O Jogo Como Instrumento Pedagogico
Por: Jose.Nascimento • 30/3/2018 • 1.650 Palavras (7 Páginas) • 297 Visualizações
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3. Aulas motivadoras e atraentes é um estímulo a mais na aprendizagem dos alunos, e para que isso aconteça, os professores tem que ter domínio de conteúdo e estratégias que favoreçam o aprendizado.
Portanto, estudo mais recente vem demonstrando que as atividades lúdicas funcionam como um meio da criança se integrar e relacionar- se com o ambiente. Ao jogar, o aluno é capaz de desenvolver suas percepções, a inteligência, as experimentações e a sua própria imaginação, construindo assim seu conhecimento sobre o mundo em que vive. É importante ressaltar que o jogo não poderá ser visto como um momento de prazer, mas como um momento de prazer, mas como um suporte que estará ao alcance do professor para auxiliá-lo no processo de construção da aprendizagem.
Entretanto, devemos entender que o jogo deverá oferecer a criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido e assim possibilitara aprendizagem de habilidades variadas. Sendo assim, o jogo e a instrução escolar possuem o mesmo papel quando se fala em desenvolver habilidades e conhecimentos ao aluno.
É importante que o aluno esteja inserido num ambiente em que brincar é ao mesmo tempo, refletir, analisar e criar. Pois, o jogo, quando leva acriança a refletir, ao mesmo tempo passa a ajudá-la no desenvolvimento de sua capacidade de encontrar diversas maneiras de resolver uma situação de desafio.
Segundo Piaget (1973), é necessário que as atividades oferecidas representem um desafio, que seja capaz de gerar conflitos cognitivos, sendo fundamental no desenvolvimento intelectual do indivíduo.
O que não poderá ser confundido como uma forma de entretenimento, mas segundo o autor, o jogo proporcionam a compreensão de que são atividades lúdicas utilizadas como meio da criança se integrar e se relacionar com o ambiente.
E assim, no jogo, os alunos trocam opiniões, interage entre si, o professor tem uma presença motivadora e menos impositiva. Com o uso dos jogos é possível desenvolver a capacidade de questionamentos reconstrutivos, informalidade na aquisição de conhecimentos, inovação e ética, sem estimular a competitividade, mas um conhecimento crítico e criativo.
Podemos observar que as maiorias dos alunos do ensino fundamental possuem dificuldade na resolução de problemas nas aulas de matemática. Quando o mesmo problema é apresentado ao aluno em situação informal em charadas, quebra- cabeça, os alunos se sentem mais motivados obtendo melhor desempenho. Assim, um dos motivos para que seja introduzidos jogos nas aulas de matemática, para possibilitar menos bloqueios apresentados por alunos que temem a matemática e se sentem incapacitados de aprendê-la
Ainda há professores com a idéia de que aprendizagem só acontece através de conceitos e definições, e fazem desses elementos fundamentais para começar a ensinar.
Sabemos que o brincar tem uma história, esse desenvolvimento começa nas primeiras relações entre mãe e bebe, no entanto, há a importância desse brincar ser visto e reconhecido na sua particularidade, evoluindo esta ação do brincar sozinho para o brincar compartilhado, e assim realizar as experiências culturais dos alunos.
A brincadeira pode até ser considerada uma atividade que não é levada a sério por alguns adultos e até mesmo por alguns teóricos que fundamentam esta prática como sendo um dos principais suportes para o progresso da aprendizagem.
A visão das contribuições sócios- interacionistas levantadas por Vigotsky para aprendizagem como a mediação e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), brincar se faz necessário como meio de aquisição de conhecimento.
Ainda segundo a autora (Oliveira, 1993, p.655,656), a Zona de Desenvolvimento Proximal, é um fator importante para o aprendizado. Ao formular a ZDP, Vigotsky mostrou que o bom ensino é o que leva o estudante ao estímulo, para que possa atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domine completamente levando a partir dela a um novo conhecimento.
A psicopedagogia é uma área do saber que se desenvolve dentro de dois saberes e práticas as quais sejam pedagógicas e Psicológicas. Dispondo destes trabalhos, especialistas se situam na investigação, nos ambientes que influenciam o processo de aprender como a escola e a família para poder propor intervenções estruturadas. No entanto, a compreensão do processo de aprender se torna o principal foco de atuação da Psicopedagogia.
Plano de Intervenção: Idade de 06á 10 anos
Série: 1°ano turno: Vespertino
Objetivo Geral
- Proporcionar ao educando a possibilidade de se relacionar com os conteúdos e com os colegas de sala de aula, e da escola em geral. Objetivando, além de aprimorar os conhecimentos pré- adquiridos, visando a sua independência e autonomia nas atividades de vida diária, e além de favorecer a comunicação e adequação de seu comportamento nas diversas situações sociais e afetivas.
Objetivos Específicos
- Trabalhar regras e limites;
- Trabalhar a criança e jogo (ganhar e perder)
-Rapidez de raciocínio;
- Agilidade;
Estratégias para o aluno
- Trabalhar sempre em duplas ou grupos, aonde o aluno possa interagir com os outros colegas , usando os jogos;
- Jogos recreativos como a queimada; um jogo que só poderá ser realizado em grupo;
- Cabo de guerra;
Estratégias para a família
A criança precisa de atenção, carinho, acompanhamento para que assim, possa desenvolver suas habilidades, ela terá uma melhor evolução quando é acompanhada e apoiada pela família. Pois, esta deverá estar constantemente presente para um melhor desenvolvimento da criança em todos os âmbitos seja social, cultural e afetivo. É o que Fernandez (2001) deixa- nos bem claro que, a importância da família por sua vez, também é responsável pelo crescimento e aprendizagem dessa criança, já que os pais são os primeiros educadores e os mesmo determinam algumas formas de aprendizagem dos filhos.
Para a Instituição
A alfabetização contextualizada a outras questões que são desarticuladas da sua realidade.
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