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Phillipe Meirrieu e Constituição Federal.

Por:   •  13/4/2018  •  4.454 Palavras (18 Páginas)  •  290 Visualizações

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- A autoformação e autorreflexiva

É um processo que ocorre no sujeito, é inalienável, é condição de base para a aquisição de aprendizagens e condutas que ninguém consegue fazer pelo outro. É a determinação em colocar a autocrítica e a criatividade como procedimentos de promoção de transformação. Para que isso ocorra, é necessário que o professor volte-se para si e procure na própria essência de seu projeto de ensinar as razões para não perder a esperança em seu trabalho.

O professor precisa refletir sobre suas praticas pedagógicas, pois elas serão fundamentais para o sucesso de ensino e aprendizagem do educando.

- A ação docente.

“A ação docente requer, portanto, conhecimentos que levem a atingir dois tipos inseparáveis de objetivo: de competência, “saber identificado colocando em jogo uma ou mais capacidades em um campo nocional ou disciplinar determinado”, e de capacidades, “atividade intelectual estabilizada e reprodutível em diversos campos de conhecimento; termo utilizado, diversas vezes, como sinônimo de savoir-fair”. Esses objetivos garantem certo número de saberes que devem ser adquiridos pelos alunos, de forma sistemática e organizada”. (Philippe Meirieu 1998, p.183-184)

Ao viver numa sociedade de projetos, é importante organizar, apresentar soluções alternativas. A motivação dos alunos mobiliza para a execução de tarefas assegurando o objetivo da escola, compreender, aprender no real sentido a palavra e não pensar tanto em avaliar em resultados, e lembrar-se que os bons alunos é quem fazem uma boa escola e não, porém, que as boas escolas que fazem bons alunos. Portanto, o professor, profissional da aprendizagem, deve mediar as relações de seus alunos com aquilo que justifica sua presença, hoje obrigatória, na escola.

- Meirieu e a identificação de uma “solicitude”.

“O “momento pedagógico” se expressa em uma categoria particular do discurso educativo, marcada essencialmente pela solicitude em relação à infância. Essa solicitude sempre vem acompanhada de múltiplos perigos, dos quais ela só consegue escapar porque reporta a uma exigência ética fundamental”. (Philippe Meirieu 2002, p 65).

O autor defende que a solicitude em relação à infância deve tornar-se uma constante preocupação capaz de mobilizar os educadores em suas práticas e em seus discursos pedagógicos. De acordo com suas premissas, a solicitude deve estar impregnada de inquietude, na qual simultaneamente ocorre a preocupação com o destino do outro e o estímulo para que ele também tome parte de seu destino.

De acordo com o pensamento de Meirieu, essa solicitude pedagógica não deve ser entendida como algo que somente os seres especiais sejam capazes de praticar.

“A solicitude é a expressão do fato de que a preocupação consigo e a preocupação com o outro estão estranhamente misturadas, indissociáveis, em um tormento que permite entabular, exatamente por sua complexidade.” (Phlippe Meirieu 2002, p 73).

Outro aspecto importante que requer solicitude pedagógica é com relação ao atendimento das diferenças em sala de aula. A relação ao atendimento das necessidades educativas especiais, a solicitude exigida nesse atendimento, o caráter ético dessa solicitude, a inclusão. O professor, nessa circunstância, já sabe, ou lhe foi dito na formação que recebeu, que deve se debruçar em conhecer os ambientes, as histórias, os interesses, as tendências e as dificuldades de seus alunos. Pode, segundo Meirieu, “expressar sua solicitude por uma vontade insaciável de conhecer o outro”.

A sala de aula é um ambiente de aprendizagens e de conclusão e novos conhecimentos. Dessa forma, é inevitável o surgimento das dificuldades e a necessidade de enfrenta-las sabendo que é possível rompe-la e alcançarmos o êxito esperado.

“É necessário que nos pedagogos busquem promover uma analise apurada a cerca do ambiente”. (Philippe Meirieu 2005, p 167)

Meirieu (2006) discorre que, o professor deve ser portador da exigência de qualidade, sem a qual nenhum saber humano jamais se construirá. É necessário envolver cada aluno em procedimento exigente de busca de qualidade; é a exigência em relação a si mesmo e aos alunos.

Sendo assim o professor é responsável pelo acompanhamento dos alunos individualmente, e saber controlar as situações, por isso, o professor é o principal mediador parar que os erros sejam vistos como positivos e os fracassos insuperável.

- Constituição Federal Brasileira de 1988.

Constituição Federal de1988: Traz o propósito da educação: exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

O Brasil já teve sete Constituições desde sua independência, no dia 7 de setembro de 1822:

- Constituição de 1824;

- Constituição de 1891;

- Constituição de 1934;

- Constituição de 1937;

- Constituição de 1946;

- Constituição de 1961;

- Constituição de 1967;

- Constituição de 5 de outubro de 1988;

O artigo 205 da Constituição Federal afirma:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Brasil 1988)

Fica explicito o dever do estado e direito de todos, sem qualquer distinção. A família também tem o dever a matricular seus filhos nas escolas, a educação tem como objetivo o desenvolvimento integrado da pessoa e preparação para a inserção cidadã.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições

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