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UM ESTUDO SOBRE O FRACASSO ESCOLAR

Por:   •  7/3/2018  •  3.098 Palavras (13 Páginas)  •  388 Visualizações

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3.APRENDIZAGEM ESCOLAR: O INTERESSE COMO FATOR

IMPORTANTE

3.1. RELAÇÃO ENTRE INTERESSE E APRENDIZAGEM..............................

3.2. INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA....................................................................

3.3. RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO.........................................................

4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS .........................

5. COSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................

REFERÊNCIAS ......................................................................................

APÊNDICES ...........................................................................................

ANEXOS .................................................................................................

- INTRODUÇÃO

Este trabalho monográfico tem como base a pesquisa etnográfica exploratória/social dentro do ambiente escolar com amostragem não-probabilística, intencional, e coleta de dados através de observação sistemática e assistemática, voltada a investigar quais as razões que justificam o desinteresse do aluno pelos conteúdos escolares.

Vários podem ser os motivos que levam uma criança a sentir-se desmotivada ou simplesmente desinteressada em sala de aula, cabe então não somente ao professor, como também à unidade escolar e até mesmo ao sistema buscarem maneiras de fazer com que este aluno esteja em sintonia com seu referente de ensino.

Conhecer o aluno, manter relações de afeto e ouvi-los é de grande relevância no processo de ensino e aprendizagem, assim, as relações estabelecidas no momento de busca de soluções propicia o crescimento do profissional e um melhor desenvolvimento do aluno que terá suas potencialidades trabalhadas de acordo com a maturação individual.

Tendo consciência do que afeta seu aluno, o professor é capaz de transformar a sala de aula em um ambiente alegre, produtivo quanto aos conteúdos e atraente aos olhos discentes, a relação que se pode fazer do ensino com o mundo é vasta, crianças enxergam a importância do que se aprende na escola, muitas das vezes, por perceberem que existe uma ligação entre o conteúdo escolástico e as coisas que vivem ao colocarem os pés para fora da sala de aula, eis aí o ponto culminante do ensino: relação com a realidade.

Tudo pode ser aprendido na escola, ainda que no lar a criança não encontre a proteção que deveria. Assim cabe a escola tomar providências necessárias de todas as formas: aproximação com a família, conversa, orientação, acompanhamento, entre outras atitudes. O papel do professor está muito além da aplicação de conteúdos escolásticos, envolve questões subjetivas e fundamentais à sua profissão; lidar com gente é lidar com as inúmeras problemáticas de um ser que pode evoluir ou regredir tendo em vista tudo o que lhe é ensinado.

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

Muitos estudos são desenvolvidos visando melhorias e soluções para as mais diversas problemáticas da educação. O estudo ao qual se refere esta pesquisa busca a compreensão das razões que levam o aluno a sentir-se desinteressado pelos estudos, pelo conhecimento escolar.

Há uma incontestável necessidade de tornar o ensino mais do que um aglomerado de tarefas e conteúdos sistematizados e intocáveis, o fazer docente está desvalorizando-se a cada dia devido a isso, pois ao falarmos de ensino, não podemos priorizar números, quantidade, mas sim a qualidade do processo, o que se pode desenvolver ao máximo com os alunos na construção do conhecimento.

Segundo Arroyo (2000, p.12),

Para esse autor, o que preocupa não é a temática do fracasso, mas a forma como continua sendo encarado. Também para Arroyo, abordagens como a da Privação Cultural e das carências sociais e nutricionais dos alunos e suas famílias, que resultaram em programas como o da Educação Compensatória, ainda estão presentes entre nós.

A grande relevância de se conhecer todas as possíveis causas que levam o aluno de alguma forma, desmotivar-se, é poder agir sobre esses fatores visando uma prática que alcance o maior número de alunos, valorizando a subjetividade humana, enriquecendo o trabalho em sala de aula e trazendo à tona o que a prática docente tem em sua essência: o respeito pelo outro.

O conhecimento pode ser transmitido ou construído de diferentes formas, em variados ambientes, desse modo, sabemos também que na escola não se deve aprender somente conteúdos curriculares, mas também valores e comportamentos; sentimentos e aspectos intelectuais são igualmente importantes ao aprendizado, e, associados, são convertidos em melhores fins.

Aprender a lidar com comportamentos e pessoas com diferentes modos de enxergar o mundo é, evidentemente, muito difícil. Agir sobre tudo isso é ainda mais complexo visto o quão fragilizadas podem estar as crianças por muitas razões, porém, o percurso que vai desde a descoberta de influências que levam ao desinteresse até o direcionamento de ações que visam o progresso desse aluno é instigante, roporcionando grande experiência e aprendizado ao professor que precisa saber muito mais que conceitos, fórmulas e dados científicos.

Tendo em vista as dificuldades enfrentadas por todos os profissionais da educação: professores, diretores, pedagogos, coordenadores, psicólogos e afins, foi escolhido o viés do desinteresse pela dimensão que alcança, por ser oriundo de aspectos que perpassam e ultrapassam a instituição de ensino e a sala de aula em si. Estudar o desinteresse, envolve também estudar a motivação humana em suas diferentes fases, fases que referem-se ao desenvolvimento humano, envolve também o estudo de questões sociais emergentes, estudo do pensamento, das relações, dos diferentes momentos que a criança passa ao crescer, entre estudos biológicos, visando conhecer possíveis limitações que o aluno pode enfrentar.

Segundo Rotta (2006, p 112)

A definição dos problemas de aprendizagem passa primeiro pelo conceito de aprendizagem, visto que não há dúvida que o ato de aprender se passa no sistema nervoso central, onde ocorrem

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