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ATPS DE PROJETO DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  27/2/2018  •  1.760 Palavras (8 Páginas)  •  382 Visualizações

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De acordo com o texto abordado, ciência é uma forma peculiar de produção de conhecimento objetivo. Considera-se termo científico tudo aquilo que é constatado com base em provas e em evidências. Segundo a concepção popular, a ciência não dá margem à subjetividade, ou seja, à “achismo”, tudo tem que ser alicerçado em provas, resgatando a clareza das ideias, para que o conhecimento seja apropriado e contribuam para transformação desejada. O conhecimento científico não pode jamais demostrar que algo é verdadeiro, embora possa demostrar que algo é falso. “Para ele, a história da ciência é uma sucessão de demonstrações de que aquilo que tínhamos certeza que era verdadeiro de fato era falso.” “É nesse sentido que ouvimos frequentemente frases como “a ciência demostra isso”, ou” cientistas verificaram que...”.

O autor faz referência aos teóricos: O filósofo Karl Poppers e Thomas Kuhn. Estes realizaram o exercício de superação da visão defendida pelo senso comum, onde Poper Apud Mattos (2011) acredita que a importância do conhecimento cientifico se dá quanto ao intuito de constatação das situações existentes na realidade, não tendo como parâmetro a busca incondicional pela verdade absoluta, mas buscando-se demostrar a veracidade e/ou não de um determinado fenômeno.

Mattos (2011) ao citar Thomas Kuhn argumenta que, para o autor a ciência é considerada, antes de tudo, uma prática social, pois a produção de conhecimento científico se faz em comunidades de cientistas que compartilham um paradigma específico. Mattos afirma ser recursiva na realidade a imagem da ciência ainda embasada no senso comum. Tal visão, segundo o autor baseia-se na tese que atribui à ciência a responsabilidade pelo desvelamento da realidade oculta, incumbindo ao conhecimento científico a descoberta das regularidades e situações existentes na realidade.

Afinal, aplicar as metodologias científicas parece algo muito especial, quase inalcançável. Às vezes, os métodos de pesquisas utilizados não conduzem com a realidade onde estão sendo aplicadas, ou pelo menos não seria o melhor para o tempo e o espaço onde estão sendo inseridos. Com efeito, a imagem da ciência ainda predominante no senso comum é a de uma prática capaz de revelar aspectos ocultos da realidade, inacessíveis aos mortais, a não ser através da prática científico.

6 - PROJETO DE PESQUISA

6.1 - TEMA: A VULNERABILIDADES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E AS POLITICAS PUBLICAS DE INTERVENÇÃO.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a adolescência vai dos dez aos 20 anos incompletos; entretanto, para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (Brasil, 1990), essa fase vai dos 12 aos 18.

Desse modo, não há consenso quanto à faixa etária que determina um grau de desenvolvimento completo para o desempenho das atividades referentes á infância e adolescência.

A adolescência é uma fase marcada por grandes descobertas e instabilidade emocional, período do qual é consubstanciada personalidade. Essa fase não pode ser reduzida a uma simples faixa etária, pois se trata da transformação para a vida adulta e, portanto, de fase de decisões biológicas, sociais e, principalmente psicológicas para toda a vida.

A definição sobre vulnerabilidade remete a ideia de fragilidade e de dependência, se conecta a situação de crianças e adolescentes, principalmente os de menor nível socioeconômico. Devido à fragilidade e dependência dos mais velhos, esse publico se torna muito submisso ao ambiente físico e social em que se encontra. Em determinadas situações, o estado de vulnerabilidade pode afetar a saúde, mesmo na ausência de doença, mas com o abalo do estado psicológico, social ou mental das crianças e adolescentes.

No Brasil, os índices de violação dos direitos das crianças e adolescentes apresentam-se elevados, mesmo que indiquem em um determinado momento alguma queda. As principais formas de transgressão dos direitos contra esse grupo são o abandono, o trabalho precoce a exploração sexual. Em adição, a adolescência é caracterizada por mudanças profundas na vida de um individuo. Essas diferenças físicas e psíquicas acabam por fazer com que os adolescentes se tornem mais vulneráveis ao consumo de bebidas alcoólicas e ao uso de drogas psicotrópicas.

De uma forma geral, as vulnerabilidades das crianças, adolescentes e de suas famílias se manifestam em violência cotidiana no contexto familiar e escolar. A falta de oferta de uma educação de qualidade, os baixos salários e o desemprego afetam também a trajetória de vida desses brasileiros.

O Governo brasileiro criou diversas medidas para proporcionar melhor assistência às crianças e aos adolescentes carentes. Entre as medidas adotadas encontra-se a elaboração do ECA, a criação dos Conselhos Tutelares e os programas assistencialistas, como o Bolsa Família e o Programa Saúde na Escola.

O ECA foi sancionado no Brasil em 13 de julho de 1990, pela Lei nº 8.069, a qual se baseia na proteção integral das crianças e adolescentes, garantindo-lhes o direito a proteção a vida e a saúde, mediante a politicas sociais publicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio, harmonioso e em condições dignas de existência. O ECA define as crianças e adolescentes como sujeitos de direito, sendo-lhes garantida a proteção integral dos mesmos.

O Programa Bolsa Família, instituído pelo Governo Federal, criado em 2003. O programa visa beneficiar a população mais vulnerável, transformar a sociedade e contribuir para a conquista da cidadania. O PBF é considerado de extrema importância no panorama das politicas sociais. São conhecidos seus impactos na redução da pobreza, a diminuição da desigualdade de renda, a maior frequência escolar e a garantia de que a criança beneficiaria não se submetam ao trabalho infantil.

Ainda com o objetivo de proteger a criança e o adolescente, o Governo brasileiro instituiu o Programa Saúde na Escola (PSE). O programa surgiu com uma politica Inter setorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação que tem a perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção e atenção) a suade das crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico. Acontece no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde com a participação das equipes de Saúde e Educação de forma integrada. O PSE prevê avaliações clínicas psicossociais, nutricionais e avaliações da suade bucal. Há também ações de promoção à saúde e prevenção de doenças, por meio da promoção da conscientização

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