O ASSISTENTE SOCIAL DENTRO DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS
Por: Juliana2017 • 13/4/2018 • 3.382 Palavras (14 Páginas) • 685 Visualizações
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Silva (1995) afirma que desde o ano da criação das primeiras escolas de Serviço Social até 1945, são definidos três eixos para a formação profissional do assistente social são eles: formação científica, formação técnica e a formação moral e doutrinária.
A expansão da economia norte-americana na América Latina resultou na adoção do Brasil pelo desenvolvimentismo que monopolizava a economia e a política, havendo influência norte-americana também no Serviço Social.
No decorrer das décadas de 50 e 60, o assistente social é preparado como mão-de-obra capaz de colocar em prática os programas sociais, com grande importância na realização do modelo desenvolvimentista assumido pelo país. Em meados da década de 60, na América Latina nota-se a ineficácia da proposta desenvolvimentista nasce a proposta de transformação da sociedade, onde são questionados a metodologia, os objetivos e os conteúdos necessários para a formação profissional, como resultado, muitas escolas em crise ideológica. Surge assim, o movimento de reconceituação, cujo objetivo da ação profissional do Serviço Social seriam os problemas estruturais da sociedade, não apenas relacionados aos problemas individuais, grupais e comunitário. (Silva 1995)
Diante do clima repressivo e autoritário, fruto das mudanças políticas da década de 60, os Assistentes Sociais refugiam-se, cada vez mais, em uma discussão dos elementos que supostamente conferem um perfil peculiar à profissão: objeto, objetivos, métodos e procedimentos de intervenção, enfatizando a metodologia profissional. A tecnificação eufemiza o paternalismo autoritário presente na profissional e desenvolve métodos de imposição mais sutis que preconizam a ação 'participação' do 'cliente' nas decisões que lhe dizem respeito. (IAMAMOTO, 2004, p. 33)
Surge com o movimento de reconceituação a construção de uma teoria e de uma prática, compromisso com a realidade latino-americana, ação profissional, posição ideológica engajada na luta com a classe oprimida e explorada. As conquistas do movimento de reconceituação foram a interação profissional continental que respondessem as problemáticas comuns da América Latina sem as tutelas confessionais ou imperialistas, críticas ao modelo tradicional e inauguração do pluralismo profissional. (Iamamoto, 2004).
O profissional do Serviço Social busca no final da década de 70 e início da década de 80, novas práticas para atender camadas populares. Iniciam-se novas discussões em relação à formação profissional, currículo e a questão metodológica (Iamamoto, 2004). Com a Constituição Federal de 1988, inicia-se um novo tempo em que a sociedade civil avança em busca da legitimação dos seus direitos e o assistente social deixa de ser um agente da caridade e caminha em direção à execução das políticas públicas, atuando no desenvolvimento de práticas auxiliares como pesquisa, aconselhamentos, esclarecendo aos seus usuários os seus direitos e deveres.
O Brasil, como vimos, desde a independência é regido por Constituições que ao longo da história refletiram as diferentes dimensões e o conceito dos direitos humanos.
A Constituição Federal de 1988 é um marco! Segundo Piovesan, é um marco simbólico que reinventa a nossa cidadania, é o marco da transição democrática e da nacionalização dos direitos humanos no país.
Trata-se de uma pesquisa social[1]. As fontes primárias escritas foram localizadas no Centro de Atenção Psicossocial, mediante busca no seguinte livro “Renovação e conservadorismo no Serviço Social elaborado por Marilda V. Iamamoto, – ensaios críticos. (5. ed. São Paulo. Cortez. 2000).Também foi utilizado como fonte primária a pesquisa dentro da instituição.
Os instrumentos utilizados foram pesquisas e entrevistas com os funcionários da instituição, que facilitaram a ordenação cronológica e temática dos documentos. Os procedimentos de análise consistiram na comparação do teor de textos e documentos, bem como na contextualização das informações.
O CAPS surgiu na cidade de Tucuruí, estado do Pará no ano de 1996 no bairro da COHAB, onde permaneceu por 1 ano e em 1997 mudou -se para o seu atual lugar, na época não achavam necessário o trabalho de um assistente social, mais teve sempre uma pessoa responsável a fazer o papel do assistente social.
O assistente social acompanha e encaminha os usuários ao INSS para receber sua aposentadoria benefícios.
Faz também o acompanhamento aos usuários a tratamento de saúde. Acompanha os usuários no fórum para que seja resolvido pendências financeiras, também a delegacia em casos de mal comportamentos e denuncias contra os usuários,por comerciantes ou por terceiros.
O assistente social entrou no CAPS a parti de 1999 como visitador social e exerce esse papel até hoje, a atual assistente social que esta na instituição é formada em Serviço Social e é também a diretora.
Atualmente é feita uma triagem com 5 pacientes por dia, é também feito a entrega de medicamentos de 20 a 25 pessoas por dia, os médicos atendem de 10-15 pessoas, é feito o atendimento psicológico por dia 15 e cada paciente tem direito a 5 sessões com a psicóloga.nos dias de 4ª feira acontecem a terapia comunitária que é aberto a toda população, nas 3ª feira renascimento 10-15 pessoas.
Já foram atendidos no CAPS desde 1996 até o dia 24 de fevereiro 2011. Isso em todo atendimento, incluindo atendimento de refeição diária, atendimento medico.existe ainda o arquivo morto que está 30% desse numero total de 5.827.
O profissional de serviço social dentro da instituição é muito importante e indispensável dentro da mesma pois qualquer pessoa não pode fazer o trabalho do assistente social.
É importante sair da redoma de vidro que aprisiona os assistentes sociais numa visão de dentro e para dentro do Serviço Social, como precondição para que possa captar as novas mediações e requalificar o fazer profissional, identificando suas particularidades e descobrir alternativas de ação (IAMAMOTO, 2001)
O trabalho do assistente social nas equipes profissionais de saúde mental não é novidade.
Segundo Soares (2006), as primeiras intervenções do chamado Serviço Social Psiquiátrico surgiram nos EUA, aproximadamente por volta de 1905, mesmo antes do reconhecimento da profissão na sociedade. O trabalho dos assistentes sociais “psiquiátricos” se baseava no modelo denominado “after-care”, o qual é destinado a preparar os pacientes psiquiátricos
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