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Projeto Completo de Combate a Evasão Escolar

Por:   •  15/4/2018  •  4.256 Palavras (18 Páginas)  •  446 Visualizações

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Também constam como motivos : Ajudar os pais em casa ou no trabalho, necessidade de trabalhar, falta de interesse e proibição dos pais de ir à escola, estes são frequentemente alegados pelos pais a partir dos anos finais do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e pelos próprios alunos no Ensino Médio. Lembrando que, segundo a Legislação brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório para as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, sendo responsabilidade das famílias e do Estado garantir a eles uma educação integral.

Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos

principios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (LDB, 1997,p.2).

Infelizmente a evasão é um problema preocupante que vem ocasionando outros que o sistema não consegue solucionar, como a distorção da idade/série, já que uma maioria após abandonar a vida acadêmica, só retorna à escola pela necessidade de completar sua formação por mais variados motivos ou realização pessoal ou profissional.

Estes empecilhos apresentados devem-se ao fato dos índices apontados em gráficos de escolas públicas comprovarem o número alarmante de alunos do Ensino Fundamental e Médio que abandonaram a vida escolar, causando sérios problemas não só à sociedade, a qual gera um número significativo de excluídos, como também à própria pessoa, a partir do momento em que a frustração pelo fracasso começa a angustiá-lo.

Nos dias atuais a sociedade interessada vem buscando solucionar todos esses problemas que resultam em dados negativos dentro do sistema educacional, porém essa tarefa exige mais que simples pesquisa. Fazem-se necessárias ações direcionadas no intuito de solucioná-las. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa e a evasão escolar ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. Segundo Ferraro (2003) “como apontam os altos índices de exclusão escolar - marcadamente os de evasão, do analfabetismo e da repetência - a escola com qualidade social no Brasil ainda é um privilégio de alguns”.

4 PÚBLICO – ALVO

Ensino Fundamental e Ensino Médio

5 OBJETIVOS

Primeiramente deve se investigar quais os fatores que contribuem para a evasão escolar na Escola, identificando as causas que dizem respeito à atuação da mesma, para posteriormente intervir nessa realidade. O procedimento geral a ser seguido é conhecido: diagnóstico, análise das causas, busca de soluções, estratégia de implementação, implementação, acompanhamento, controle e avaliação. O princípio para o sucesso também deve ser permanente: o benefício do aluno. Esse deve sempre ser o alvo e deve ser quantificado e demonstrado.

6 EMBASAMENTO TEÓRICO

Segundo Franco e Novaes (2001), valorizar o estudo das representações sociais, na área de educação, representa um avanço, uma vez que as representações sociais permitem, a partir do que o sujeito diz ou interpreta sobre dado fato ou objeto, inferir suas concepções de mundo, identificar a opinião que têm a respeito de determinado assunto e as expectativas que desenvolvem em torno desta ou daquela temática.

Diante do que foi exposto, considera-se que esse referencial teórico pode ser utilizado para entender, por meio das falas dos alunos e de suas respectivas famílias, como eles veem a evasão escolar e quais são os seus motivos.

Além disso, essa realidade pode ser ampliada com os discursos dos professores e gestores sobre esse objeto ou fenômeno social e formas para sua atenuação.

Para Dourado (2002, p.155), a produção de alternativas mediante novos mecanismos de participação efetiva dos atores do cotidiano escolar, que expresse um projeto político pedagógico coletivo e compartilhado, está atrelada às novas formas de controle social, como por exemplo, a defesa do paradigma de gestão com ênfase na qualidade total do processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, a prática pedagógica da gestão da escola na elaboração, na execução e na avaliação do Projeto Político Pedagógico (PPP) deve estar centrada no conhecimento como construção; devendo ser este, por exigência, interativo, interpessoal, participante e democrático. Essa forma de ser do PPP exige que a gestão da escola seja compartilhada. A corresponsabilidade de todos os segmentos e atores da prática educativa escolar é inerente à relação entre as pessoas envolvidas na busca de estratégias capazes de solucionar os problemas da evasão, como é o caso do gestor escolar. Como comenta Candau (1993), buscar estratégias capazes de favorecer a aprendizagem e a retenção produtiva na escola, minimizando a flagrante evasão que ainda se verifica, é função do gestor, que deve assegurar o acesso e a permanência do aluno na escola, em parceria com os professores, equipe gestora, a família e o próprio aluno. Muitos acusam o Estado pela omissão nas políticas públicas voltadas para o problema da evasão escolar; outros alegam que a culpa está no sistema escolar, que é inadequado ao atendimento desse alunado; outros culpam os professores pela forma de trabalho incoerente com a clientela atendida; enquanto outros enfatizam as questões sócio -econômicas das famílias como motivadoras do processo de evasão. Enfim, na verdade, não se pode encarar um único fator explicativo para esclarecer a saída ou a permanência do aluno na escola, cada um desses fatores serve apenas para explicar parte do problema. Tudo isso significa que é preciso compreender os problemas da escola pública dentro do contexto social onde ela esteja inserida; e, para tanto, apresentar alternativas conjuntas para superar a evasão escolar. A princípio, é preciso buscar, resolutamente, alternativas pedagógicas capazes de, se não eliminar de todo a questão da exclusão desse alunado, pelo menos diminuí-la significativamente. Nesse sentido, é preciso construir uma proposta pedagógica que parta da realidade dos alunos, levando necessariamente em conta as suas experiências concretas. Trata-se, assim, de assumir uma perspectiva pedagógica, que permita ao aluno confrontar e integrar o conhecimento apropriado fora da escola com a versão elaborada dentro do âmbito escolar, buscando que haja uma integração das experiências emanadas da origem social do aluno aos novos conhecimentos que lhes propõe a escola,

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