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Diário de Bordo em Pedagogia

Por:   •  31/8/2017  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  746 Visualizações

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que o período que surgiu a acessibilidade foi no período da guerra, onde os soldados iam guerrear e voltavam mutilados ou com algum tipo de sequela, necessitando assim de um ambiente adequado como forma de inclusão para eles. Assim surgiu os meios de acessibilidade. Cita o autor Teófilo Galvão e a tecnologia assistiva, que faz parte da tecnologia para inclusão, como teclado para quem não sabe/pode digitar. Ele está atuando na área há dezesseis anos e tentando integrar essa tecnologia no ambiente escolar, o que tem trazido resultados positivos, são nessas pequenas adaptações que as pessoas com deficiência conseguem se incluir.

Nos foi mostrado um vídeo de um aluno cadeirante da UFRB, falando sobre as dificuldades que enfrenta do CFP, e cobra do Centro de Formação de Professores adaptações para cadeirantes. Fala também que houve demora para acontecer poucas mudanças, para haver essas mudanças ele teve que se recusar a entrar na sala de aula, porque a primeira turma que ele entrou havia degraus. Hoje ele tem um monitor para acompanhá-lo, mas que ainda espera mais adaptações para facilitar sua vida, no que se diz respeito a transitar pelo Centro.

Na mesma aula, outro grupo falou sobre Educação Especial na Educação do Campo. Falaram basicamente da Declaração de Salamanca, onde a finalidade é reafirmar o compromisso da educação para todos e também da dificuldade que os professores da zona rural encontram no que se diz respeito a recursos e capacitação para a educação inclusiva no campo.

Aula 09/12/2015

Visita ao Museu Casa do Sertão – Pavilhão Lucas da Feira

Lucas da Feira foi um escravo da região de Feira de Santana que fugia dos proprietários e roubava, até hoje não se sabe de Lucas foi um escravo vilão ou bonzinho, ele cometia roubos para ajudar os outros escravos.

No pavilhão nos foi apresentado ferramentas de trabalho que representavam o trabalho escravo:

• Cocho;

• Arado de tração animal;

• Sementeadeira (para plantar sementes);

• Fole para colocar veneno nos formigueiros e para fogão a lenha;

• Descaroçadeira (retirar os caroços);

• Carro de boi – meio de transporte utilizado da época;

• Zorra – usada para tirar os troncos das árvores;

• Moenda – usada no período do engenho para moer cana de açúcar;

• Tronco horizontal – usado para castigar os escravos prendendo seus pescoços, tornozelos e os pulsos;

• Tear – usado na confecção de tecidos, trançar os tecidos, atualmente é usado para fazer trabalhos manuais com lã;

• Bolandeira – usado para moer a mandioca;

• Pilão – para triturar milho, paçoca, fubá e etc.

As casas eram feitas de adobe, piso de barro e para nivelar o piso era usado o nivelador.

Sala de Exposição – Terno de Reis

A exposição temporária é uma forma de valorizar a cultura dos Ternos de Reis (Três Reis Magos), que ao longo do tempo foi se perdendo.

Mais adiante a monitora foi nos apresentar como era a vida do Vaqueiro àquela época, visitamos cada cômodo da casa, começando pelo acervo de brinquedos:

Acervo de Brinquedos:

• Brinquedos reciclados (garrafa Pete, latas de óleo, tecido, cabo de vassoura);

• Barro;

• Madeira;

• Palha, sisal;

• Bonecas de pano.

Esses brinquedos é uma forma de rememorar a infância, voltamos ao passado quando vimos os brinquedos sertanejos, porque atualmente há uma discrepância muito grande com os brinquedos que a maioria são industrializados.

Observei também a separação dos brinquedos masculinos e femininos como utensílios de cozinha, ensinando a mulher a cuidar da casa desde cedo, para os meninos carros e cavalos, representando a figura do pai que sai para trabalhar. Através dessa separação as crianças reproduziam os ofícios de seus pais, aprendendo com a convivência familiar.

O que chamou minha atenção foi uma boneca terapêutica, que era feita de plástico e arame para ficar flexível, podendo assim ser manuseada por crianças com deficiência ajudando na questão do desenvolvimento e coordenação motora.

Acervo da Cozinha:

• Armário de madeira;

• Utensílios de alumínio;

• Copos e vasos para mantimentos feitos de cerâmica;

• Panelas de barro.

Havia dois tipos de cerâmica, a decorativa que era somente para enfeitar e a utilitária, que eram as usadas no dia a dia.

Podemos ver a cozinha como espaço de sociabilidade, onde toda visita entra pela cozinha, não saem sem pelo menos tomar um café feito na hora e bater papo (visitas na roça sempre vão servir comida, bolo, café e etc.)

Vimos também a representação da Quadrilha de São João, Trios de Forró e instrumentos musicais feitos em papel machê e jornal.

Sala de Estar:

• Mesa de madeira;

• Foto pintura (iravam a foto preta e branca, depois ampliavam e pintavam);

• Fifó/candieiro - usados para iluminar o ambiente;

• Nincho – usado para colocar santos (representando a religiosidade).

Quarto:

• Cama feita em couro, sem colchão (casa usada pelo vaqueiro que tinha uma melhor condição, quem não tinha, dormia numa esteira ou numa cama feita de varas).

• Penico;

• Mosquiteiro;

• Baú;

• Ferro para cabelo – usado pelas mulheres, que tinham que seguir o padrão de beleza.

Ofícios

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