Professor, Sociedade e Estado, na Formação de Cidadãos Mais Justos e Democráticos
Por: Rodrigo.Claudino • 2/4/2018 • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 385 Visualizações
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educação respondeu pela maior parte do total a ser economizado. Ainda em 22 de maio do mesmo ano foi publicado no Diário Oficial o decreto de número 8.580 com disposições sobre a programação orçamentária e financeira, neste decreto é possível observar que a educação teve um corte de 10% no orçamento o que corresponde a R$ 10,5 bilhões.
Com essas observações é notável que pode ocorrer falhas na execução do dever do estado de proporcionar uma educação de qualidade a todos, é valido que ainda existem programas desenvolvidos pelo MEC que investem na educação de crianças, jovens e adultos em todo o país como por exemplo o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Escola Aberta, dentre outros, porém a figura mais importante da educação é o professor que se encontra na sala de aula, de frente para o aluno, e ainda assim não está recebendo o devido amparo e valorização do trabalho.
Dado o exposto observa-se que Professores, Sociedade e Estado, quando não atuam em harmonia não alcançam uma educação eficaz, por consequência a sociedade não se desenvolve de forma plena a justiça, democracia, igualdade e uma infinidade de direitos e valores e isso afeta o profissional da educação assim como todos os cidadãos de forma direta em diferentes âmbitos sociais, é um ciclo interminável.
A sociedade começa dentro de casa, a família é um fragmento dela, quando esta se empenha em colaborar com o professor para o crescimento do aluno em termos éticos e intelectuais, os índices de agressões verbais e intimidações contra o professor tendem a cair, a educação também é dever da família, o incentivo familiar é importante e os pais precisa acompanhar de perto a vida escolar dos filhos.
O Estado pode e deve trabalhar cada vez mais para a melhoria da educação e isso inclui a valorização do professor, pois este é o que atua de forma direta sobre os alunos, é compreensível que a situação econômica brasileira não se encontra em sua melhor fase, mas os cortes orçamentários na educação não deviam ser opção, afinal os países mais desenvolvidos investem pesado na educação escolar, e é este um dos motivos do seu desenvolvimento.
Não existe uma maneira rápida e fácil para a valorização definitiva da atividade profissional do professor, é uma questão de tempo e esforço dos dois lados, tanto do Poder Público quando do docente. Uma opção poderia ser a implantação da meritocracia para o professor, assim haveria esforço dos dois lados.
A educação deve estar no topo da agenda política de cada governante, afinal, nenhum investimento gera tanto retorno social e econômico quanto investir na criança e na educação em geral.
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