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O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SUJEITO

Por:   •  31/10/2018  •  1.512 Palavras (7 Páginas)  •  260 Visualizações

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O ponto de partida da educação transformadora é a constatação de que as escolas não transforma diretamente a sociedade mas instrumentaliza os sujeitos que na pratica a realizam um movimento de transformação. Segundo Saviani a educação escolar tem como objetivo promover a consciência dos educando para a compreensão e a transformação da realidade.

No Brasil uns dos marcos históricos foi o surgimento da escola publica através da publicação em 1932 do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, onde o documento defendia a educação obrigatória, publica e leiga como um dever do estado a ser implantado em âmbito nacional e também fazia criticas aos sistemas de diferenciação de classes, reivindicando uma escola básica sendo única.

No século XX, durante o Estado Novo, a Reforma de Capanema regulamentou um sistema de ensino centralista, burocratizado, dualista e corporativista. A Igreja e a Reforma de Capanema mantinham um pacto onde defendiam novos métodos, mas sob ar conservador.

Com o fim do Estado Novo em 1945 as discussões em torno da Constituição de 1946, trouxeram de volta os Pioneiros e com eles a elaboração da Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961.

A lei n° 4024/61- LDBEN- definiu a construção nacional de um Plano Nacional de Educação em 1982. A estrutura criada foi a do primário (ginásio,) ensino médio (colegial), e ensino superior. Também foi valorizada a formação de professores e a implantação de tempo integral nas 5ª e 6ª série. Essas medidas tornaram-se ainda mais importante no inicio dos anos sessenta com a organização do ensino e dos processos educativos.

A discussão sobre a escola pública deu espaço para propostas de educação popular vinculadas aos grupos sociais populares. Durante a ditadura militar a escola pública cresceu, expandindo a rede publica de ensino, criando mecanismo interno de controle, enquanto a escola expandia-se num sistema autoritário, privatizava-se a qualidade, ou seja, enquanto a escola trazia alunos para si, a qualidade de ensino diminuía o que ainda ocorre nos dias atuais.

Com o fim da ditadura militar, inicia-se uma nova republica, a partir de uma nova constituição os educadores e entidades se mobilizam para oferecer uma nova proposta sobre a Lei de Diretrizes e Bases (LDBEN).

Iniciada em 1988 e findada em 20 de dezembro de 1996, consolidou-se a segunda Lei de Diretrizes e Bases n° 9394/96, tornando-se um instrumento para a política marcada pela inclusão e não a exclusão de alunos. Na nova lei a educação escolar passa a ter dois níveis, um é a educação básica que são os ensinos de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; e o segundo nível é a educação superior. Também passa a ter modalidades de ensino, a educação de jovens e adultos (EJA), educação especial e a educação profissional. Nos níveis de ensino da educação básica, a carga horária passa a ser de 800 horas anuais e 200 dias letivas. Também mantém o estado como responsável por assegurar o livre acesso todas as crianças, jovens e adultos, assim como a sua permanência no meio escolar, independentemente de suas condições históricas, econômicas, políticas e sociais.

Em suma dada as transformações a educação nasce de um processo comunitário de ensinar e aprender, ligado as necessidades de cada grupo social. A escola que hoje conhecemos é fruto das mudanças ocorridas durante anos, e é nesse sentido ela precisa assumir um papel de agente transformador de mudanças onde gera conhecimentos, forma sujeitos capacitados para atuar e intervir na sociedade de forma crítica e criativa.

Sendo assim, ainda temos muitos desafios e incertezas no ramo da educação, e é isso que deve-nos mobilizar na busca da criação e da transformação das possibilidades de aprender, usando o saber e o saber fazer.

Portanto a educação escolar pode ser considerada como um processo que oferece aos sujeitos em formação a construção do conhecimento que é um dos instrumentos importantes para enfrentar as desigualdades. E ao caminhar junto com os alunos, o professor vai construído seu próprio saber, aprendendo enquanto ensina.

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CONCLUSÃO

Hoje em dia a educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação, através da produção do conhecimento é que o país cresce, aumenta sua renda, melhora a qualidade de vida, engloba o ensinar e o aprender e a escola possui o papel de garantir a oportunidade de conhecimentos ao sujeito, contribuindo na formação de valores sociais e culturais, e ajudando na preparação do aluno para o mercado de trabalho e na prática social.

Portanto dada as transformações, a nossa escola atual é um lugar de encontro, de partilha dos conhecimentos, ideais, crenças, curiosidades, sentimentos, expectativas, onde sua função é trazer o aluno para dentro da sala de aula para letra- lo e escrever a sua própria história.

Por fim percebemos que a educação é um processo comunitário, onde o ensinar e o aprender estão ligados a um bom ensinamento que o professor repassa, e um bom convívio social, é a maneira de interagir, compreender, interpretar e participar, abandonado o autoritarismo em sala de aula, enfim trabalhando junto.

Onde esse convívio viabiliza maneiras dos educandos a se desenvolverem.

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REFERÊNCIAS

Chiaratti, Fernanda Germani de Oliveira. Psicologia da Edcação:desenvolvimento e aprendizagem . Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.

Silva, Fabio Luiz da. Educação, Sociedade e Práxis

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