A Psicologia do desenvolvimento e ciclo vital
Por: Ednelso245 • 20/12/2018 • 2.215 Palavras (9 Páginas) • 501 Visualizações
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externo.
Começa a tradução do mundo interno da criança.Wallon apresenta em três formas: movimentos de equilíbrio onde a criança criar compensações e ajustes para controle do corpo sobre a gravidada.A segunda a criança cria concepções de si e dos objetos no espaço ,e a terceira e não menos importante forma são as reações posturais onde através dos deslocamentos permitiram que a criança se expresse.
Podemos entender então que seus movimentos sob aspectos Tônico e clônico,que são movimentos de postura e o outro ligado aos movimentos dos músculos.
Emocional
São as transformações das suas descargas motoras em meio de comunicação,é também a ausência dos instrumentos cognitivos que faz com que as suas emoções sejam formas de comunicar para que possa sobreviver.A impulsividade passada em sinais para o adulto começa a ser interpretada de forma gradual .E dessa forma afetiva se da inicio a vida psíquica .
As experiências de trocas entre ambos vai permitindo associações e diversificações cada vez mais elaboradas e intencionais, a voz adulta chama mais a sua atenção do que os objetos.
Emoção e tônus
Tônus segundo Wallon é a fonte da emoção, ou seja quando há um aumento das emoções que esculpem seu corpo , elas logo são percebidas e interpretadas como o tipo de emoção que ela esta vivendo. Quando há uma diminuição a criança se mostra alegre , com o aumento dá sinais de desconforto.
Atividades circulares
Nessa fase a criança começa a fazer uma serie de atividades sempre repetindo , esse processo promove uma aprendizagem importante e a prepara para o próximo estagio.Os movimentos repetidos intencionalmente pela criança criam variações e seus efeitos são ajustados até que ficam mais precisos.Os movimentos fazem com que a criança conheça melhor a si e aos objetos ao redor e também há a uma construção da linguagem onde começa a ajustar os seus sensores auditivos e verbal.A criança começa a conhecer o próprio corpo tocando-as repetidamente.
Troca de estágios
A criança evolui pelo rompimento com o estagio anterior ,onde passa do caráter afetivo para o cognitivo ou seja ,ela passa das atividades afetivas para as relacionais e de exploração do mundo externo.
Piaget – estádio Sensório motor (0 a 2 anos)
Piaget denominou o estágio que vai desde o nascimento até 2 anos de vida da criança como período sensório-motor. Utilizou essa denominação pois é durante os primeiros anos de vida que o bebê primeiramente percebe o mundo e atua nele, onde coordena as sensações vivenciadas junto com comportamentos motores simples, juntando o sensorial a uma coordenação motora primária. O bebê tem sensações e descobre o mundo através do deslocamento de seu corpo. Há uma interdependência em perceber o mundo e atuar nesse mundo.
A evolução cognitiva da criança nesse período pode ser descrita em seis subestádios nos quais estabelecem-se as bases para a construção das principais categorias do conhecimento que possibilitam ao ser humano organizar a sua experiência na construção do mundo: objeto, espaço, causalidade e tempo.
Subestádio I: O Exercício dos Reflexos (até 1 mês)
Os primeiros esquemas do recém-nascido são esquemas reflexos: ações espontâneas que surgem automaticamente em presença de certos estímulos. Nas primeiras vezes que se manifestam os esquemas reflexos apresentam uma organização quase idêntica. A estimulação de qualquer ponto de zona bucal do bebé, por exemplo, desencadeia imediatamente o esquema reflexo de sucção; uma estimulação da palma da mão provoca, automaticamente, a reação reflexa de pressão. Os esquemas reflexos caracterizam a atividade cognitiva da criança no seu primeiro mês de vida.
Subestádio II: As Primeiras Adaptações Adquiridas e a Reação Circular Primária (1 mês a 4 meses e meio)
Nesse subestágio, a criança, depois de executar por acaso uma ação que provoca uma satisfação, passa a repetir essa mesma ação repetidas vezes, o que é chamado de reação circular. Durante esses primeiros meses de vida, em que o objeto de manipulação é o próprio corpo do bebê, esse comportamento é chamado de reação circular primária (como quando a criança suga o polegar, primeiro num movimento aleatório, e depois repete essa ação, em vista da satisfação que gera na criança). É nessa etapa que os bebês também começam a atentar para os sons, demonstrando capacidade de coordenar diferentes tipos de informações sensoriais, como visão e audição, e a coordenar seu universo visual com o tátil.
Para Piaget é através da coordenação de informações visuais e motoras, que os bebê vão desenvolvendo o conhecimento sobre o meio que o cerca, objetos e espaço, vendo os resultados de suas próprias ações. Primeiramente, esse conhecimento limita-se àquilo que está ao seu alcance. Com a chegada da autolocomoção, aí sim os bebês poderão se aproximar de um objeto, para então avaliá-lo e comparar sua localização com a de outros objetos.
Subestádio III: As Adaptações Sensório-Motoras Intencionais e as Reações Circulares Secundárias (4 meses e meio a 8-9 meses)
É durante esse período que as reações circulares do bebê passam a ser secundárias, ou seja, o foco da ação é externo ao bebê, como quando a criança descobre um brinquedo e o utiliza para brincar.
Nessa fase os bebês dirigem sua atenção ao mundo externo, tanto aos objetos quanto para os resultados de suas ações. As reações circulares secundárias também são aplicadas às vocalizações, em que o bebê emite sons que são selecionados pelos pais, ao reforçarem a emissão dessas vocalizações.
Piaget acredita que os bebês estão começando a entender que os objetos são mais do que extensões de suas próprias ações. Mas não possuem ainda noção definida do espaço à sua volta, descobrindo o mundo muitas vezes em ações acidentais.
Subestádio IV: A Coordenação dos Esquemas Secundários e sua Aplicação Às Situações Novas (8-9 Meses A 11-12 Meses)
Vai aproximadamente de 8 a 12 meses. Nessa fase, há um desenvolvimento na coordenação das reações circulares secundárias. Assim, o bebê já possui maior controle sobre a manipulação do meio externo,
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