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A Pratica do Planejamento Paticipativo

Por:   •  4/3/2018  •  1.923 Palavras (8 Páginas)  •  248 Visualizações

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Sobre a nova crise, fazendo referência à crise que ocorreu no Renascimento resultando em vários questionamento como o Por que a miséria? Por que a violência? São questionamento que expressam a questão social, diante desses questionamento o autor aponta o planejamento como contribuição a essas tentativas de respostas, três grandes linhas do planejamento: O gerenciamento da qualidade total, o planejamento estratégico e o planejamento participativo, para Gandin, as linhas de planejamento estão estreitamente envolvidas com três grandes questões, que são a qualidade, a missão e o poder, de forma que em cada uma dessas questões estão presentes as linhas de planejamento ,a contribuição do planejamento é fazer uma discussão sobre metodologias e sobre instrumentos: estuda e indica processos para se chegar aos resultados.

No entendimento do planejamento denominado o Gerenciamento da Qualidade Total este modelo apresenta um caráter conservador onde o foco é na produção e no produto, sua característica visa o lucro, busca a eficiência, mantêm esquemas hierárquicos bem definidos, o poder é paternalista, a participação é limitada os procedimentos são padronizados e não se discutem critérios, já o planejamento estratégico é ao contratario, em momento de crise, é importante rever os fins para os quais se está gastando energias, pensar na missão da empresa, já no O planejamento participativo, enquanto metodologia e o processo técnico, valoriza a questão da qualidade, da missão e da participação, esse modelo parte da premissa de que a realidade é injusta e que isto ocorre pela falta de participação em todos os níveis e aspectos da atividade humana, nesse sentido, a superação da crise passam pela participação de todos.

Planejamento e Administração: a busca dos meios no rumo dos fins.

Quando se fala em planejamento, surge o questionamento como fazer? e com que fazer? Para simplificar, vamos os restringir a dois níveis de planejamento: o operacional e o político.

O operacional dá ênfase a técnicas, instrumentos, limita-se ao curto prazo, são os meios de como fazer, já o político é mais abrangente, dá ênfase a criatividade e realiza-se no longo prazo, determina o objetivo a finalidade, como resolver um problema, o político é mais ideológico, busca firmar a missão da instituição.

Planejamento e realidade: No campo do planejamento pensar mais na realidade é promissor, faz com que as pessoas se inclinem para ações mais concretas, para política e estratégias mais consistentes.

O planejamento consiste exatamente no processo de explicar a realidade desejada e de construir (transformar). Diz como o grupo percebe a realidade global em seus problemas, desafios e esperanças (marco situacional) e a realidade existente tendo como rumo aquela realidade desejada expressa a utopia social, o “para que direção nos movemos” do grupo. Expõe as opções sobre o homem e sobre a sociedade e fundamenta essas opções em teoria. (Marco doutrinal). O planejamento é a inteligência que dá eficácia a esse processo.

O marco referencial: Marco referencial é a parte do plano em que uma instituição /grupo se compreende como integrante de uma realidade mais ampla, dá um direcionamento firme ao trabalho evitando perda de tempo.

- Marco Situacional: é a primeira aproximação da instituição que planeja à realidade, não necessita de uma abordagem científica, a realidade que se apresenta nesse contexto é a realidade global.

- Marco Doutrinal: é a instituição que assume uma proposta político – social e se fundamenta na doutrinal, portanto significa proposta baseada em teoria. É uma proposta global, com base teórica.

- Marco Operativo: a instituição firma o ideal de sua prática, dentro do seu campo de ação, com vistas a contribuir com a construção da sociedade com que se compromete, traduz o ideal de meio a instituição exemplo – a escola faz educação, a igreja faz religião – trabalha com que é próprio de campo de ação.

A questão do diagnóstico: Não há instituição que não tenha sentido em termos de eficiência e de eficácia, sem que se faça um diagnóstico, ou seja, um juízo sobre a realidade, a pratica. A preparação do diagnostico pode seguir vários caminhos, e utilizar técnicas e instrumentos diferenciado, desse modo apresentam –se dois caminhos básicos para preparação de um diagnóstico, o primeiro grande caminho é o que se aproxima da pesquisa-ação ou pesquisa participante, parte-se diretamente para um julgamento da prática com um roteiro de trabalho e com critérios de julgamento oriundo do marco operativo. O segundo grande caminho, mais necessário quanto maior for a instituição, é o que faz preceder o diagnóstico, um levantamento para descrever a realidade.

Explicitação das necessidades, a grande luz: Necessidade é a expressão de uma distância específica entre aquilo que existe e aquilo que se espera. Por um lado a realidade desejada e por outro a realidade existente, É a expressão de um resultado imediato que se transforma a realidade existente aproximando-a da realidade desejada, firmada no marco operativo (e doutrinal).

A programação É uma proposta de ação para diminuir a distância entre a realidade da instituição planejada, é proposta de ação para satisfazer as necessidades apresentadas pelo diagnostico. Programar é dizer o que se fará dentre o que é necessário.

A programação terá quatro dimensões: as ações concretas que chamamos de objetivos, as orientações que chamamos de práticas ou estratégias, as determinações gerais e as atividades permanentes, qualquer delas é para satisfazer as necessidades do diagnóstico, portanto a ação, o comportamento, a atitude, a sugestão de ação, a norma, têm como resultado imediato a satisfação da necessidade e têm como resultado mediato a construção do ideal traçado no marco operativo e doutrinal.

A avaliação no planejamento: Discutir avaliação e realiza-la constantemente, avaliar e sempre julgar a realidade para o que é imprescindível, comparar algumas situações, fato ou elemento da realidade, pode se dizer que o planejamento é um processo de avaliação ao que se junta a ação para mudar o que não esteja de acordo com o ideal.

Conclusão:

Ao fim desse resumo podemos analisar que o objetivo deste livro é construir ajudar a instituição,

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