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Psicoterapia de Orientação Analítica na Infância

Por:   •  10/4/2018  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  264 Visualizações

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A necessidade de fornecimento de dados a autoridades legais ocorre de forma compulsória , quando a integridade da criança é colocada em risco. Isso deve ser comunicado aos pais e à criança no início do tratamento.

Formato e freqüência

Preferivelmente duas vezes por semana, com término aberto, de acordo com os objetivos terapêuticos.

Na rede pública esse formato se torna difícil devido a pobreza dos recursos disponíveis.

AVALIAÇÃO DA CRIANÇA

A entrevista com os pais ou responsáveis

A avaliação se inicia já com o primeiro contato com os pais ou responsáveis, sendo registrado todos os sentimentos contratransferenciais que encontrar. A forma como os familiares se organizam para a entrevista inicial fornece elementos para a compreensão da dinâmica familiar.É através dos pais que o histórico familiar será revelado, sendo, às vezes necessário o contato com outros cuidadores, médico pediatra e profissionais da educação onde o filho está matriculado. É comum os filhos serem passaporte dos pais em busca de tratamento.

A entrevista com a criança

É importante que a criança seja preparada para a entrevista pelos pais, sendo tarefa do terapeuta orientá-los sobre essa questão.

O primeiro contato se dá na sala de espera, e desde o principio deve haver preocupação primordial com o diagnóstico, para definir a conduta a ser tomada.

Há um roteiro de anamnese que segue fornece algumas informações importantes como: motivo da consulta e história da doença atual; rotina diária; antecedentes obstétricos; antecedentes neonatais,desenvolvimento neuropsicomotor; antecedentes mórbidos; escolaridade; história familiar; exames complementares e outras avaliações.

Os testes psicológicos são imprescindíveis para a formulação diagnostica, para avaliação da evolução e para a decisão do término do tratamento.

Formulação diagnóstica

Com base no DSM-V e pela CID-10 inclui-se a formulação do diagnóstico dinâmico .

Finalização da avaliação

A criança e os pais devem ser informados pelo psicoterapeuta sobre seu diagnóstico e indicação de tratamento, e que por vezes também há necessidade de encaminhamento de um ou de ambos os pais para atendimento com outro profissional.

Indicações

A falta de estudos clínicos ainda não fortalece a indicação de psicoterapia de orientação analítica para crianças.

Contra-indicações

São contra-indicadas quando os pais estão em desacordo.

O processo de psicoterapia de orientação analítica

- Experiência individual e compreensão de si mesmo;

-Importância do inconsciente;

-Realidade do determinismo psíquico;

- Foco na transferência;

- Resistencia;

Início

Após avaliação, se necessário, efetua-se o contrato com paciente e pais, estabelecendo as regras do processo terapêutico.

Fase intermediária

Estabelece-se a empatia e pode ocorrer transferência e contratransferência. Sonhos podem ser fonte de enriquecimento do tratamento.

Fase final

Há crescimento e desenvolvimento, o que gera habilidades e recursos do ego, ampliando as possibilidades de lidar com seus conflitos emocionais.

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