PROJETO DE ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR
Por: Carolina234 • 24/8/2018 • 6.253 Palavras (26 Páginas) • 346 Visualizações
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2 EDUCAÇÃO E LUDICIDADE
Por meio do lúdico, a criança amplia diferentes agilidades para transformar as suas angústias e receios em algo mais atraente e prazeroso.
Segundo Fantacholi (2013):
Na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil o brincar é um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. A proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido.
Fantacholi (2013) afirma ainda que:
Compreender a relevância do brincar possibilita aos professores intervir de maneira apropriada, não interferindo e descaracterizando o prazer que o lúdico proporciona. Portanto, o brincar utilizado como recurso pedagógico não deve ser dissociado da atividade lúdica que o compõe, sob o risco de descaracterizar-se, afinal, a vida escolar regida por normas e tempos determinados, por si só já favorece este mesmo processo, fazendo do brincar na escola um brincar diferente das outras ocasiões. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para crianças como para os jovens.
Para Vygotsky (1998) apud Fantacholi (2013) “o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto.”
Sob a perspectiva de Santos (2002) apud Fantacholi (2013):
O lúdico pode ser utilizado como uma estratégia de ensino e aprendizagem, assim o ato de brincar na escola está relacionada ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da criança. Com isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo, facilitando a interação com pessoas as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento.
A essas ideias Fantacholi (2013) afirma que:
Associamos nossas convicções sobre o brincar como prática pedagógica, sendo um recurso que pode contribuir não só para o desenvolvimento infantil, como também para o cultural. Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em um espaço com ou sem brinquedos e sim um momento que podemos ensinar e aprender muito com elas. A atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida, entre o mundo físico e social. Observamos, deste modo que a vida da criança gira em torno do brincar, é por essa razão que pedagogos têm utilizado a brincadeira na educação, por ser uma peça importante na formação da personalidade, tornando-se uma forma de construção de conhecimento. Importante para o desenvolvimento, físico, intelectual e social, o jogo vem ampliando sua importância deixando de ser um simples divertimento e tornando-se ponte entre a infância e a vida adulta.
Vygotsky (1998) apud Fantacholi (2013) afirma que:
O jogo infantil transforma a criança, graças à imaginação, os objetivos produzidos socialmente. Assim, seu uso é favorecido pelo contexto lúdico, oferecendo à criança a oportunidade de utilizar a criatividade o domínio de si, à firmação da personalidade, e o imprevisível.
De acordo com Kishimoto (2002) apud Fantacholi (2013):
O jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.
Fantacholi (2013) conclui que:
O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento.
2.1 OBJETIVOS DO GESTOR ESCOLAR
O Objetivo da educação esta na formação de cidadãos capazes de elaborar uma visão critica sobre a realidade social, cultura e econômica.
Ao gestor cabe ao assumir seu cargo, levar em conta a realidade de sua comunidade para melhorar administrar esse espaço.
O gestor escolar, além das habilidades técnicas, deve ter sensibilidade ás questões e necessidades humanas.
Para a construção de uma identidade própria o gestor deve: Desenvolver instrumentos que qualifiquem os processos e procedimentos da gestão escolar. Identificar e compreender a função social de sua escola na comunidade em que esta inserida. Propor e coordenar a participação na elaboração do projeto pedagógico. Envolver no processo a avaliação institucional e de aprendizagem. Propiciar a estimulação e elaboração de projetos com a comunidade. Considerar na gestão da escola aspectos que tornem a aprendizagem dos alunos mais significativos. Estimular a criação de mecanismos de gestão colegiada. Motivar as competências pessoais de professores e funcionários para a efetivação da qualidade de ensino. Motivar e coordenar ações de valorização profissional. Desenvolver e acompanhar a gestão financeira. Aproximar o atendimento da gerência através de visitas monitoradas e reuniões regionais.
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