Tcc gestao democrática
Por: Salezio.Francisco • 20/4/2018 • 6.157 Palavras (25 Páginas) • 439 Visualizações
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Pode-se dizer que o coordenador pedagógico é o equilíbrio articulador entre o corpo docente, gestor, pais e alunado, pois acompanha, supervisiona e auxilia o desenvolvimento da comunidade escolar em consonância com as propostas educacionais vigentes: legislação, projeto político pedagógico, proposta pedagógica, projetos, bem como outros documentos que fazem parte da realidade da escola para a elaboração e execução de um planejamento que visa garantir a legalidade das ações pedagógicas para o alcance de resultados positivos.
Percebe-se a necessidade de fazermos uma reflexão sobre os novos desafios presentes no cotidiano do professor do professor. Pois, em todo o momento sua prática deverá entrelaçar inclusão, metodologias, conteúdos e leis educacionais.o quem nem sempre tem acontecido.
Logo, o coordenador pedagógico deve sempre buscar alternativas para incentivar seus ´professores a buscarem soluções através da formação continuada. É exatamente o objetivo desse projeto, incentivar a formação continuada, incentivar o trabalho em equipe e melhorar a qualidade do ensino.
Para realização do projeto será necessário, Dvd, televisão, computador, internet e cd com filmes, que serão expostos em encontros mensais durante cinco meses.
A avaliação se dará de forma contínua, possibilitando ao coordenador acompanhar os avanços de cada etapa do projeto.
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- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
É indispensável que o profissional da educação que atua como coordenador nos dias atuais compreenda a política educacional, as formas de estrutura e organização da gestão escolar democrática. Ele precisa acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, os indicadores de aprendizagem, compreendendo os princípios da administração pública, incorporando-os a sua prática pedagógica e valorizando sempre a coordenação participativa como forma de fortalecimento institucional.
Segundo Amora gestão é, “ato ou efeito de gerir, gerência, administração.” (AMORA, 2009. pag. 344). Para Luck (2010), os processos de gestão pressupõem a ação ampla e continuada que envolve múltiplas dimensões, tanto técnicas quanto políticas e que só se efetivam, de fato, quando articuladas entre si.
Cabe lembrar, que a gestão e a organização escolar devem ser entendidas como um processo de se promover o aprendizado numa perspectiva voltada para a construção de forma participativa. Essa participação para Barreiro e Moura (2010) é promotora do sentimento de pertencimento à sociedade, de modo que cada cidadão sente-se integrado e participe nas diferentes instâncias sociais.
Se tratando de gestão, é importante a participação de toda comunidade escolar em uma gestão de forma democrática, as decisões devem então ser tomadas no coletivo, visando sempre os resultados educacionais e garantindo então um processo que concretize e alcance os objetivos educativos. Luck (2010) ressalta que bons processos de gestão educacional dependem de cuidados administrativos bem resolvidos, porém praticados a partir de pressupostos mais amplos e orientações mais dinâmicas, com objetivos mais significativos.
A arte de administrar é tão antiga quanto à existência do ser humano em sociedade, apesar de que, inicialmente a educação era informal, passadas de pai para filho ou pelas pessoas mais experientes para as novas gerações. (FRANCISCO FILHO, 2006).
Com o decorrer dos anos, mudanças sociais ocorreram e determinaram transformações na sociedade, que passou a receber um tipo de educação formal e diferenciada. Segundo Francisco Filho (2006) com a necessidade de formar mestres na arte de ensinar ou pessoas que tivessem conhecimentos para o exercício de funções públicas, nasceu no Egito à figura do escriba, que era responsável pelas funções administrativas e pela formação da nobreza e outros seguimentos privilegiados.
Na frança as primeiras tentativas de introdução de técnicas de gestão nas administrações e nos estabelecimentos de ensino na frança ocorreram na década de 1970, foi introduzida a “direção de objetivos” para incentivar os quadros a organizar o trabalho de suas unidades em função de metas bem definidas, porém essas práticas, não chegaram a conhecer um real sucesso (ZANTEN, 2011).
No Brasil, com a chegada dos portugueses em 1.500 a educação entrou numa nova fase que se convencionou a chamar formal, essa educação formal foi trazida pelos colonizadores e praticada pelos jesuítas (FRANCISCO FILHO, 2006). Segundo Andreotti (2010), os colégios jesuíticos foram os primeiros espaços de formação regular da elite colonial.
Só a partir de 1930 que se começa a estruturar a chamada “Educação Nacional” e em 1961, a lei 4024 foi sancionada, tornando-se a nossa primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (FRANCISCO FILHO, 2006).
Nos anos de 1950, surge cada vez maior uma exigência de formação para a função de diretor de escola, fazendo expandir o numero de matrículas no curso de pedagogia e em especialização. Todo esse retrocesso conceitual em relação à educação se refletiu no processo de elaboração das leis educacionais da década de 1990 (ANDREOTTI, 2010).
Um marco importante nessa década foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) N° 9.394/96, de 1996, que afirma:
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós- graduação, a critério da instituição de ensino garantida, nesta formação, a base comum nacional. (Brasil, 2005. pag. 52).
Reforçando então, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Art. 206 inciso VI, “gestão democrática do ensino público, na forma da lei”. Iniciava-se ai a gestão democrática.
Logo, a gestão democrática começa a ganhar forças, provocando uma mudança no conceito de administrar dentro das escolas. Nesse sentido Andreotti (2010) menciona que a noção de qualidade também adquiriu um novo significado, uma nova qualidade.
Assume-se uma mudança de concepção a respeito da realidade e do modo de compreendê-la, preconiza-se uma nova óptica de organização e direção de instituições, tendo em mente sua transformação (LUCK, 2010).
É possível observar que no decorrer dos anos a gestão
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