RESENHA FILME EXTRAORDINARY MEASURES (DECISÕES EXTREMAS)
Por: Carolina234 • 3/10/2017 • 1.227 Palavras (5 Páginas) • 878 Visualizações
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Ver metodologia praxis
ses na teoria, mas sem Depois de varias tentativas de contato por telefone John resolve ir até Nebraska falar pessoalmente com o rude e difícil Robert. Ele se ver diante de mais um obstáculo , poisRobert menciona a dificuldade de levar sua pesquisa em frente, devido a falta de investimentos embora tenha muita convicção que sua teoria esteja correta.
Segundo Santos (2010), Awakenings (Tempo de Despertar) é um filme estadunidense de 1990, dirigido por Penny Marshall, baseado em livro do neurologista Oliver Sacks do mesmo nome, que descreve uma história real. Retrata a experiência do Dr. Sacks no tempo em que clinicou no Mount Carmel, um hospital para doentes crônicos, onde estavam confinados aproximadamente 80 pacientes pós-encefalíticos que teriam sobrevivido à grande epidemia de doença do sono (encefalite letárgica) ocorrida após a 1ª guerra.
Sacks, apud Santos (2010), cita em seu livro "Tempo de despertar", o porquê de sua decisão de estudar a doença do sono ao clinicar em Mount Carmel: “O que me instigou na época foi o espetáculo de uma doença que nunca era a mesma em dois pacientes, uma doença que podia assumir qualquer forma possível - denominada corretamente fantasmagoria pelos que primeiro a estudaram”.
Sacks é retratado figurativamente no filme como Doutor Malcolm Sayer, personagem atuado por Robin Willians. Sayer é um médico neurobiologista, pesquisador, sem experiência clínica, introvertido e com poucas habilidades de relacionamento ou vida social, um indivíduo recluso; as imagens de sua casa retratadas no filme mostram uma geladeira cheia de espécimes de experimentos e uma tabela periódica como representações de sua grande paixão, uma ciência biológica, mas não aplicada a seres humanos. Contudo, apesar de todas as aparentes limitações pela falta de experiência clínica para uma atuação envolvendo pessoas em estados de adoecimento crônico, consegue, empregando um método científico, associado a uma vivência experiencial que envolve um tratamento afetivo e humanizado dos pacientes, obter sucesso e melhoras no tratamento daqueles tido então como irrecuperáveis pelos demais membros da equipe do hospital, que tratavam tais pacientes menos como sujeitos e mais como objetos, considerando-os em estado vegetativo, sem vontade; como mencionado por um dos personagens, funcionário do hospital (Anthony) antes da intervenção de Sayer: “Chamamos este lugar de jardim, pois só os alimentamos e damos água”. Dr Sayer discordava desta visão e os considerava “vivos por dentro”.
REFERÊNCIAS
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KRÜGER, Rejko. Doença de Parkinson. Atualizado em: Agosto 2004. Disponível em: . Acessado em 11.09.2014
MONTEZUMA, M.A. A clínica na saúde mental. In A. Quinet (Org.), Psicanálise e Psiquiatria – controvérsias e convergências. Rio de Janeiro: Marca d’Água Livraria e Editora Ltda, 2001.
QUINET, A. Apresentação de pacientes. In: Teoria e clínica da psicose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997, p. 153.
MOLIM, Ana Lígia Ferrari. A normalidade e a patologia em Oliver Sacks. Iniciação Científica Cesumar, Maringá, Ag-Dez 2000,Vol.02 n.02, pp.85-87.
SANTOS, Patrícia Simone (2010). Tempo de despertar. Disponível em: http://www.psicologiaecinema.com/2010/08/tempo-de-despertar.html. Acessado em 11.09.2014
VASCONCELOS. Pós Modernidade e, complexidade e estratégias epistemológicas para práticas interdisciplinares e interparadigmáticas. In Vasconcelos, Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Cap. 2, 2007, p. 36-63.
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