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A IMPORTÂNCIA DE GRUPOS TERAPÊUTICOS NA ESF - ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA PARA IDOSOS MEDIANTE APOIO DO NASF - NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

Por:   •  21/3/2018  •  2.711 Palavras (11 Páginas)  •  331 Visualizações

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Destarte, o interesse por esse tema: A importância de grupos terapêuticos na ESF- Estratégia de Saúde da Família para idosos mediante apoio do NASF- Núcleo de Apoio à Saúde da Família emergiu a partir de uma prática profissional como psicóloga de um NASF- Núcleo de Apoio à Saúde da Família juntamente com uma ESF- Estratégia de Saúde da Família em um grupo terapêutico direcionado para idosos denominado: “Sessenta Mais”.

3 HIPÓTESE

Assim acreditamos que os grupos terapêuticos para idosos realizados nas ESF- Estratégia de Saúde da Família sob o apoio do NASF- Núcleo de Apoio à Saúde da Família se mostrará como uma das formas de cuidado para a pessoa idosa.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Enfatizar a importância de grupos terapêuticos na ESF- Estratégia de Saúde da Família para idosos mediante apoio do NASF- Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Descrever o papel da ESF- Estratégia Saúde da Família e NASF- Núcleo de Apoio à Saúde da Família na Atenção Básica;

- Relatar a importância da interdisciplinaridade na Atenção Básica;

- Relatar a importância dos grupos terapêuticos nas ESF- Estratégia de Saúde da Família.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Durante realização de levantamento bibliográfico não identificamos nas buscas escritos que apresentassem identificações ao nosso projeto de pesquisa. Mas teóricos que se assemelham em suas ideias, pois contribuirão para embasamento do tema. Assim apresentaremos alguns teóricos que servirão de base para fundamentação do tema.

Maffacciolli (2011) em seu artigo “Os grupos na atenção básica de saúde de Porto Alegre: Usos e modos de intervenção terapêutica”. Apresenta um estudo em que se propõe a pesquisar a utilização ou não de grupos nas unidades básicas de Porto Alegre e a relevância terapêutica desse, através de entrevistas com 116 profissionais de 124 serviços de saúde; dos quais 94 desenvolviam a prática de grupo nas unidades.

A autora concluiu em seus estudos que, a prática era desenvolvida de forma multidisciplinar, mas havia o desconhecimento teórico da prática, apesar de alguns profissionais relatarem experiência anterior com esse tipo de prática, como também a forma como a prática estava sendo empregada no serviço; ou seja, apenas para aglomerar pessoas em detrimento da elevada demanda. Tendo concluído que, o grupo se mostra como uma modalidade terapêutica, que objetiva a promoção e educação em contextos que possibilitam a interdisciplinaridade entre saberes técnicos e populares.

Como também alarga a integralidade na assistência, melhorando o vínculo entre profissionais e usuários. Assim, percebe os grupos como ferramentas para esclarecimento de informações acerca de doenças, troca de saberes e experiências. E enfatiza também a necessidade de planejamento dessa ação, pois através desse denotará o ajuste no processo de trabalho de maneira interdisciplinar ou multidisciplinar.

Assim, depreendemos o quanto se faz necessário a realização de atendimento em grupo na Atenção Básica através das ESF- Estratégia de Saúde da Família, não como uma forma de apenas aglomerar pessoas para dar conta da elevada demanda na unidade, mas como forma de proporcionar cuidado a saúde coletiva de forma sistêmica e interdisciplinar, onde esses participam de forma ativa através da formação de vínculo que estabelece com a equipe multiprofissional, percebida como parceira para o resgate da potencialidade.

Nesse momento se faz necessário apresentar a definição de grupos terapêuticos à luz da Gestalterapia, que é uma abordagem gestáltica, que se baseia nos princípios de: Humanismo, Existencialismo e a Fenomenologia. Nessa a pessoa é percebida como um ser livre detentor de possibilidades e potencialidades, que devem ser estimuladas e valorizadas durante o processo terapêutico.

Para isso apresentamos Cardoso (2009) que em seu artigo: “Grupos terapêuticos se configuram numa modalidade de assistência clínica de grande valia no trabalho com população atendida”, a qual relata a experiência dessa abordagem numa comunidade desenvolvida num PSF- Programa Saúde da Família com usuários diabéticos e hipertensos. Assim, define grupos terapêuticos como uma atividade grupal onde as pessoas são estimuladas a dialogar de forma livre sua experiência em relação a determinado tema, com objetivo de alargarem sua conscientização e resgatarem suas responsabilidades em relação a sua vida como num todo.

No tocante aos temas esses são previamente definidos e esgotados a cada encontro, o tempo de trabalho é programado, se propõe trabalhar a vivência das pessoas, a partir do que são emergentes, focando o aspecto emocional, as crenças e também tem proposta pedagógica. É um espaço proporcionado para pessoas que de forma coletiva busquem seu autoconhecimento. Acrescenta a referida autora que os grupos terapêuticos demonstra relevada importância, pois se mostra como uma alternativa de atender as demandas do público-alvo.

Como também se mostra como local onde as pessoas possam trocar e dialogar acerca de suas vivências e aprender como se autocuidar. Compartilhando dessa ideia, o Caderno da Atenção Básica - Saúde Mental enfatiza que o processo de grupo proporciona uma especial troca de experiências e transferências subjetivas que em um atendimento individual não existiria (BRASIL, 2013). Sendo mister destacar que percebemos no atendimento em grupo, os usuários se distanciam da passividade que é estimulada no modelo biomédico. Nesse tipo de atendimento se promove a saúde através da promoção, prevenção e reabilitação.

De acordo com o Manual de Direito Sanitário com enfoque na Vigilância em Saúde a saúde para ser respeitada no Brasil a Constituição Federal previu inúmeros mecanismos de proteção, dentre eles aponta que é dever do Estado a proteção do direito á saúde. Dessa forma, criou leis direcionadas especificamente para garantia do direito á saúde. Assim para o alcance da promoção, proteção e a recuperação da saúde, foi criado pela Constituição Federal e desenvolvido pelo direito sanitário, um sistema centralizado na organização das ações e dos serviços públicos de saúde para serem prestados pelo Estado denominado SUS- Sistema Único de Saúde. (BRASIL, 2006)

A esse respeito

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