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Pedagogia e as práticas inclusivas

Por:   •  23/4/2018  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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A educação inclusiva não é uma moda passageira. Ela é resultado de muitas discussões, estudo teórico e práticas que tiveram a participação e o apoio de organizações de pessoas com deficiências e educadores, no Brasil e no mundo.

Sabemos então, que essas transformações tiveram início no final do século XIX para o início do século XX, fruto do fenômeno “Revolução Industrial”, onde a educação passou a ser vista e trabalhada nos países desenvolvidos, com um foco no atendimento e a inclusão dos deficientes na escola e no meio social.

Sabemos também, que muitas escolas enfrentam dificuldades em integrar o aluno com necessidades especiais, pelo fato de não dispor das condições adequadas para atendê-los. Nesse sentido, Buscaglia (1997, p.208) considera que:

Os deficientes têm os mesmos direitos que todas as outras pessoas – o direito de viver da maneira mais confortável, criativa e satisfatória possível, com liberdade, alegria e crescimento contínuo, e de desempenhar a função de sua escolha, de acordo com suas capacidades. Visto que não esperam consideração especial, também não necessitam ter superiores, tendo de constantemente colocarem-se á prova, mais do qualquer outra pessoa. Precisam apenas de tratamento e oportunidades iguais, para que vivam com igual dignidade.

É preciso que os acolhamos, respeitando as diferenças, fazendo uma escola que colabore e convive, mesmo sabendo que o pedagogo também tem suas limitações, daí o desafio para construir uma escola diferenciada e inclusiva.

Do ponto de vista da Constituição Federal (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) a educação deve ser garantida a todas as pessoas, para que estas possam desenvolver-se da melhor forma possível e atuar com o máximo de autonomia no meio social. Conviver entre os demais possibilita de maneira natural e gradativamente, o desenvolvimento de atitudes e comportamentos condizentes à sociedade.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cabe ao educador aproveitar o que está sendo oferecido para que a inclusão aconteça sem restrições e sem medo. O relacionamento entre professor e aluno precisa ser o melhor possível e o ambiente bastante acolhedor, com isso, a aprendizagem acontece e as aulas se tornam mais atrativas e significativas.

Essa prática pode ser concebida no cotidiano escolar com atividades diferenciadas onde o conhecimento pode ser construído através de uma reflexão provocada pelo momento em que se busca algo que seja possível trabalhar, visualizando além dos muros e do espaço escolar, onde a educação passa a ser conduzida de outras formas, integrando a família e a comunidade para que também façam sua parte, contribuindo para que a aprendizagem da criança seja garantida, tirando o peso da responsabilidade somente da escola e redistribuindo com todos os responsáveis, garantindo o sucesso escolar do aluno. Essa parceria entre escola, família e comunidade é um dos caminhos de sucesso para que o saber aconteça.

O uso de novas tecnologias e novos meios de informações beneficiam a prática docente e, com isso, a criança passa a ser vista com respeito e dignidade, pois a educação só acontece quando existe a flexibilidade, a responsabilidade que não precisa ser de forma individual, mas com a parceria de todos os envolvidos nesse processo que chamamos de ensino e aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Câmara dos Deputados. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (LDB). 2º Ed. Brasília, 1996.

______, Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

______, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069/90, de 13 de julho de 1990. São Paulo: CBIA-SP, 1991.

______, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1971.

______, Ministério da Educação. Secretária de Educação Especial. Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Educação Inclusiva: o município. v. 2. Brasília: MEC/SEESP, 2004.

BUSCAGLIA, Leo; os deficientes e seus pais- um desafio ao acolhimento; 3ª edição; Editora Record; 1997.

GIL, Marta. Educação inclusiva: O eu o professor tem a ver com isso? São Paulo: Imprensa oficial, 2005. p. 165.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA. Núcleo de educação à distância. Educação para Diversidade. Disponivel em: . Acesso em: 23 jan.2016.

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