Portifolio
Por: eduardamaia17 • 2/11/2017 • 1.590 Palavras (7 Páginas) • 426 Visualizações
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Algumas crianças, quando chegam a escola, são capazes de representar o que lêem, pois interagem completamente com o livro de que gostam, contando de forma clara e objetiva a história que o livro impresso traz, ou ainda tentando decifrar imagens ali colocadas, ainda não sendo capazes de ler. Quando uma criança possui uma boa quantidade de informação previamente adquirida, através a experiência direta e repetida, habitual, de ver os adultos ler em voz alta ou contato com livros, estes alunos provalvemente serão bons leitores, pois, são certamente procedentes de um ambiente de aprendizagem.
O trabalho de leitura na escola segundo Fernandes (2003), tem por objetivo levar o aluno à análise e à compreensão das idéias dos autores e buscar no texto os elementos básicos e os efeitos de sentido. Cada vez mais se valoriza a leitura por prazer, o que seria proibitivo no passado, quando os ensinamentos morais e instrutivos eram postos muito acima de um eventual prazer na leitura.
Podemos concordar com Cademartori que diz:
“A literatura, por sua vez, propicia uma reorganização das percepções do mundo e desse modo, possibilita uma nova ordenação das experiências existenciais da criança. A convivência com textos literários provoca a formação de novos padrões e o desenvolvimento do senso critico.” (CADEMARTORI,1994,p.86).
A contação de história é uma ferramenta a ser utilizada para melhoria da construção do imaginário infantil e também como uma forma de ensinar o conteúdo escolar. É essencial que se crie situações em que possibilite o envolvimento da criança num momento lúdico e principalmenete prazeroso. A escuta da histórias, pela criança favorece a narração e processos de alfabetização e letramento, “a leitura de história é uma rica fonte de aprendizagem de novos vocabulários”,(RCNEI, Vol.3, p.145).
Nos aplicamos na escola particular “Jardim Grandioso” na turma do Pré II, no turmo vespertino, e a imaginação passeou de forma que as “crianças” (discentes), queriam sempre estar olhando as ilustrações, pegando no livro e participando sempre dos momentos mais empolgantes da leitura. Utilizamos do livro infantil bem-humorado, onde o papagaio Danado se acha o maioral, e convida o gato Sabido, nem um pouco modesto, para um duelo. E no transcorrer da leiturapara os alunos fomos questionando como eles reagiriam em certas situações, se a rima apresentada tinham algo parecido, eles traziam sempre conversas paralelas da que estvamos apresentando. Foi engandecedor e gratificante ver nos semblantes deles a emoção,a participação na convivência da contação de história.
Assim transcorre o desenvolvimento dos discentes com a participação, a conversação, ao interagirem com os demais colegas e todos respeitando a voz do outro, e como eles trazem para a realidade deles o que ouviu e viu, pois nesta fase todos eles “tem razão”. As emoções vividas nessa experiência não tem preço, pois as descobertas são envolvente.
Quanto ao espaço físico, o ambieinte da sala de aula foi proposital, onde criou-se um ambiente de aconchego e aproximidade mantendo as crianças proxímas num círculo, e preferencialmente é contada ápos o recreio, sendo o momento onde eles estarão mais calmos e poderão apreciar o livro e ouvir com mais precisão.
Segundo RCNEI,
“a intenção de fazer com que as crianças, desde cedo, apreciem o momento de sentar para ouvir histórias exige que o professor, como leitor, preocupe-se em lê-la com interesse, criando um ambiente agradável e convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que elas olhem o texto e as ilustrações enquanto a história é lida.” (p.143).
Sendo assim preciso sempre ter o livro adequado e o momento propocio para tal. Sendo sempre o professor (docente) antes se preparar para que tal emoção na contação de história não perca o encorajamento de muitas outras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento infantil se dá num processo criado pela própria criança, a partir de interações que vivencia, a contação de história em especial na educação infantil e no ensino fundamental, é uma atividade interativa e pedagógica mediada pelo docente o qualcontribui para este desenvolvimento.
Por isso é indispensavel que o docente tenha conhecimentos dos beneficios desta prática sobre o desenvolvimento infantil, utilizando adequadamente em sala de aula como potencializadora dos conteúdos trabalhados, como fonte de prazer, conhecimento e emoção, onde o lúdico se torna um eixo condutor no estímulo à aleitura e à formação de uma geração leitora.
Além disso, a história permite o contato com as crianças, com o uso real, levar a conhecer novas palavras, discutirem valores como o amor, família e trabalho, e a usarem a imaginação, desenvolvem a oralidade, a criatividade e o pensamento crítico, auxiliando na construção de identidade do educando, seja esta pessoal ou cultural, melhoram o relacionamentos afetivos interpessoais e abrem espaço para novas aprendizagens nas diversas interdisciplinaridades, pelo seu caráter motivador sobre a criança.
Entrar em sala de aula deveria ser considerado um ato sagrado, estar em sintonia com o Conhecimento, com o Criador e com a alegria de viver, de exercer um ofício condizente com os nossos desejos mais sagrados (RIBEIRO, 2008, p.20).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação infantil. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil Vol. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. 6°ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, 86 p.
COELHO, Bethy. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1996. http://www.rosangelatrajano.com.br/contacaohistorias.pdf acesso dia 10 de maio de 2015.
LIBÂNIO, José Carlos. Adeus professor, Adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão
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