A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

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Hoje em dia o processo da historia do homem é considerado um fato. È impossível deixar de perceber a miscigenação do povo brasileiro.

Com isso é inevitável o enfrentamento dos indivíduos ou grupos com preconceitos, diversidade e outras reações, no processo de desenvolvimento da humanidade.

As diferenças e os preconceitos surgirão durante a formação de uma hierarquia de classes que logo no inicio de nossa história evidencia-se a distancia e o prestigio social entre colonizadores. Contribuindo para um cenário de dificuldades para as etnias, que passaram a fazer parte de seu cotidiano circunstâncias como preconceito, difamação, evidenciando a sua difícil inclusão social.

Há, contudo, um elemento fundamental para esse povo tão sofrido, vindo de uma nação cheia de contrastes. Elemento este que mantém essa gente na expectativa de um futuro melhor, indispensável para tornar nosso país economicamente viável e trazer perspectivas a essa gente sofrida, que aliada á força de vontade pode fazer uma nova historia. Mais até essa realidade chegar a nossa dignidade enquanto pessoas e a nossa herança cultural, é com parte infinita da diversidade que constitui a riqueza do ser humano.

Como classificar, uns em relação aos outros, os povos indígenas que variavam desde altas civilizações até hordas pré-agrícolas e que reagiram à conquista segundo o grau de desenvolvimento que haviam alcançado? Como situar em relação àqueles povos e aos europeus, os africanos desgarrados de grupos em distintos graus de desenvolvimento para serem transladados à América como mão-de-obra escrava? Como classificar os europeus que regeram a conquista [...].(Darcy Ribeiro 1972, p.02)

Como vimos Darcy mostra um discurso aonde nos leva entender a direção que estamos caminhando, que destinos podem ter e principalmente que não somos iguais, que a historia não só nos explica e sim causa desenvolvimento desigual na sociedade.

È oportuno lembrar que cor (Branca) é o reconhecimento de que a etnia é como um vai-e-vem de valores, provas vivenciadas e identificadas, já a etnia é uma espécie, entidade que faz aparecer no individuo diversas reações, a desigualdade humana, (grifo meu)

Com o decorrer dos anos, uma serie de atos oficiais foram sendo promulgados. Dentre eles a inclusão, o respeito e a solidariedade a uma população etnia, escravizada e que estava a favorecer os senhores das riquezas e esses tinham a intenção de excluí-los e marginalizá-los, afastando essa gente do direito a terra, á condições dignas de moradias.

Como o avanço das políticas publica para as comunidades ainda existentes do quilombo, o Decreto n. 4.887/2003 que Regulamenta o procedimento para a identificação, reconhecimento, delimitação e titulação das terras ocupadas pelas comunidades dos quilombos de que trata o Artigo 68 do ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Onde esse decreto da ênfase á cultura, á memória, á historia e á territorialidade, que é uma inovação no Brasil o reconhecimento Étnico, buscando acreditar na possibilidade de viver, respeitando os costumes do passado e os valores ancestrais. Os direitos humanos permitem a livre criação de mecanismos de expressão que venha assegura a plena participação dos povos na cultura, seus direitos e reconhecimentos de manifestações.

Dessa forma, não se pode tirar de um grupo ou individuo suas crenças e costumes, no primeiro contanto dessa diversidade pode causar estranhamento mais nunca uma reação etnocêntrica. Afirmado uma realidade dos grupos sociais existentes e estão ligados entre si, considerando essa relação fundamental para acreditar que o homem só interage com o meio quando deixa de se isolar e percebe o outro como ser humano. Pois a diversidade é uma condição importante para a existência humana.

A região oeste da Bahia é uma das que mais crescem economicamente em função da exploração do agronegócio, agropecuária e agroindustrial. Desta forma a cidade de Barreiras, localizada no Oeste da Bahia, recebe grande número de pessoas em busca de trabalho e melhorias de vida, com isso a sociedade se forma de indivíduo e grupo com sua diversidade cultural e desigualdade, a exemplo dos nordestinos e sulistas (Pessoas que viam principalmente da região sul) trazendo seus costumes e conhecimentos, passando a “colonizar” e modernizar áreas de campo e cerrados e outros trazendo somente a esperança de um futuro promissor, desencadeando uma batalha entre banqueiros, imobiliários, empresários rurais, prestadores de serviços, sem falar nas relações patrões e classes subalternas.

Barreiras hoje mostra uma separação de classe visivelmente, uma elite enriquecida e pessoas que vivem na baixa linha de pobreza, bairros com separação pelo poder econômico, onde só marram ricos e outros só pobre que se topam somente nos centro da cidade durante eventos comemorativos.

A cidade hoje mostra em alguns bairros, a degradação da qualidade de vida, desemprego e exclusão social de seus moradores, que vieram iludidos pela propagação de cidade dos serviços, dos empregos e das oportunidades. Devido ao grande números de industrias existentes, e se deparam com a dura realidade.

A impressão a que se da, é falta de políticas publicas para combater essa realidade em Barreiras. Onde a educação deveria ser considerada a principal conquista da liberdade e da igualdade de oportunidade a todo individuo, independente de sexo, etnia ou classe social. Mas é percebida a diferença entre a qualidade do ensino público e privado, se essas mudanças acontecer derrotaremos a desigualdade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em primeiro lugar, este trabalho foi o primeiro pequeno passo no meu processo continuo de crescimento como acadêmico. Teve como objetivo o estudo do individuo e dos grupos, na busca do reconhecimento dos valores e os enfrentamentos da diversidade, do preconceito na sociedade capitalista, analisando o processo de histórico a partir do quilombo. Mostrando o enfrentamento das etnias na sociedade, desigualdade e a diversidade na região oeste,este tendo ponto central a cidade de Barreiras-BA.

Referências Bibliograficas

MARTINS,