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Relatório do Filme: O Nome da Rosa

Por:   •  15/8/2018  •  1.932 Palavras (8 Páginas)  •  864 Visualizações

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Ao analisar o corpo desse monge, Willian percebe que a ponta dos seus estavam queimados, e que os rascunhos das obras em que ele trabalhava tinha cheiro semelhante ao de limão.

Mas, as investigações e descobertas de Willian incomodava muito o Monge Jorge de Burgos.

Apesar da cegueira total, Jorge era um membro respeitadíssimo da abadia, responsável pela coordenação das obras de tradução dos livros, mas que achava que as deduções empíricas de Willian era uma afronta aos preceitos da fé.

No desenrolar da trama, o filme denuncia várias farsas pregadas pela Igreja, por exemplo: O apego aos bens materiais, a manipulação do pensamento medieval e a presença de prostitutas nos mosteiros que se vendiam aos monges em troca de comida.

Com o tempo, diversos acontecimentos chamam a atenção. Entre elas, a presença incomum de um monge corcunda e excêntrico chamado Salvatore, o mesmo falava misturando palavras de diversos idiomas, inclusive o latim, o que dificulta muito a comunicação, se escondia em uma torre e caça gatos à noite no cemitério para comer.

Acontece então a terceira morte, era a do monge Berenger, ajudante bibliotecário, tido, também como homossexual, que no dia anterior levara consigo para o aposento o livro de trabalho do falecido tradutor. Seu corpo foi encontrado em uma banheira com água de cheiro perfumada com folhas de frutas cítricas, algo que ele costuma fazer ao se banhar. Porém, o livro que ele pegara havia sido levado.

Ao examinar o seu corpo, Willian descobre uma relação comum entre as mortes: manchas de queimaduras nos dedos e também na língua de ambas as vítimas.

Diante das evidencias e em posse dos relatos de alguns testemunhos, Willian formula uma tese: os monges Venâncio e Berenger tinham um caso homo afetivo, inclusive se banhavam juntos e ambos cheiram a folhas cítricas. Venâncio escrevia seus recados a Berenger nos rodapés dos livros que usava. Por isso Berenger levou consigo o livro, para esconder as mensagens contidos no rodapé do livro.

Venâncio morreu de causa desconhecida na biblioteca, mais Berenger achando ser um suicídio motivada por remorsos da relação proibida, carrega o seu corpo o coloca no barril de sangues e leva o livro qual Venâncio traduzia para seus aposentos. Ao se banhar, Berenger sofre o mesmo mal súbito e morre também.

Mas o que ou quem teria matado os monges Venâncio e Berenger? É isso que Willian precisa descobrir. E a resposta, está na biblioteca, um lugar sagrado, solo onde o franciscano Willian jamais poderia pisar. E para piorar, nessa mesma ocasião, o Papa envia uma delegação da Santa Inquisição, sob o comando do sagrado inquisidor Bernardo Gui, seu desafeto, para investigar o caso. Com isso, Willian fica proibido de continuar a sua atuação.

Convém ressaltar que as peças acusatórias apresentadas pelo Tribunal do Santo Ofício tinham força de verdade absoluta, portanto, questiona-lo, era considerado um ato de heresia.

Na noite posterior a chegada de Gui, o monge Salvatore, após pegar um gato para trocar pelos serviços da prostituta, é flagrado junto com ela portando o animal. Logo, o Santo Inquisidor entra em ação. Salvatore é acusado de heresia, torturado a ferro quente, e obrigado a confessar quem supostamente teria cometido os assassinatos, e a garota, por ter seduzida um monge e portar um gato preto foi acusada por bruxaria. Ambos corriam sério risco de irem parar na fogueira.

Em meio a isso tudo e no decorrer do conclave, aconteceu então mais uma morte. O monge Ergolariu Severinus, o que muito ajudara a Willian nas investigações foi assassinato. Severinus havia encontrado o livro que Venâncio estava traduzindo, mas depois de morto, o assassino o levou.

Nesse instante, o monge Remigio de Varagine, que sem saber de nada, mas que por acaso passava próximo dali, foi visto no lugar errado e na hora errada. Acabou preso acusado pelo crime.

Varagine também foi levado ao interrogatório pelo Tribunal do Santo Ofício. Sob tortura e em gritos, ele confessa tudo o que os interrogadores querem ouvir. Tudo o que ele fez e mesmo o que não fez, foi usado como peça acusatória contra ele na Santa Inquisição.

No tribunal montado para o julgamento dos três réus, Willian foi escolhido de propósito por Bernard Gui a ser juiz confirmador da sentença do Tribunal. Mas, contrariando a Gui, e em defesa dos réus, willian usou as explicações que colhera durante as investigações. Que todos os assassinatos se relacionavam a uma obra grega que se encontrava desaparecida e os que morrem tinham marcas de queimaduras nos dedos da mão.

Por questionar o veredicto do Santo Inquisidor, Willian foi acusado de heresia, agora ele também precisa provar dizer a verdade.

Na noite posterior, todo se reunião no templo da abadia para as orações, instantes em que o monge Malaquia, o mesmo que cuidava da biblioteca, sofrendo do mesmo mal subido, cai e morre em meio a todos os presentes. O frenesi novamente toma conta, todos ficam muito apavorados. Como poderia os espíritos do mal agir dentro do templo e em meio as arações?

Em meio a toda histeria, Willian se aproveita confusão, corre e entra na biblioteca que ficava situada a uma certa distância do templo.

Lá dentro, percorre os labirintos e entra na sala onde esta o livro escondido, e pra sua surpresa, lá ele encontra o monge Jorge de Burgo, ele que também estava no templo, por ser cego causou muito espanto ter chegado primeiro.

Quando percebe a entrada de Willian, Jorge lhe entrega o livro, sem nenhuma objeção nem resistência e diz: “toma, leia, este é o seu merecido prêmio”. Por precaução, Willian coloca suas luvas, apanha o livro e diz a Jorge, que ele não cometeria o mesmo erro que outros cometeram, de esfolhear o livro com veneno em suas páginas e levar o dedo a boca.

Jorge de Burgo era um monge conservador da ordem dos beneditinos, ele que fazia grandes objeções às investigações de Willian, se opunha ferrenhamente aos ensinamentos Greco-romanas. Esses conhecimentos eram satíricos, questionadores dos valeres estabelecidos e cheio de perguntas sem respostas. Para uma Igreja Medieval, onde a ignorância era arma eficiente de dominação, não havia espaço para dúvidas, pois para ele, onde há

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