LVIOLÊNCIA NA ESCOLA RELAÇÔES TURBULENTAS NO ESPAÇO ESCOLAR

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formas de violência. São consequências das práticas cotidianas de discriminação a crise de autoridade do mundo, preconceito, a insegura da capacidade demonstrada pelos profissionais de criar mecanismos ímpios e democráticos de gestão escolar. A maioria das escolas lida com esses conflitos valendo-se de uma base de procedimentos informais e formais e modelados diferentemente, de acordo com as características de cada projeto pedagógico e/ou direção.

Reconhece-se que, em parte, essas formas de violência são acontecimentos corriqueiros e arraigados na prática educacional. Requerem transformações profundas e extensas, já que fazem parte do histórico do agir educativo, o que contribui para a sua legitimação e banalização como método para resolver conflitos.

Existem duas formas básicas de violência na escola: física (agressões físicas, brigas, e depredações) e não física (ofensas verbais, discriminações, atitudes de desmerecimento, humilhações e desvalorização com palavras) e muitas das vezes, disfarçada, mascarada e de difícil diagnóstico entre os próprios jovens. Essas experiências devastadoras ocorrem nos diversos níveis de relações, podendo ter como agente tanto alunos como professores e funcionários, em seus diversos encontros, quer como vítimas quer como protagonistas.

Comportamentos agressivos, antes não tidos como violentos, têm sido nomeados como tal, e vem sendo debatidas possibilidades de intervenção de âmbito escolar. Adolescentes vítimas do bullying geralmente são pessoas com dificuldades para reagir diante das situações agressivas, retraindo-se; o que pode contribuir para o abandono escolar, já que, muitas vezes, não conseguem suportar a pressão a que são submetidos.

Também fazem parte do cotidiano das instituições de ensino formas de violência mais sutis e de menor visibilidade, mas nem por isso menos importante. Pode-se considerar ainda como possíveis agentes de violência da instituição de ensino os educadores, que mediante a ações como a imposição de conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos, a pressão a partir do poder de conferir notas, o precário conteúdo ministrado, o descaso quanto aos problemas dos alunos, o tratamento pejorativo, as agressões verbais e a exposição do aluno ao ridículo, principalmente no caso de incompreensão a algum conteúdo de ensino.

Outra forma de violência é a restrição do aluno ao convívio em sala de aula, onde, na maioria das vezes, reina a apatia, o ressentimento, o tédio, a alienação, a atitude destrutiva e as agressões físicas, principalmente por parte daqueles alunos que sofrem frustração substancial fora da escola. Neste sentido, as violências que ocorrem na escola devem ser compreendidas da violência vivida e presenciada fora do ambiente escolar.