Um olhar sobre Educação Especial com base na LDB de 1996

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já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso é importante para que, independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver socialmente e intelectualmente na classe regular.

Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. Na LDB de 96, lei 9394, do art. 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns (BRASIL, 1996, p. 44).

Não adianta colocar alunos na sala de aula e não ter uma inclusão com os outros alunos, professores e funcionários na escola porque pode acabar excluindo mais o aluno.

Não basta apenas abrir as portas da escola, há que oferecer condições mínimas para o desenvolvimento dessas crianças, que muitas vezes, já encontram dificuldades para serem incluídas socialmente, sendo a escola a grande responsável por reverter ou reforçar esse processo (PINHO, RIBEIRO & SOUZA, 2009, p. 2).

Para que de fato sejam cumpridas as normas e regras da Educação Inclusiva para todos, em redes de ensino público passando pelos segmentos que dela faz parte, sejam quais forem tais deficiências, e que de fato seja eficaz o resultado, o sistema educativo brasileiro tem que se preocupar com a formação base de seus futuros e atuais professores.

3. CONCLUSÃO

Os cursos de formação superior devem dar prioridade ao tema educação inclusiva nas grades curriculares e seus alunos futuros professores, a preocupação em formá-los com autonomia didática em pesquisa acadêmica para que tais pesquisas sejam animadamente levada até o fim. Esse tema instiga aos novos pesquisadores da área de educação, que irá possibilitar a criação de políticas públicas eficaz para esse fim.

Com isso, os profissionais têm que se formar profissionais reflexivos, críticos e humanizados para poderem superar os limites decorrentes do mundo estreito imposto aos alunos com necessidades educativas especiais e atenderem à demanda humana dos alunos em salas de aula inclusivas. Acaba que pode finalmente desenvolver-se em interação com as diferenças dos indivíduos na escola inclusiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

______. (1996). Lei Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, Brasília, DF.

FERNANDES, Lorena; SCHLESENER, Anita & MOSQUERA, Carlos. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia, Curitiba v.2, 2011 .

PINHO, Gabriela; RIBEIRO, Helen & SOUZA, Rodrigo. Quem cabe na escola? - Instituições de ensino e as práticas de exclusão. Mnemosine, Vol. 5, Rio de Janeiro, 2009.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma sociedade para todos. Ed. 3ª, Rio de Janeiro, 1999.

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