FHTM II E PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I
Por: Hugo.bassi • 12/9/2018 • 2.535 Palavras (11 Páginas) • 405 Visualizações
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O documento de ARAXÁ, tinha como objetivo teorizar o serviço social com a realidade da demanda brasileira, através de um seminário que ocorreu em 19 a 26 de março de 1967. Foi produzido um documento que foi um marco na renovação do Serviço Social. Organizaram-se quatro grupos de nove ou onze membros cada um, cabendo a uma comissão, constituída por representantes de todos os grupos, a redação final do documento que o CBCISS ora apresenta. Analisar os objetivos remotos e operacionais do Serviço Social, sua natureza e funções, com base em sua evolução histórica, projetando-se, no entanto, para o futuro, em perspectivas de mudança social. Estuda a metodologia do Serviço Social, confrontando-se as concepções atuais acerca dos processos básicos, ao mesmo tempo em que procura identificar os elementos constitutivos de cada um. Levando, ainda, a problemática da maior rentabilidade na utilização da sua instrumentalidade metodológica. Examina a adequação à realidade brasileira do Serviço Social, tal como foi conceituado e visualizado em sua dinâmica operacional. Este encontro propôs uma abordagem daquilo que era a necessidade do momento presente, de forma alguma foi de interesse definitivo. O Seminário de Teresópolis, acontece no ano de 1970 no Rio de Janeiro, dando continuidade ao Seminário do Araxá – realizado no ano de 1967 em Minas Gerais, para estudar a “Metodologia do Serviço Social”, com a perspectiva modernizadora da profissão. O objetivo do Seminário de Teresópolis, objetiva instrumentalizar o profissional de assistência social, para responder às demandas do regime ditatorial, por isso não busca uma nova organização da sociedade. Este aponta para a requalificação profissional, redefinindo nitidamente o perfil sócio técnico da profissão, e à escrevem conclusivamente no circuito da “modernização conservadora”. Diferente do seminário de Araxá, o de Teresópolis não produz um documento final, e centro brasileiro de cooperação e intercambio de serviço social que e a instituição responsável pelo evento, publica o relatório de cada grupo participante de forma separada; legitima e justiça a sociedade capitalista, obtém característica em uma perspectiva modernizadora, aprimora os profissionais da área para que esses possam contribuir no projeto de desenvolvimento. No qual esse seminário possui uma influência no movimento de reconceituação do serviço social, e a repercussão nos conteúdos utilizados pelos cursos de serviço social.
O seminário de Sumaré (1978) foi a continuação dos estudos iniciados no I seminário de teorização do serviço social ocorrido em Araxá, nos dias 19 a 26 de março de 1967, com vista a discussão da cientificidade da ação do serviço social, gerando reflexões acerca da operacionalização das proposições frente as demandas brasileiras, buscou também a busca por uma ciência distinta do positivismo e do marxismo. Assim adotam a fenomenologia para confrontar a teoria com a realidade utilizando o método de motivação no total de 25 assistentes social das cidades de são Paulo, rio de janeiro e porto alegre reuniu-se no centro de estudos de Sumaré, no rio de janeiro, para a realização do seminário foi realizado um processo preparatório com questionamentos relacionados a medidas de estudos visando conhecer a opinião de vários assistentes sociais.
Em resumo a época da ditadura foi um momento crucial para o serviço social.
Passo 3
Semelhanças e diferenças sobre o Serviço Social e a Psicologia durante o período da Ditadura Militar.
Em pleno momento histórico de efervescência do domínio da ditadura Militar no Brasil, o espaço do profissional Assistente Social acaba por se limitarem a meros executores de políticas sociais nas comunidades como ponto de atuação contrário aos obstáculos do novo regime, até então ditatorial.
Assim, as políticas sociais até então enfatizadas como trabalho para os Assistentes sociais, tornaram estratégias para diminuir a visão capitalista marcada pela grande exploração do capitalismo até então amplamente forte neste período, motivados pela grande concentração da renda.
Nasce neste cenário o processo de renovação da profissão do Serviço Social no Brasil, assumindo novas posturas, até então consideradas modernas para o período onde estava inserido. Sendo assim, o cenário das teorias do Assistente social passa a ser ajustado ao contexto socioeconômico da realidade brasileira, configurando mudanças estruturais na sociedade e na ideologia do Serviço social no Brasil.
Tal ruptura questiona as relações históricas que esses profissionais tiveram com os interesses do poder, e ao mesmo tempo fomenta uma nova postura ideológica a serviço das melhorias necessárias aos seus usuários. Assim, com uma nova maneira e olhar diferenciado sobre a profissão, os assistentes sociais buscam um novo perfil profissional que os torne mais próximos das camadas populares.
Com o Movimento de Reconceituação do Serviço social, compreende-se um conjunto de mecanismos ideológicos que a partir da história conservadora, concebe-se como profundo questionamento sobre a profissão. Nesse sentido, o processo de reconceituação, o Serviço Social, o desenvolveu uma profunda base teórica, com renovações altamente voltadas para o trabalho direcionado às camadas extremamente excluídas da sociedade.
O acúmulo do capital no atual contexto globalizado, especificamente o brasileiro, gera na conjuntura uma enorme motivação em torno das discussões da nova teorização do Serviço social, que diante do avanço do capitalismo, requer posturas condizentes com as especificidades de cada realidade social.
Portanto, a reconceituação do Serviço Social, visa construir no bojo da profissão, uma revisão crítica a partir das propostas necessárias e urgentes aos problemas sociais que cada sociedade tem que enfrentar.
A Psicologia no Brasil foi regulamentada no ano de 1962, pouco antes do golpe militar, em um período no qual as Forças Armadas se articulavam para promover o tão fatídico e inesquecível golpe.
A psicologia emergiu associada às classes burguesas da sociedade brasileira que buscava contribuir com estudos sobre as intervenções de caráter higienista, moralizante e normatizante focadas principalmente na população pobre. Com o golpe militar “a nova profissão não buscava apenas legitimidade social, mas mostrar para as classes dominantes atuantes no Brasil que a psicologia não era uma ameaça à ordem social“. (LACERDA JR, 2013, p. 220). Na época, estudos na área “psi” eram produzidos
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