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ATPS - Filosofia Aplicada ao Servico Social

Por:   •  20/9/2018  •  4.203 Palavras (17 Páginas)  •  402 Visualizações

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de vida e amadurecimento das nossas idéias que podemos chegar nessas respostas.

O ser humano não deve apenas trabalhar e conseguir o mínimo necessário para sobreviver, tais como, moradia, comida, saúde, transporte, sendo um dos nossos direitos também o acesso a cultura e ao lazer, pois é assim que nos tornamos pessoas sociais, pessoas mais humanizadas, onde conhecemos uns aos outros, transformando a realidade social de forma dinâmica e criativa. No momento atual, a sociedade civil e os nossos representantes, ou seja, os governos e políticos parecem não entender a importância da cultura de um povo, onde a prioridade de investimento deveria ser na população, principalmente a mais carente e excluída, aquela que nunca teve oportunidade de ver um espetáculo teatral ou musical, ou até mesmo visitar um museu ou uma exposição artística. Precisamos, sim! De "cestas básicas", mas também de cestas de “consumo de cultura” e aproveitar para “beber” arte, “comer” arte, mas parece que só fazemos questão de ter comida em nossas mesas, pois “Nem só de pão vive o homem...”(Dt 8:3) “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!”, “Você tem sede de que? Você tem fome de que?”

Esta obra será eternamente o símbolo da destruição que o Homem pode perpetrar, mas também de seu potencial para o entendimento e a convivência com o outro, pois conseguimos perceber o quanto uma guerra pode causar terror.

Da esquerda para a direita, vemos uma mãe com o filho morto nos braços, um soldado caído, que traz na mão esquerda um estigma de Cristo uma mulher esgotada e desorientada, uma figura feminina trazendo um candelabro, completamente incrédula ante a tragédia, e uma pessoa em chamas, que ergue os braços para o vazio, à guerra e à destruição, por mais que sejam simbólicos, onde expressados pelas figuras do touro, da flor, são figuras que no conjunto da obra nos dão a ideia da luta, de uma violência que aconteceu e ao mesmo tempo representam o recomeço, a esperança de pessoas inocente que foram massacradas pela ambição de outros, sendo uma violência sem igual.

As imagens desta tela vão além dos próprios fatos, quase profeticamente, futuros embates que, se traduzem em guerras, em áreas que chegam a atuar como cobaias para que novos armamentos sejam testados, principalmente os eficazes bombardeios, causando, a dissolução da existência , se resumindo a fragmentos, a transformações na anatomia dos seres retratados, de certa forma irreais, que ao mesmo tempo transmitem o absurdo ou a absoluta falta de sentido da realidade gerada pela guerra, transmite todo terror vivenciado pelas pessoas nessas guerras, restando somente clamar por um mundo renovado, pela paz e da tolerância.

A mulher, desde a origem das civilizações, ocupou um papel de subordinação e opressão, era tida como um mero objeto, solteira era posse de seu pai, ao casar-se passava a ser posse do marido, era totalmente submissa na sociedade, era educada somente para exercer o papel de dona de casa, mãe e esposa, ou seja, eram úteis apenas para cuidar dos filhos, executar tarefas domésticas e satisfazer os homens,eram pouco valorizadas,consideradas incapaz, precisavam da autorização do marido para que seus atos tivessem validade na sociedade civil. Era mãe, mas o pátrio poder lhe era conferido de forma subsidiária.Tudo teve início com a consolidação do sistema capitalista no século XIX, a I e II Guerras Mundiais, foram importantes, pois diante dessa situação veio a necessidade de enfrentar o mercado de trabalho, de evoluir e ocupar uma posição social, pois as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho, nessa época, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres.

No século XX, depois das grandes guerras mundiais, dos avanços científicos e tecnológicos, surge irrevogavelmente a possibilidade de outro espaço para a mulher, onde na década de 40, o feminismo dá seus primeiros passos, com isso começa a pensar na possibilidade de um futuro diferente, daquele que lhe reservaram culturalmente e historicamente. As mulheres vinham em um processo, lento e gradual de conquistas sociais, econômicas e jurídicas, mas é a partir de então que se intensificam as discussões e lutas pela superação da situação das mulheres, mesmo com estas conquistas algumas explorações continuaram a existir. Em 1.962, com a entrada em vigor do Estatuto da Mulher Casada, a mulher foi liberada do autoritarismo masculino, à partir de então, uma série de sucessivas leis, que culminou com a promulgação da Constituição Federal de 1.988, buscaram efetivar as conquistas que foram precedidas de grande luta pelas mulheres, formalizadas em um texto de lei, ainda que a Lei Máxima de um país, quando não efetivamente aplicada, não passe de meras palavras.

Os desafios globais do século XXI nos fazem meditar sobre as conquistas da mulher ao longo dos anos. Atualmente as estatísticas apontam que há mais mulheres do que homens no Brasil, onde ela exerce todas as funções que antes eram executadas exclusivamente pelos homens. Aos poucos vem conquistando seu espaço no mercado de trabalho. Com todo esse progresso de mudanças, tem ocupado posições de destaque na política, no campo militar e a frente das grandes pesquisas tecnológicas e científicas. Mostrando que elas vêm conseguindo emprego com mais facilidades e que seus rendimentos crescem a um ritmo mais acelerado que os homens. Mesmo assim com todas estas evoluções da mulher no mercado de trabalho, ela ainda não está numa condição de vantagem em relação aos homens, pois continua existindo preconceito e discriminação, principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres, mesmo nos tempos atuais, ainda há muita discriminação e preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade.

O atual presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, assinou a Lei Lili Ledbetter, de pagamento justo, fortalecendo as mulheres a contestar salários desiguais, mais mulheres comandam governos no mundo inteiro, mas existe muito ainda a ser conquistado, pois mulheres que ocupam posições de chefia é bem inferior em relação ao número de homens nessas posições.

Embora muitos estudos em comprovem os excelentes resultados das empresas que tem mulheres na frente tomando decisões, não se tratando da mulher passar a ocupar o lugar do homem, ou passar a exercer funções antes restritas a eles, mas sim de proporcionar uma mudança positiva, um equilíbrio, tendo em vista, a cooperação e o respeito mútuo.

Existem homens com a mentalidade atrasada que não participam das tarefas do lar, da própria educação dos filhos, e na maioria das vezes, acaba ficando a cargo da mulher, restando a dupla jornada

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