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OS IMPACTOS DO BULLYING NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA

Por:   •  30/4/2018  •  1.738 Palavras (7 Páginas)  •  273 Visualizações

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A prática do Bullying deixa as pessoas não só feridas moralmente, mas ataca a autoestima das vítimas deixando-as fragilizadas com tudo e todos, o que na maioria das vezes acaba refletindo no seu desenvolvimento, logo apresenta então dificuldades na aprendizagem.

Assim que se identificam tais atos é necessário buscar meios para descobrir os agressores e as pessoas agredidas, muitas vezes acaba se descobrindo que ambas são pessoas que já sofreram Bullying e isso implica conhecer e compreender as dificuldades que se passa com cada um para que seja possível atender e suprir suas necessidades.

Sabemos que a violência tem crescido assustadoramente em nosso país principalmente na escola, por isso uma postura não de castigar, mas de dialogar com os alunos são na busca de extinguir a violência no ambiente escolar e sanar as dificuldades de aprendizagem causadas por tais episódios.

Quanto mais cedo for detectada a prática do bullying, melhor vai ser para a criança que está sofrendo, por isso é importante que os professores tenham palestras sobre o assunto, assim estarão melhor preparados caso ocorra algum tipo de comportamento em relação ao bullying.

As escolas não têm mais como ignorar o bullying. Para prevenir as agressões e construir uma cultura de paz, na opinião dos especialistas, não basta apenas instituir regras ou punições, é preciso compreender melhor esse fenômeno social, suas causas e a importância do processo educacional no aprendizado da convivência (FANTE, 2012, p.15)

- PROCESSO HISTÓRICO DO BULLYING NO BRASIL

Uma palavra de origem inglesa, bullying, foi adotada por vários muitos países como definição paro o desejo consciente de perturbar, maltratar e inibir uma ou outra pessoa afim de colocá-la sob tensão.

Esse termo tem sido utilizado para caracterizar atos violentos tanto físico como psicológico, de maneira intencional e de forma repetitiva, sem que haja necessariamente um motivo que “justifique” sua atitude, dessa forma com o objetivo de agredir o indivíduo incapaz de se defender e para causar dor e sofrimento as vítimas.

Para Fante (2005), para ser classificado como bullying a partir de três ataques contra a mesma vítima durante o ano já realizou tal ação. De acordo com FANTE (2005, p.45), foi Dan Olweus, “quem desenvolveu os primeiros critérios para identificar o problema de forma específica, com o intuito de diferenciar as interpretações como os atos de gozações ou relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento do indivíduo.”

Não há dados no passado que relacione atos de bullying antes da década de 1970. As primeiras pesquisas realizadas podem ser datadas em 1972 e 1973, na Escandinávia, época em que as famílias perceberam a seriedade dos problemas decorrentes da violência escolar. A inquietação alastrou-se pela Noruega e Suécia e, posteriormente, por toda a Europa. (CHALITA 2008, p.100)

No Brasil, o bullying ainda é pouco comentado e estudado, motivo pelo qual não existem indicadores que nos forneçam uma visão global para que possamos compará-lo aos demais países. (FANTE 2005, p.46). O Brasil com relação a Europa apresenta mais ou menos 15 anos de atraso no campo de pesquisas relacionadas a esse tipo de comportamento, assim as escolas brasileiras apresentam índices inferiores aos países europeus.

As primeiras investigações que surgiram no Brasil são da professora Marta Canfielde que teve início em (1997) conforme aponta Gabriel Chalita (2008). Foi observado um comportamento agressivo em crianças em Escolas Públicas em Santa Maria - RS, em seguida várias outras escolas brasileiras passaram por estudos no período de 2000 a 2003. A partir daí tornou-se possível começar um mapeamento da violência nas escolas no Brasil, todo processo para prevenir as violências que ocorrem no ambiente escolar.

- O trabalho de conscientização no Processo Ensino Aprendizagem

A Constituição de 1988 trouxe a garantia de matrícula para todas as crianças com idade entre 04 e 17 anos e com isso vários problemas que já existiam, mas não eram percebidos, vieram à tona. Um desse problemas que está presente nas escolas é o Bullying, que cria uma situação onde não só o professor não sabe como agir, mas todos envolvidos no ambiente escolar, por não terem conhecimento sobre o assunto.

Pouco se sabe de fato sobre o Bullying, nos últimos anos é um termo muito disseminado. Muito tem se falado de bullying, mas poucas pessoas o conhecem de fato, e muitos adolescentes tem agido dessa forma na escola, pôr na maioria das vezes sofrerem esses abusos dentro de sua própria casa muitas vezes por pais, amigos e familiares. A maneira que encontram para fugir dessa situação é procurando alguém mais fraco para descarregar sua raiva e infelizmente muitas têm a sensação de prazer ao realizar tais atos.

Para acabar com o Bullying de acordo com Silva (2010) é necessário distinguir e classificar seus agressores. É necessário identificar as crianças e adolescentes que são vítimas, seus agressores e as testemunhas de acordo com a situação ocorrida. Geralmente as vítimas são pessoas tímidas, frágeis fisicamente e indefesas psicologicamente.

Dentro das escolas o Bullying escolar é algo preocupante pois as situações são cada vez mais recorrentes. Para que essa situação seja amenizada é importante que o professor trabalhe temas transversais sobre o assunto afim de amenizar a dor sofrida pelas vítimas e conscientizar os causadores.

Algumas atitudes devem ser observadas no que diz respeito ao comportamento de crianças e adolescentes na escola, dentre eles os empurrões sem motivos e os cochichos. A escola não tem apenas o papel de oferecer conteúdo, mas o papel social de contribuir para a formação de cidadãos capazes de atender e contribuir para a vida na sociedade.

De acordo com Meksenas (2003), a escola que temos hoje é produto do século XVIII e XIX no contexto ideológico de uma sociedade industrial e capitalista que procurava uma instituição para ser responsável pela educação. À escola se propõe o objetivo de preparar os indivíduos para a vida em sociedade e ao mesmo tempo em que desenvolve suas aptidões individuais. (MEKSENAS, 2003, p.30)

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases - LDB (1996) fica determinado que a escola deve vincular a aprendizagem ao mundo do trabalho e às práticas sociais. Assim, a preparação escolar deve oferecer, precisa preparar o estudante para a vida capaz de inspirar princípios de liberdade e em ideais de solidariedade

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