500), a medieval (até 1500) e a moderna (depois de 1500), geralmente subdividindo a última numa época da reforma (1500-1700) e a moderna ou contemporânea (depois de 1700).

Entre esses três períodos há épocas de transição, normalmente de uns 2 séculos: entre a idade primitiva e medieval (400-600), e entre a medieval e a moderna (1300-1500). Mas a história se acelerou imensamente: de 40 horas a cavalo até mais de 40.000 por foguete; estamos numa corredeira histórica e todo mundo está notando. [pic 3]

E qual seria o próximo período da história?

3c. Onde? (lugar, espaço)

O que é o centro do espaço? Quem fala em ‘história da salvação’ deve falar também de ‘geografia da salvação’, pois tempo e espaço, história e geografia são inseparáveis. Como a história da salvação tem um centro, assim também a geografia da salvação.

Onde está o centro do mundo? Mas como? Seria como perguntar: Onde está o centro de uma bola? Para os cientistas seria o centro geofísico, mas para meninos o centro da bola é a válvula. O centro da geografia geral é a geografia da salvação. Assim, o centro da salvação está onde Cristo estava, na plenitude dos lugares, na terra de Israel (Mt 2:4; 23:37-39; Zc 14:4; At 2:11). Conseqüentemente, o centro do mapa mundi é Jerusalém, e por isso o Senhor disse que Israel mora no ‘umbigo’ da terra (Ez 38:12).

Como a história tem círculos concêntricos, assim a geografia os tem. As regiões mundiais formam o contexto físico-geográfico ao redor de Israel. Para o Oeste encontram-se as Américas, a Europa e África, para o leste Ásia, Austrália e Oceania. E em todas as regiões, o mais importante é a ‘geografia social’, mormente o contexto político-religioso destas regiões.

3d. Como? (modo)

No palco do tempo-lugar, na história e na geografia geral, nós, seres humanos, somos servos, até depois da queda. O mandato natural e cultural ficou em pé (Gn 2:15; Ap 21:24). Mas a grande pergunta é: como é que esses servos se comportam no seu contexto? Sabemos que no mundo teremos aflições (Jo 16:33), mas será que seremos servos fiéis apesar das dificuldades específicas do nosso tempo e lugar? Cada um na sua própria vocação (1Co 7:20; 10:31)?

O grande modelo destes servos é o Servo de JHVH, o Senhor Jesus (Is. 53; Mc 10:45). Ele chama Seus ajudantes e dá os dons como Ele achar melhor, tanto na vida ‘secular’ como na igreja. Na igreja há umas funções básicas e não importa onde você está servindo, desde que sirva fielmente (1 Co 3:6; 12:12-31). A igreja é uma ‘coinonia’, a comunhão dos santos ao redor do seu Senhor. Esta ‘coinonia’ tem como alvo principal a ‘liturgia’, a glorificação do seu Criador e Salvador. No plano horizontal a igreja foi chamada para pregar (‘didascalia’), pastorear (‘poimenia’) e ajudar (‘diaconia’). Assim, através de todos esses aspectos, ela faz o trabalho da evangelização

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