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Por:   •  6/11/2017  •  2.005 Palavras (9 Páginas)  •  336 Visualizações

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O educador do Ensino Superior tem um papel muito importante na sociedade, passando a ser, entretanto, o formador de pessoas, preparando-as para vida e para cidadania e treinando-as como agentes privilegiados do progresso social. Portanto, o ensino passa a ser mais do que uma mera transmissão de conhecimento, exigindo que haja fornecimento de métodos e de ferramentas para desempenho desse papel ativo. Assim, o foco principal na ação educativa transfere-se, em grande parte, do ensino para aprendizagem. O papel do educador do Ensino Superior passa a mudar com isto. Resumindo, a principal atenção na arte de educar é de fazer a passagem, na sua grande maioria, do ensino para aprendizagem. Neste ato, o professor, mais do que “arrotador” de conhecimentos, é um facilitador da aprendizagem.

Daqui a quatro anos imagino o meu papel como educador é considerar que os novos tempos exija um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. O papel do educador é de transmitir um novo conhecimento é transforma-lo na sala de aula, como facilitador em sua pratica pedagógica no processo de ensino-aprendizagem.

3. AS IDEIAS QUE VOCÊ POSSUI SOBRE O QUE É EDUCAÇÃO E SOBRE O QUE É A PEDAGOGIA.

As relevantes modificações sofridas por nossa educação e a pedagogia no decorrer do tempo, dentre elas no seu desenvolvimento tecnológico e no aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, tem refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares, resultando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se necessário á busca de uma nova reflexão no processo educativo e pedagógico, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações e podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, e mais um instrumento de enfoque motivador desse processo. A educação e a pedagogia atual se veem confrontada com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde o desenvolvimento e as descobertas ocorrem por segundos, ocasionando um certo desgaste e comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, tendo a sala de aula como uma ambiente de relevância para a consolidação do conhecimento, enfatizando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado. Diante do exposto, é observado que a busca pelo conhecimento não tem sido o foco principal da nossa educação, entretanto na pedagogia a atualização das informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos. Dessa forma, a escola nesse contexto tem alternativa de rever suas ações e o seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser revista, de forma a adequar sua pratica pedagógica escolar ao momento atual e sendo princípios fundamentais de uma educação pedagógica, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de conhecimentos e um resultado de sua ações concretas.

Conforme os textos lidos, a partir dos conceitos o que é educação e o que é pedagogia podemos definir que, desde os tempos antigos, notadamente na Grécia antiga, sempre foi alvo de questionamentos, independente dos momentos históricos na qual passava; a pedagogia e a educação vem sofrendo um processo distinto que busca uma definição intrínseca da sua compreensão o qual aponta o papel fundamental da pedagogia, da sua função e da sua contribuição para a educação. Deixando transparecer a ideia de que a pedagogia, assim como a educação, precisam recomeçar a partir de um novo ciclo, ciclo este que rompe constantemente com o sistema educacional. O acesso de todos a formação é a cultura, tão essencial á democracia, não surge de forma espontânea nas escolas, mas na iniciativa de profissionais da área educacional e governamental. Parece claro que em educação o comportamento pareça diferente, porém a dimensão pedagógica da política da educação envolva, por sua vez, a apropriação dos instrumentos culturais. A prática democrática em sala de aula parte da ideia de que a educação deve articular-se a um projeto voltado para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. A educação deve estar vinculada ao contexto sociocultural e não apenas a questão política, torna-se antidemocrática, quando atende os interesses da classe dominantes. É fundamental a relação educação e pedagogia, assim como a responsabilidade dos educadores em transformar os indivíduos, levando-os a compreender o mundo e seus acontecimentos, bem como o seu papel dentro do sistema, seus direitos e deveres para o nosso país. Em síntese, a democracia em sala de aula está associada a construção da pedagogia crítica, marcada pelo compromisso de todos que atuam no campo educacional. Uma pedagogia crítica pode ser construída, modificando e transformando a realidade escolar. Na direção participativa e democrática, colocam-se as propostas de mudanças na estrutura da escola e do ensino, adotando-se formas de gestão descentralizada, fundamentadas em processos participativos, organizando-os ciclos de aprendizagem e currículos multiculturais e utilizando-se de métodos ativos de ensino e avaliação formativa. Cabe ao educador democrático o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua criatividade, sua insubmissão, trabalhar a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. A educação, deve ser na vida dos alunos, uma experiência transformadora que desenvolva a criatividade, a criticidade e autonomia, dando a cada condições de se libertar da opressão social. Acreditamos que a educação é a base da sociedade com a função de promover o desenvolvimento pleno do indivíduo. Para isto, torna-se necessária a implementação de sistemas educacionais que privilegiem o desenvolvimento de atitudes, posturas e habilidades e não apenas a aquisição de conhecimento técnico e instrumental. Por esta visão, devemos olhar as transformações contemporâneas e utilizar o processo de intregação para tentar identificar o aprendizado, sendo este, principalmente, o papel do pedagogo.

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REFERÊNCIAS

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia.

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