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Trabalho de conclusao de curso

Por:   •  7/5/2018  •  3.908 Palavras (16 Páginas)  •  231 Visualizações

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Outro aspecto importante no processo da educação inclusiva, são os conhecimentos do professor, o mesmo tem que ter conhecimentos teóricos que lhes proporcionarão uma maior segurança e confiabilidade no seu trabalho.

Assim a partir desse momento a criança passa a fazer parte do conjunto de educação da escola não apenas como espectadora, mas agora como ator da peça escolar que deve contar com a participação ativa da família e da equipe docente por meio dos conhecimentos teóricos que lhes darão confiabilidade, para a realização do trabalho eficiente.

É importante ressalta a importância da participação das famílias no processo de escolarização, pois a educação inclusiva deve ocorre desde os primeiros anos de vida da criança os pais sabiamente evitam a superproteção, até mesmo a negligência, ou realiza atividades simples como passeios, um convívio com as outras pessoas. Segundo Canning & Pueschel (1993, p.105): As famílias tendem a criar expectativas que depois não alcançadas, criam uma barreira com relação ao trabalho docente e atrapalha o desenvolvimento da criança que é naturalmente lento, observa-se a necessidade de um diálogo com a família, pois a mesma precisa da continuidade ao trabalho escolar para um maior aproveitamento do processo ensino-aprendizagem.

Talvez o grande problema da inclusão esteja na mãe que prepara o filho a vida inteira para o mercado de trabalho para seguir uma profissão e ter sucesso, quando pensa em uma criança deficiente mental a mãe reflete sobre a incapacidade que seu filho terá e na dependência do mesmo para a vida inteira.

2-JUSTIFICATIVA.

Ao observar como está sendo realizado o trabalho de educação inclusiva de crianças especiais, leva-nos há um questionamento; qual seria a forma que levasse a essas crianças a uma vida educacional produtiva, qual o papel formador da escola nesse processo e as suas famílias poderiam colaborar para construção desse processo?

.A partir de então definir os seguintes desafios a serem enfrentados, O fim do preconceito, já que a escola terá que livrar-se dos preconceitos e não tê-lo como um problema a mais para ser gestado, e então entender qual é o seu desenvolvimento real, potencial e proximal. A escola definir o seu papel formador e junto com a equipe acadêmica definir quais as possibilidades de aprendizagem desse aluno, pois o seu desenvolvimento será único. A família assumir a sua responsabilidade em relação ao diálogo com a família da criança que irá observar as suas evoluções psico e sociais.

3-OBJETIVO.

O motivo que levou a realização do trabalho foi observar como está sendo realizado, o trabalho de educação inclusiva de crianças deficiente, notou-se que inúmeros são os desafios encontrados para realização de um bom trabalho no seu processo de alfabetização, e a partir dessas observações refletir sobre o assunto dialogando com bibliografias a respeito.

4- MARCO TEÓRICO.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E LEGISLAÇÃO: A QUESTÃO DA DEFICIÊNCIA:

Segundo Pupo (2006), as ações e movimentos internacionais contra a discriminação aceleram-se a partir da década de 1990: em 14 de dezembro deste ano, a Assembleia Geral da ONU propôs um novo enfoque no programa das Nações Unidas sobre deficiência, passando [...] “da conscientização para a ação, com o propósito de se concluir com êxito uma sociedade para todos por volta do ano 2010”. (resolução 45/91).

Em 1993, a Assembleia Geral da ONU promulgou um documento intitulado Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiência (resolução 48/96) que contém avanços consideráveis em promoção de igualdade de oportunidades no ensino e garantias de condições de acessibilidade e serviços de apoio, em ambientes integrados.

Em 1994, a ONU promoveu a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Específicas: Acesso e Qualidade - em Salamanca, Espanha. A Declaração de Salamanca promoveu a busca de várias alternativas para que se cumprissem as propostas de ensino de qualidade para todos, transformando a educação brasileira básica em objeto de intensas discussões e reformas no sentido de adequar-se às novas demandas.

Outros documentos internacionais foram produzidos, com a participação do Brasil, podendo-se citar a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência, celebrada em 1999 na Guatemala (que, em 2001, consolidou-se no Brasil, através do decreto 198); a Declaração de Caracas, em 2002, que reafirma o compromisso internacional com a intensificação dos esforços pela eliminação da discriminação e o comprometimento com a construção de contextos sociais inclusivos; e a Declaração de Santo Domingo, em junho de 2006, que trata da sociedade do conhecimento e sua relação com as novas tecnologias e inclusão digital.

Para as pessoas com deficiência, os principais resultados da legislação traduziram-se em ações voltadas à vida independente e autonomia, a partir do final do século passado, destacando-se: implementação de projetos de equiparação de oportunidades; implantação de redes de informação e implementação gradual das leis de cotas na contratação de pessoas com deficiência. Evidenciam-se os avanços em Ciência e Tecnologia e o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) que ampliam as possibilidades de acesso de pessoas com deficiência à Web, e, consequentemente, ao conhecimento.

Inclusão, portanto, é um movimento que se iniciou em torno da busca pela educação de qualidade para todos. Em paralelo, a legislação brasileira, gradativamente estabelece normas, regulamentos e definições, numa perspectiva inclusiva, valendo ressaltar o decreto 3298, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; e a portaria 3.284, de 7 de novembro de 2003, que condiciona os processos de credenciamentos de instituições de ensino superior e reconhecimentos de seus cursos, pelo Ministério da Educação – MEC, à existência de infra-estrutura adequada, em equipamentos e serviços aos alunos com algum tipo de deficiência. Tais requisitos devem ater-se à norma 9050 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas: Adequação das Edificações, Equipamentos e Mobiliário Urbano à pessoa portadora de deficiência, que contempla adaptações diversas aos alunos com deficiência física e auditiva.

4.1-O

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