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PLANEJAMENTO SOCIAL, INTERDISCIPLINARIDADE, PRÁTICA PROFISSIONAL E METODOLOGIA DO TRABALHO

Por:   •  2/10/2018  •  1.200 Palavras (5 Páginas)  •  419 Visualizações

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A prática social é composta por múltiplas ações-reflexões e pode ter como uma de suas estratégias de atuação o trabalho interdisciplinar, o qual visa à articulação de diferentes compreensões, faz-se imprescindível a interlocução de conhecimentos empíricos e teóricos dos profissionais envolvidos para uma construção do saber.

Ao tratarmos da centralidade sóciofamiliar na política de Assistência Social, a Norma Operacional Básica (NOB) 2005, estabelece eixos estruturantes e vale ressaltar que os núcleos familiares historicamente têm sido marcados por grandes transformações, existindo atualmente diferentes formas de ser família.

Essa centralidade presente no SUAS, traz em sua base, a concepção de que todas as outras necessidades e públicos da assistência social estão de alguma maneira, vinculados à família, quer seja no momento de utilização dos programas, projeto dos serviços da Assistência, quer seja, no início do ciclo que gera a necessidade do indivíduo vir a ser alvo da atenção da política.A família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. (NOB, 2005, p. 17).

A família determina no seu interior padrões, valores culturais, econômicos e sociais, que orientam a vida em sociedade, conduzindo seus membros a um processo de socialização, conforme cada sociedade e contexto histórico, a família se apresenta de modo heterogêneo e variável, refletindo e transmitindo as alterações sociais atuando sobre ela.

Ao reconhecer e proteger a centralidade como princípio, a Norma Operacional Básica (NOB) 2005, assinala o trabalho junto à família como possibilidade de ação irrestrita e não fragmentada, visto que, no geral os usuários dos programas, projetos e serviços da assistência social têm necessidades em diferentes áreas da vida social, bem como, nas diferentes faixas etárias atingindo, portanto, toda a família e não apenas um de seus membros.

O gestor social, deve sempre monitorar adequadamente os sujeitos para que os mesmos possam se sentir responsáveis por seu papel na construção da história, para isso deve-se possibilitar o acolhimento, a escuta e a territorialização.

O território vem sendo um elemento importante em diversas experiências, não apenas sob o ponto de vista do Estado, mas também da sociedade. Esta perspectiva fomenta também o debate sobre a inclusão social, a cidadania, a democratização das informações e a participação dos cidadãos na vida da cidade, pois o território, para além da dimensão física, implica as relações construídas pelos homens que nele vivem. (KOGA, 2002, P.24).

O trabalho com famílias, nas suas mais diversas configurações, compõe o cotidiano do trabalho dos profissionais que atuam nas expressões da questão social, inclusas nas áreas de intervenção, por isso, se faz necessário ampliar as produções teóricas direcionadas ao trabalho social com famílias, com vistas a construir um projeto de intervenção que direcionar um caminho a ser adotado durante o planejamento das ações propostas no referido projeto, visando desenvolver maior competência técnica, ética e política na direção do projeto ético político da profissão.

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CONCLUSÃO

Com base no que foi exposto neste trabalho acadêmico, precisamos ampliar nossa competência técnica e ética política para que possamos estabelecer intervenções eficazes nas políticas públicas, já que a política da Assistência Social possui um ordenamento que estabelece o trabalho social com famílias, bem como o desenvolvimento do protagonismo familiar e um trabalho interdisciplinar que atenda às demandas constantes nos espaços dos sujeitos em situação de vulnerabilidade social.

Por isso, entendemos que o planejamento social deixa de ser instrumento técnico e passa a ser o processo de adoção das decisões se embasando de subsídios necessários para as situações futuras.

Portanto, a gestão social para ser efetivada, necessita desenvolver ações descentralizadas e participativas objetivando a transparência e os resultados que estejam relacionados com a eficácia, eficiência e efetividade imbuída no planejamento social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituição/Constitui%C3%A7ao.htm.Acesso em: 10 de abril de 2012.

BATISTA, Mirian Veras. Planejamento Social, Intencionalidade e Instrumentação. São Paulo: Editora Veras, 2007.

NOB. Norma Operacional Básica da Assistência Social. 2005.

KOGA, Dirce. Cidades entre territórios de vida e territórios vividos. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n.º 72, 2002.

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