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A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL PARA O CENTRO DE REFERÊNCIA DA MULHER

Por:   •  15/3/2018  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  480 Visualizações

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2- Mulheres Aparadas pela Lei

A lei 11.340 de agosto de 2006 criou mecanismos visando coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei Maria da Penha). Assegura em seu art.2º oportunidades e facilidade para viver sem violência, preservar a saúde física e mental, o seu aperfeiçoamento intelectual e social, independente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião.

Incumbe à família, a sociedade e ao poder público criar condições necessárias para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

No aspecto das relações pessoais, a educação em direitos humanos proporciona o desenvolvimento de atitudes tais como: saber ouvir o outro, aprender a respeitar as discussões, comprometimento com as mudanças, bom senso, exercício de tolerância, respeito ao saber do outro, rejeição às formas de discriminação, desenvolvimento de mecanismos de reconhecimento de si e do outro como pessoa e cidadão, diante de processos e práticas violadoras dos direitos.

Podemos observar, então, que a educação em direitos humanos proporciona a criança, ao jovem e conseqüentemente ao adulto futuro, posicionar-se como um ser comprometido com melhor convivência, mais justiça, transformando-os em atores principais do desenvolvimento pessoal, social vivendo de forma a coibir, naturalmente a violência. (Fonte: Lei 11.340/2006 A Educação em Direitos Humanos Zenaide, M. de Nazaré)

2.1- Paulo Afonso inaugura Centro de Referência da Mulher

Atender mulheres nas áreas jurídica, psicológica e social em situação de violência; é com esse objetivo, foi inaugurou o Centro de Referência à Mulher Eudócia Antunes de Assis.

O Centro conta na sua estrutura com salão para recepção, tele-atendimento, coordenação, brinquedoteca, Centro Digital de Cidadania, salas para atendimento psicológico, social e jurídico, três banheiros, copa, almoxarifado, garagem e oferece às mulheres uma equipe especializada, composta por advogada, psicóloga, assistente social e pedagogas.

2.2- Quem foi Eudócia Entunes

Em 02 de julho de 1960, passou a pertencer ao quadro efetivo de servidores da Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Admitida como zeladora, no Colégio Paulo Afonso – COLEPA, D. Eudócia assumiu esta atividade durante 28 anos; sendo, posteriormente, promovida para Auxiliar de Escritório.

Nessas atividades administrativas atuou muito como auxiliar de disciplina e conquistou nesses anos todos um especial carinho dos alunos, professores, diretores e funcionários do COLEPA.

Avó de 12 netos, bisavó de 30 bisnetos e tetravô de dois trinetos, D. Eudócia sempre foi uma figura muito querida, tanto no seio familiar como no ambiente de trabalho. Ainda hoje é lembrada com muito carinho por colegas de trabalho, professores e alunos; pela sabedoria, competência e amabilidade. Faleceu em Paulo Afonso – BA, no dia 04 de julho de 2008. Fonte (http://folhasertaneja.com.br/).

2.3- Outra mulheres homenageadas pelo Centro de Referência

Alzira Correia de Araújo, Amanda Morais Barreto, Berenice Emetério de Brito, Irene Ferreira Mendes, Lindinalva Cabral dos Santos, Lindinalva Oliveira de Andrade, Luzia Ferreira Feitosa, Luzia Maria Fernandes Leal, Maria Laudice Fortes Souza, Maria Lúcia Cordeiro de Carvalho, Maria do Socorro Magalhães Lima, Maria do Socorro Moreira, Maria Olindina da Silva, Maria Rodrigues Pionório Freire, Terezinha Ramos Reinaldo, Vera Lúcia Gouveia de Carvalho Costa. Fonte (http://folhasertaneja.com.br/).

2.4- Paulo Afonso adere ao Pacto pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher

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Na lista de prioridades das ações estão aplicabilidade da Lei Maria da Penha; ampliação e fortalecimento da Rede de Serviços para Mulheres em Situação de Violência; segurança cidadã e acesso à Justiça para as mulheres; garantia dos direitos sexuais e garantia de iniciativas que promovam a autonomia das mulheres.

O propósito é minimizar o número de ocorrências da violência contra a mulher, no período entre 2014 e 2017. De acordo com o Mapa da Violência 2012, do Ministério da Justiça, a Bahia está na 6ª posição do ranking nacional de homicídios femininos praticados no âmbito doméstico e familiar.

No desenvolvimento de políticas destinadas ao setor, com a existência do Centro de Referência da Mulher (CRM) Eudócia Antunes de Assis, além de Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Conselho dos Direitos da Mulher e forte presença do movimento de mulheres da cidade.

2.5- SEDES realiza curso de capacitação Seguindo em Frente com o Saber de Mulher

O evento está sendo realizado em vários municípios baianos pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social-SEDES em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, dentro do programa Seguindo Em Frente Com O Saber De Mulher.

Em Paulo Afonso, o curso já foi ministrado para profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e desta vez está sendo direcionado à Rede de Atendimento às Mulheres. A realização é da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, em parceria com a ONG AGENDHA e outras instituições integrantes da RAM.

Participaram da abertura: a presidente da AGENDHA, Edivalda Aroucha; a administradora do BTN, Francisca Jorlânia; a coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Hannah Natássia; a coordenadora do Programa Educação Inclusiva, Márcia Oliveira, além de representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, DEAM, Polícia Civil, 20º Batalhão, CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, Casa de Passagem, Centro de Referência da Mulher, secretarias Municipais de Educação e de Desenvolvimento Social, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e outras Instituições que trabalham pela vida sem violência. Fonte (www.pauloafonso.ba.gov.br)

2.6- Mentiras relacionadas à violência contra a mulher.

Não é verdade...

• que mulher gosta de apanhar;

• que algumas mulheres

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