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O Ciclo Vital

Por:   •  14/2/2018  •  1.686 Palavras (7 Páginas)  •  344 Visualizações

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Quando, dia 12/abril/2014, D. Ema teve uma isquemia cerebral, ficou várias horas desacordada. Cibele nos avisou e imediatamente M. da Graça e M. Inês foram pra Pirangi. Quando chagamos já tinha voltado ao normal. Na segunda feira levamos ao médico que pediu vários exames. Desta data para cá nunca mais ela ficou sozinha com Cibele, sempre tinha uma de nós lá. Cada dia a Cibele fazia menos, sequer ela ajudava dar um banho. Alugamos cadeira de rodas, cadeira de banho, tudo para facilitar os cuidados. Continuamos a nos revezar, cada uma ficava o quanto podia, sempre largando nossas casas em SP, pagando faxineira, passagem de ida volta de ônibus. A situação começou a ficar difícil financeiramente e fisicamente. Porque já não confiávamos mais em deixar nossa mãe aos cuidados da Cibele.

No final de fevereiro de 2015 dispensamos, porque para nós ela não ajudava em nada e a despesa teria que ser cortada de alguma forma. Não questionou ser demitida, pois ela disse que queria mesmo sair, para fazer um curso de canto em Monte Alto (que segundo ela queria montar uma banda). Não voltou mais para trabalhar pois teve dengue e precisou fazer repouso (na casa dela). Em março resolvemos trazer minha mãe para SP até para dar um descanso para as filhas. Antes de viajarmos para SP marcamos para conversar e fazer um acerto. Dia 21 de março de 2015 um sábado no dia marcado apareceu Cibele e o namorado. Os participantes da conversa Cibele e o namorado e do outro lado M. Graça, M. Inês e Leonardo Albani (neto da D. Ema).

A seguinte proposta foi feita: pagar 3 meses de salário Março/abril/maio, até ela encontrar outro emprego. No final de julho acertaríamos o restante. 8/12 de férias, 2/12 de 13º salário, todos os 1/3 de férias que deixamos de pagar e uma bonificação pelo tempo trabalhado. Ela aceitou o acordo e aparentemente tinha ficado feliz, pedimos que ela fizesse uma contraproposta, mas ela não achou necessário. Comemos pizza, sobremesa e continuamos conversando sobre vários assuntos. Nem por um instante ela nos pareceu infeliz.

Dia 23/Março/2015 voltamos para SP trazendo minha mãe, final de maio ela disse que queria voltar para casa dela e a levamos de volta. Continuamos a nossa rotina. Quando fizemos o último pagamento no dia30 de maio de 2015 ela disse que não tinha ficado satisfeita com o acerto. Perguntei por que, ela respondeu que tinha ido a um advogado e que o mesmo tinha feito um cálculo e que ela estava perdendo muito. Eu disse que ela poderia ter procurado as filhas da D.Ema para fazer outro acordo mas ela disse não, agora só com um advogado, então interrompemos o pagamento do acerto feito anteriormente.

Continuamos assim até dia 10 de agosto quando novamente teve outra pneumonia e ficou internada no Hospital de Pirangi. M.Inês que estava com ela. Contatei para minhas irmãs e no dia da alta médica,13/08/2015, todas estavam em Pirangi. Ficamos as quatro filhas com ela até o dia do seu falecimento. Faleceu em casa dia 15/setembro/2015 as 15hs e 15 minutos, atestado pelo Dr. Carlos.

A Cibele nesse tempo todo não fez nenhuma visita para minha mãe, não nos procurou e foi somente no velório e no enterro.

Depois que acertamos toda documentação: cartório, cemitério, prefeitura, INSS (M. Alto), trancamos a casa (alugada) e voltamos para SP.

Dia 29/10/2015, voltamos a Pirangi dar um destino para a mobília da casa. Móveis para famílias que estavam necessitando, produtos de higiene para o asilo, roupas para pessoas carentes, e coisas que encaixotamos que ficou para família. Por volta do dia 10 de novembro tinha um caminhão parado de frente a casa. A Cibele passou se assustou com o que viu. Quando foi a noite passou por lá e disse se poderíamos ir com ela no advogado para conversar. Mesmo sabendo que íamos no advogado nós a presenteamos com um aparelho de som com antena e duas caixas de som e um aparelho de DVD que fazia parte da mobília e sabíamos que quem mais tinha feito uso daqueles objetos foi ela.

No outro dia pontualmente 9.30hs da manhã estávamos lá. Eiva, M. Graça e M. Inês.

Começou falando o advogado que ela tinha trabalhado na residência 15 anos e contestamos conforme relato acima, disse também que deixamos de pagar algumas férias, questionamos sobre qual seria o ano dessas férias, nem ela nem o advogado souberam informar o ano. Não devemos conforme relato acima.

O advogado disse que ela queria e tinha direito do registro em carteira do tempo trabalhado. Correto. Falhamos!

Só que ela queria dinheiro com um acordo ali diante do advogado.

Questionamos: O que é preciso para regularizar a carteira de trabalho. Resposta do advogado - só com ação trabalhista.

Diante da situação conversamos e dissemos para ela fazer o que ela achava correto. Não soube responder

Mas nós respondemos: entra com uma Ação Trabalhista. O que o Juiz determinar será feito.

O que nos deixa

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