RESENHA CRÍTICA DO TRECHO DA OBRA GUSTAVO MAGNO LOPES PEREIRA

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A partir deste ponto, o discurso inicia um caminho de apresentação das diversas correntes existentes com entendimentos diversos sobre a questão enfocada, são elas: teoria do conhecimento, filosofia das ciências, história das ciências e sociologia das ciências.

Em cada uma delas são levantadas questões relevantes e complementares para o real conhecimento da relação entre as correntes e o tema central do texto, como por exemplo, quando, ao descrever que a epistemologia não quer se posicionar nem antes da ciência, nem acima e sim seguir e acompanhar a evolução e a história dela.

A abordagem dos métodos da ciência, teorias científicas e condições sócias históricas da ciência são bastante ricas, porém nota-se um aprofundamento demasiado de informações, sendo difícil perceber todas as reais contribuições das teses levantadas, senão a intenção do autor em firmar sua opinião sobre o não positivismo. Um dos momentos que podemos perceber este posicionamento é quando cita que “... os saberes humanos não podem ser absolutos nem dogmáticos, mas condicionados e históricos.”.

A dialética apresentada no discurso do texto é bastante presente, demonstrando sempre a complexidade do texto e o amplo conhecimento do autor. Isso faz com que os pouco informados sobre o assunto possam não conseguir absorver tamanha quantidade de informações, mas com certeza todos irão perceber que uma disciplina como essa deve provocar uma reação obrigatória em seus leitores, fazendo com que reflitam sobre os ensinamentos e avaliar como fazer, de acordo com o proposto pelo próprio autor, da epistemologia a chave para a mudança de postura da humanidade com relação aos saberes.