Trabalho Conclusão de Estágio

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Ainda se tratando dos primeiros dias de estágio, tudo que se necessitava para o entendimento da prática foi abordado, questionado e respondido. Durante uma semana , entre os dias 28 de março de 2016 a 07 de abril, o momento foi de muita observação das

ações, que se estenderam entre visita a famílias carentes, reuniões entre funcionários, e

Encontros com adolescentes e jovens que frequentam o CRAS. Tudo parece novo e fundamental para entender tudo que seria necessário para aplicar um projeto bem elaborado e com eficiência. Tendo em vista que agora se trata de uma nova reflexão de um ponto de vista totalmente diferente. Pois esse projeto é algo que esperará ainda no futuro, a aplicação do mesmo com maior abrangência. O ambiente e suas condições estruturais e financeiras, não condizia com as necessidades de aplicação do projeto profissionalizar é preciso. Mas uma das características do assistente social segundo a supervisora do estágio, é que em momentos difíceis se cria, se inova e faz adaptações. A dificuldade surge quando se pensou em um projeto de estágio curricular ll, que necessariamente se aplicaria no estágio lll. Havia uma outra realidade, um outro espaço social, inserido também em outro bairro e órgão. E é nessa condição , aproximando de uma nova realidade que se adapta o projeto. Apresentando aos profissionais algo possível e interessante para o futuro e desenvolvimento social de pessoas que necessitam ainda de emancipação, de uma certa autonomia.

Começa assim se pensar e organizar materiais para aplicação do projeto que de fato já começou na primeira semana, idealizando junto como seria as aplicações, e discutindo a importância de no futuro o CRAS do Cansanção investir em algo dessa proporção.

Foi necessário que nos primeiros dias tivesse uma amostragem dos objetivos que esse projeto gostaria de alcançar. Mostrando seu custo financeiro e retorno social, quando pessoas que ainda não tinha nenhuma profissão ou atividade financeira, começassem a ser incluídas de forma positiva no mercado, podendo prover de seu próprio sustento. Logo de imediato, o projeto cresce aos olhos da coordenadora do Cras, que elogia e admite essa necessidade.

ATUAÇÃO E PRÁTICA

Começando a segunda semana de estágio, toda atuação de uma assistente social começa ser algo inerente a prática do dia a dia. Realizando visitas, aprendendo a forma correta de se elaborar um parecer social, ajudando nas discussões de estruturação do atendimento das demandas, ajudando nos encontros com os usuários do CRAS.

E assim começa também toda pesquisa necessária pra aplicar o projeto. Busca por livros, conhecimento dos profissionais, o uso da internet, presente no local facilitando o trabalho em rede. Começa aí o uso dos instrumentos fundamentais na prática da profissão. Fazendo ainda uso, de lago ainda mais importante que é a linguagem, que permite a compreensão e interação. A partir desse dias começa de alguma maneira como estagiário, assumir um papel também de profissional da área. Pois houve mútua colaboração nas atividades de forma constante, começando no dia 28 de março de 2016 e encerrando no dia 10 de maio.

Os encontros com gestantes e adolescentes aconteciam entre a segunda-feira e quarta-feira de cada mês. E esse momento era aproveitado para que os profissionais aplicassem oficinas artesanais, aulas de saúde, e atividades que trabalhavam a autoestima. E é nesse contexto de aulas, principalmente com oficinas que se idealiza e aos poucos e vai se aplicando o projeto. E assim segue as semanas com atividades que assim surgiam nas demandas do CRAS, e nos encontros com usuários. Observa-se entre eles a grande necessidade de prover de seu próprio sustento, pois no geral estão desempregados ou são de famílias muito carentes,vivem apenas com ajuda da solidariedade e do bolsa família, exceto alguns idosos que possuem o BPC e conseguem viver de forma mais digna, mas que frequentam o CRAS, que promove muitas atividades voltadas para esse público. Entre elas, ginástica e artesanato. Quanto a gestantes é importante ressaltar que em maioria a gravidez é entre mães ainda menores, e sem um

companheiro. Durante todo esse período tudo colaborou para justificar ainda mais a apresentação desse projeto que pode mudar a vida dessas pessoas.

Durante os dias a expectativa dos profissionais parecia grande, para conehecer de fato o projeto profissionalizar é preciso. E o dia escolhido foi o dia 10 de maio de 2016, finalização do estágio. Lembrando, que por diversos encontros com profissionais e usuários o projeto já foi sendo aplicado, mostrando sempre a importância de buscar o conhecimento, a profissionalização.

No dia 10 de maio de 2016, reuniram-se o maior número de profissionais do Cras pra conhecer a fundamentação do projeto, que foi transmitido com slides em um projetor, e com palestra realizada pelo estagiário. Foi relatado a importância do poder público buscar parceria que o setor privado para custeio do projeto, para implantação de cursos de diversas áreas profissionais por tempo determinado, pra capacitar pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. Várias perguntas foram feitas desde da implantação ao custeio do projeto. Foi abordada ainda, que todo projeto precisa de planejamento para sua sustentação e mais ainda, da boa vontade de pessoas e profissionais em transformar o mundo ao seu redor, de chamar para si a responsabilidade dessa transformação.

A apresentação desse projeto teve objetividade e muito diálogo, lembrando ainda nos dias 25 de abril e 02 de maio houve dedicação nesses dias ao projeto, abordando sobre os tópicos e instrumentos que seriam necessários para sua concretização. Foi necessário conhecer o perfil dos grupos que frequentam o CRAS, aproveitando esses encontros, para entender nos diálogos, os cursos que melhor se encaixariam e atenderiam as necessidades do bairro. Que tipo de qualificações essas pessoas precisam e que melhor se identificariam. Cursos como corte e costura, manicure, cabeleireiro e informática estão em vantagem de opiniões. E assim até o dia 10 de maio de 2016, o estágio segue de forma regular conduzindo e facilitando a aplicação do projeto profissionalizar é preciso.

CONCLUSÃO

O estágio foi de grande valia, para o crescimento profissional, mostrando todo processo necessário para ser no futuro um bom assistente social, trabalhando de forma eficiente. Mesmo que entre alguns entraves, que surgem naturalmente, por conta ainda