Vivencia de contação de historia
Por: Rodrigo.Claudino • 19/4/2018 • 2.243 Palavras (9 Páginas) • 442 Visualizações
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mentiroso foram primeiramente publicadas em folhetins (ou seja, em capítulos num jornal), no periódico romanoGiornale per i Bambini (ou Jornal das Crianças). Durante todas as aventuras, Pinóquio desobedece ao pai, não dá ouvido a seus conselheiros, foge da escola e do trabalho, junta-se a más companhias e é cheio de péssimos modos. Mete-se em enrascadas durante todo o percurso. Esse foi um jeito de o escritor passar ensinamentos sobre o certo e o errado para os jovens leitores de sua época.
Antes mesmo de nascer, Pinóquio já é malcriado e chuta o nariz de Gepeto. Logo nos primeiros capítulos, o boneco dá uma martelada no Grilo Falante, uma espécie de conselheiro do personagem. Ele vende a cartilha da escola, que Gepeto comprou após trocar seu único casaco por algumas moedas para assistir a um teatro de marionetes. Com o amigo Pavio, vai parar no País dos Brinquedos, onde os meninos não estudam, só brincam, mas viram burros depois de alguns meses. Essas são só algumas das travessuras do boneco.
A Fada Azul, outra conselheira do boneco que surge sempre em momentos difíceis, explica a Pinóquio que existem dois tipos de mentira: a de pernas curtas, que é sempre desvendada, e a de nariz comprido. Ou seja, a fada dá o recado de que não adianta enganar os outros, pois, de um jeito ou de outro, as mentiras serão descobertas. O nariz de Pinóquio sempre cresce quando ele mente.
3 VIVENCIANDO A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
Em uma manhã de sábado reunimos toda a equipe na casa de uma participante do grupo para realizarmos o seguinte trabalho, tivemos participações de voluntários como filhos de familiares, vizinhos e até amigos para colaboração da contação de história. As crianças que participaram cujo os nomes são Elaine Carolina 4 anos, Vitoria 3 anos, Alice 5 anos e Maria Eduarda 5 anos. Sentamos ao chão as crianças em círculo próximas de todas nós, que contaríamos a história do livro Pinóquio uma literatura infantil clássica que nossa colega de trabalho escolheu para desenvolver o portfólio individual. Começamos com uma das integrantes do grupo mostrando a capa relatando a vida do autor Carlo Collodi; também mostramos uma imagem dele e deixamos expostos para as crianças tocar, cheirar e observar o livro, vendo as figuras e contando quem foi o responsável pelas ilustrações.
Pedimos que todas as crianças sentassem e se comportassem para ouvir a historinha infantil e deixar as dúvidas para o final, levamos alguns fantoches para instigar a imaginação delas e dá vida aos personagens. No entanto começamos a contar a história para as meninas que durou por volta de 7 minutos, houve algumas perguntas no decorrer da contação, mas pedimos que prestassem atenção e lembramos que as dúvidas ficarão para depois. Podemos perceber as características diferentes que cada criança possuía, algumas quietas, prestativas e calmas e enquanto as outras mais curiosas, falantes e enérgicas. Após o momento da contação deixamos elas expor opiniões, tiramos duvidas e fizemos umas breves perguntas como, “Qual foi o aprendizado obtido com a história”, “O que acharam da história”, e “Qual personagem elas mais gostaram”, responderam que não podem mentir nem pra mamãe e nem pro papai, por que se mentir o nariz o cresce, também falaram que gostaram muito da história e o personagem que mais chamou atenção foi o boneco Pinóquio que criou vida e fada com seus poderes.
Contar histórias aos pequenos é um investimento para sua imaginação, as crianças estruturam seu mundo interior a partir das suas relações vindas do ambiente externo, as histórias ocupam uma função de relevo no desenvolvimento infantil através das atividades lúdicas como são os contos infantis, a criança observará mais facilmente os valores desejados de que através de ordens diretas as atividades desenvolvidas podem ajudar as crianças nas aprendizagens escolares, já que impulsiona os gosto pela leitura, estimula o cognitivo.
Abramovich fala que a história é uma possibilidade de descobrir e conflitar com o mundo imenso de desordens, impasses que vivemos e atravessamos que podem ser elaborados através das histórias. Com isso o ato de ler ou ouvir histórias provoca muito mais que o prazer da história, além dessa magia é possível ampliar o vocabulário, que gera ideias, valores e sentimentos e auxiliam na formação do ser humano. A relação que a criança constrói com o personagem possibilita ao educador desenvolver múltiplos aspectos educativo. Considera-se que a literatura permite a criança perceber a verdade do mundo real e a partir de um mundo imaginário.
Podemos perceber a importância da literatura infantil e da contação de histórias quando sentamos todas em volta uma da outra com bastante atenção as crianças ouviram a história, chegando a nos relatar o que tinha aprendido com aquela história. A intensidade com que a criança vivencia os contos maravilhosos, não é diferente daquela das crianças de vinte ou trinta anos atrás. Esta intensidade é percebida pelo brilho dos olhos do pequeno ouvinte, sua atenção concentrada, suas perguntas, seus frequente pedidos de repetição da história, suas representações das personagens e situações nos brinquedos. (BETTELHEIM, 1991, p. 69). Portanto a partir da experiência que vivenciamos entendemos que entre ler e contar uma história há uma diferença grande, ler uma história para os alunos é uma forma de apresentar a obra conforme sua linguagem original, nas palavras do autor. Já contar histórias envolve a improvisação, a interação com a turma e a possibilidade de agregar outros elementos ao enredo. Ao ler é preciso que o professor mostre para as crianças porque escolheu aquele autor e apresente o objeto livro, um bem cultural que guarda a literatura. No entanto, na contação, o educador tem a oportunidade de resgatar a tradição oral de narrar histórias que foram transmitidas de geração em geração.
As crianças, desde muito pequenas, podem construir uma relação prazerosa com a escuta dessas histórias. Por isso como futuro pedagogo, deve estar sempre trabalhando com esses contos na educação infantil, dando atenção para a relação dessas histórias com os sentimentos, a autoestima, e deve organizar o ambiente de trabalho de tal forma que as crianças participem e argumentem suas ideias, seus pensamentos e pontos de vista. Assim podemos inventar, improvisar situações gostosas e significativas como a roda de histórias com perguntas, contar e o recontar das histórias, a repetição e a dramatização de personagens.
4 A IMPORTÂNCIA DE CONTAR HISTÓRIAS
A contação de histórias é uma atividade fundamental que transmite conhecimentos e valores,
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