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Planejamento Estratégico na Prática

Por:   •  21/3/2018  •  3.154 Palavras (13 Páginas)  •  267 Visualizações

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Tambem deve desejar entender como sua empresa é afetada pelas altas e baixas da economia e como se “blindar” contra esses eventos, quais mecanismos aplicar para controlar os períodos de queda, ou, como tambem chamamos "vacas magras".

Adiciono a minha lista de problemas, as pessoas não sabem quais metas perseguirem, nem tão pouco a interação entre elas para a empresa trabalhar num único sentido, então a esse fenômeno eu chamo de todos na mesma empresa mas em direções opostas.

Sua procura é para que os resultados sejam constantes e as entregas desses sejam com ritmo e cadência, sem aquela correria no último trimestre, último mes ou pior, “a última semana”, para "bater as metas". Que essa construção seja progressiva durante a jornada e não um fardo diário a ser carregado.

Vamos conversar um pouco sobre problemas e oportunidades que deve estar enfrentando, pois creio que como eu, provavelmente encontrará ou se encontra nas seguintes situações:

A empresa está tão ruim, tão desorganizada que voce nem sabe por onde começar, ou o pior, nem sabe qual o problema é mais sério. As equipes não se conversam e quando o fazem é para trocar acusações, ficando muitas vezes num fogo cruzado dentro da mesma empresa.

Tambem está enfrentando uma queda contínua dos resultados, o que está sufocando o caixa da empresa, necessitando aporte contínuos de empréstimos, atrasos nos pagamentos a fornecedores e problemas com bancos, isso se não estiver pagando títulos em atraso e os credores batendo todos os dias a sua porta.

Mas entendo que a equipe comercial está forçando para descontos cada vez maiores e deixando as vendas para a ultima semana do mês, o que gera uma concentração e acúmulo bastante significativo no volume de operações na ultima semana, tanto na expedição, faturamento e no departamento financeiro da empresa, se voce está com concentração de 2/3 do faturamento na segunda quinzena e segundo a minha experiência, voce deve estar entre os 70% das empresas que acompanhei durante a minha jornada professional.

Não está entendendo onde estão os resultados da empresa, quais são os produtos que geram e os que perdem dinheiro, a gestão de custos está totalmente descontrolada, sente o dinheiro ir pelo "ralo" e nem sabe por onde iniciar a análise, nem sabe quais os itens que são verdadeiramente relevantes, muito menos quais os fornecedores mais importantes, ou os clientes que têm o maior resultado.

Calma, depois de passar por diversas empresas com esses problemas (e algumas muito mais sérias que essas descritas acima), verifiquei que a situação oscilava: melhorava e piorava e depois melhorava sem muito entendermos o que estava ocorrendo, comemoravam e choravam sem nem mesmo entender muito o porque daquilo, apenas reagindo ao dia-a-dia das operações, o chamado turbilhão do dia-a-dia.

Comecei a observar a gestão estratégica, e percebi a forma como estava sendo conduzida, e o que percebi? Nínguem estava cuidando da estratégia da empresa, simplesmente permitindo que esse turbilhão do cotidiano tomasse conta da agenda dos líderes, era quem mais conseguia (e consegue) se concentrar apenas no dia (curto prazo) e não no futuro (longo prazo). As empresas estavam (e estão) a mercê de uma estratégia inexistente e uma execução voltada para o que aparecesse no dia-a-dia, é aquilo que chamamos de "matar um leão por dia". E aquele cruel sentimento de chegar ao final do dia com a sensação de nada realizado, isso mesmo, ausência de algo que tenha sido efetivamente relevante, demonstrando que nada foi feito para criar o caminho a frente, mas sim de tampar os buracos deixados para tras, causando uma frustração empresarial e pessoal.

A teoria é muito importante e interessante, entretanto, caso eu não consiga aplicar, do que adianta? Como posso gerar resultado? Como poderei auxiliar e resolver esses problemas se não puder gerar algo que melhore a performance das empresas? Como tornar esse conhecimento em algo que realmente auxilie na construção do sucesso e perenidade para as empresas? Como desenvolver planos de crescimento vigorosos e audaciosos?

Meus clientes e as empresa que trabalhei passavam por um processo que hoje intitulo de trimestre do planejamento. Muitas empresa acabam por continuar nesse mundo, compreendido entre os meses de outubro a dezembro. Era uma maravilha, todos focados em pensar no próximo ano, era orçamento, era redefinição da missão, visão, uma fase realmente deliciosa de pensamento. E

Entretanto, iniciava o próximo ano e aquilo esfriava, a análise basicamente ficava na revisão do orçamento da empresa, comparando o que se realizou com o que estava programado, meramente revisão financeira, enquanto a estratégia, coitadinha, ficava para ser lembrada no mês de outubro em diante, no melhor dos casos, em setembro. A esse fenômeno chamo de Estratégia da gaveta, pois é lá onde o Planejamento Estratégico fica “fechado a 7 chaves”.

Gosto de comparar o Planejamento Estratégico com uma rodovia, e acompanhe comigo esse importante raciocínio, sabemos onde estamos (local de origem – onde estamos) e onde queremos chegar (destinho – chegada), vamos com certeza analisar a previsão do tempo (ambiente), sabemos como iremos (meio de locomoção) e temos uma estimativa de tempo (indicador), até aí tudo certo, mas voce não saberá se haverá acidentes ou onde estarão os buracos, mas se sabe onde quer chegar, voce realizará os ajustes conforme necessário

no percurso.

E é por esse método que vamos conduzir os nossos trabalhos, juntos. Determinar com clareza onde estamos, qual o nosso ambiente de Mercado, quais as oportunidades que vamos abraçar, onde queremos chegar, quais amaeças iremos encontrar, como iremos até lá, como poderemos medir se a direção é certa, e com frequencia voltar ao início para verificar se nada passou sem análise.

Dica do Autor: o planejamento estratégico não é uma peça estática, está sempre em constante evolução, passa por constantes avaliações, reavaliações e alterações, pois assim são os mercados, agressivos, rápidos, concorrentes cada vez mais antenados nas mudanças e um mercado global.

Não começamos por Finanças, Custos, Controladoria, Contabilidade, Vendas ou qualquer outro departamento. Começamos pelo Planejamento Estratégico, pois é onde entenderemos as prioridades do nosso trabalho. Se quiser algo muito bem conduzido, precisamos entender isso de forma muito clara, e mais um importante detalhe, precisamos antes entender para onde vamos, que é mais importante de como

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