RESENHA DO CAPÍTULO II, O MÉTODO CIENTÍFICO, DA OBRA A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E AS ORIGENS DA CIÊNCIA MODERNA.

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Na medida em que o matemático tornou-se mais digno de crédito, a partir da afirmação da certeza do conhecimento matemático é que a abordagem matemática à compreensão da natureza tornou-se mais convencida. Quando a matemática era usada para declarar algo inaceitável, como o movimento da Terra, as afirmações eram contestadas, porque a matemática era um sistema artificialmente construído, e a certeza de suas afirmações era condicional.

Com a fascinação de Thomas Hobbes, pela geometria euclidiana ao ver um dos teoremas de Euclides e se impressionar com sua aparente impossibilidade, os matemáticos tiveram de estabelecer novos critérios de concordância, novos princípios de justificação, para poder validar sua abordagem a uma compreensão do mundo.

Assim, os matemáticos passaram a dar importantes contribuições para o experimentalismo, pois a substituição da experiência evidente por si mesma que formava a base da filosofia natural escolástica por uma noção de conhecimento demonstrado por experimentos especificamente criado para esse propósito é um dos traços característicos da revolução científica. Dessa maneira, possamos compreender que enquanto as ciências matemáticas se dedicavam ao conhecimento prático e útil, os praticantes em geral com orientação empirista, testavam a aplicação de suas técnicas matemáticas ao mundo real.

Hoje a distinção de método experimental é um procedimento artificial efetuado num laboratório para testar uma hipótese muito específica dentro de uma estrutura teórica considerada confiável, o seu sucesso não exige nenhuma explicação, pois sua superioridade é óbvia aos nossos olhos, em relação a outros modos de gerar conhecimento.

Portanto vale a pena a leitura deste texto, bem como para quem interessa se aprofundar no campo da revolução científica, seria viável a leitura da obra, pois os pensamentos e conhecimentos expressos no texto estimulam a reflexão, pesquisa e experimentação sobre o que queremos aprender. Esse texto tem como alvo o público leigo, pois Henry evita uma análise puramente técnica sobre os avanços da ciência, apreendendo-se na construção de um cenário mais complexo, onde teorias e experimentos são, em primeiro lugar, reflexos de um momento histórico.