Licenciatura Plena Pedagogia
Por: Kleber.Oliveira • 22/9/2017 • 1.919 Palavras (8 Páginas) • 584 Visualizações
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Os pais das crianças e dos jovens, em geral, estão na expectativa das notas dos seus filhos. O importante é que tenham notas para serem aprovados. Isso é facilmente observável na denominada Reunião de Pais e Mestre, no final de cada bimestre letivo, especialmente no nível de escolaridade de 1º Grau (LUCKESI, 1997, p.19).
A docente não se julga autoritária e que não puni os alunos de forma alguma, porém que se faz necessário ter ou demonstra autoritarismo em certos momentos. Que quando precisa usar este poder conversa com seus alunos sobre as regras e mostra todos os dias como segui-las. “Dificilmente digo que algo está errado ou que não pode isso ou aquilo para meus alunos, mas procura mostra-los o jeito certo a ser feito ou como agir” (Prof.ª Erika).
Para a avaliação educacional escolar assuma o seu verdadeiro papel de instrumento dialético de diagnostico para o crescimento, terá de se situar e estar a serviço de uma pedagogia que esteja preocupada com a transformação social e não com sua conservação. A avaliação deixará de ser autoritária se o modelo social e a concepção teórico-prática da educação também não forem autoritários. (LUCKESI, 1997).
Em relação as suas avaliações é considera por ela diagnostica, já que procura através delas observar o grau de aprendizado que seus alunos estão, e se os resultados não forem tão satisfatórios procura analisar onde estar errando, e assim buscar novos métodos para que esta situação possa ser reparada.
Ainda sobre suas avaliações conta que são diárias e contínuas, que através delas busca levar sempre os alunos a aprendizagem de diversas formas, além de tudo desenvolve trabalhos e atividades envolvendo o conhecimento já existente entre eles, situações da realidade e acontecimentos em gerais.
A funcionária diz que para a realização das atividades, utilizam livros que são exigidos pela escola e são comprados pelos pais dos alunos, que precisa cumprir ele durante todo ano letivo, também usa o caderno para reforça os assuntos que estão nos livros, já que por vezes o conteúdo não é tão objetivo para as crianças.
Procura sempre fazer planejamentos de atividades que envolva as crianças em vários contextos que possam auxiliar os alunos para melhor compreensão, por exemplo:
Gosto muito de dar atenção para datas comemorativas e sempre criar algo diferente dando ênfases para que estas datas possam ser lembradas pelos outros anos que viram, e que cada uma tem sua importância. Procuro variar os locais das aulas, para não se tornem cansativas e repetitivas.
Em seus métodos avaliativos procura ainda que os alunos participem das aulas, dando opiniões e questionando o que foi ensinado, facilitando assim o aprendizado e a interação do aluno na sala de aula. Diz que dificilmente encontra dificuldades em suas avaliações, mas que essas sempre existem.
Se eu tivesse que passar o segredo para ter bons resultados em minhas avaliações, antes de tudo que deveríamos amar o que fazemos e que estejamos sempre em busca de novidades para que as coisas se tornem bem mais fáceis para ambas às partes (professores e alunos), e sempre focar nos objetivos, que é alcançar o aprendizado (Prof.ª Erika).
O professor tem por obrigação conhecer os diferentes contextos de vida dos alunos e assim recriar um currículo flexível com base nestas informações, e a partir disto, planejar os conteúdos, as formas de ensina e avaliar, e quais objetivos que queremos alcançar. Muitas das vezes o ato de avaliar é usado apenas como forma de classificação, mensuração e quantificação do saber, onde apenas visa o individual não o coletivo, o objetivo que seria de diagnóstico acaba sendo esquecido. Luckesi (1997) entende que o ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou da qualidade atribuídos ao objeto em questão, exigindo uma tomada de posição favorável ou desfavorável ao objeto de avaliação, com uma consequente decisão de ação.
Luckesi (1997, p.93) destaca alguns pontos para compreender estas questões:
“Avaliar é um ato por qual implica na coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, e não como um método diagnóstico” [...]. A verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez direciona o objeto numa trila dinâmica de ação.
Sobre o planejamento a professora, desta que este não pode ser separado da avaliação, que devem seguir juntos e um depende do outro, para ter bons resultados na avaliação é preciso que se tenha um bom planejamento. O planejamento é necessário para a preparação do professor em sala e para que se tenha uma aula de qualidade e com isso alcançar bons resultados. Para Erika:
Planejar também não é somente organizar como será a aula do professor, é poder proporcionar aulas melhores aos alunos, é estar preparado se caso aconteça algum imprevisto, e que no final eu não possa ministrar minhas aulas. Mas se eu planejo não há imprevisto que me leve à escola em vão. Como já disse minhas atividades sempre são planejadas, e sempre busco passa-la de diversificadamente.
A partir do momento que o indivíduo não é neutro, que impõe opiniões e ações ele ser torna um ser político e filosófico. E quando utilizamos de conceitos e práticas, estamos então usando, assim de técnicas. Com isso, Luckesi (1997), diz que o planejamento não é um ato simplesmente técnico ou exclusivamente político-filosófico, mas sim um ato político-social, cientifico e técnico. E que não basta pensar apenas em técnicas, meios que serão utilizados e se seus recursos serão sofisticados. O que realmente importa é que se tenham práticas de planejar em todos os níveis: educacional, curricular e de ensino, e que ultrapasse qualquer técnica, e alcance também quaisquer discussões com relação aos aspectos políticos e sociais.
O ato de planejar deixará de ser uma simples estrutura de meios e recursos, e passará ser uma a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-lo. E que o planejamento ainda deve conter em sua construção, conceitos de avaliação, ação, e principalmente compromisso com os objetivos. Para Luckesi (1997), “O ato de planejar é a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Por isso, não é neutro, mas ideologicamente comprometido”.
Chegando ao final de suas respostas, a professora deixa claro que:
Em minha turma as crianças são
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