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Jogar e Brincar no Ensino Fundamental

Por:   •  10/10/2018  •  2.431 Palavras (10 Páginas)  •  294 Visualizações

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2.2. Hipóteses e variáveis da Investigação

- As possibilidades dos aulos aprenderem matemática, de forma lúdica, envolvendo jogos e brincadeiras;

- Os jogos podem exerce grande valor de aprendizagem na matemática;

- A aplicação de jogos e brincadeiras durantes as aulas contribuem para a aprendizagem.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo geral do estudo a ser realizado:

Compreender qual a relação e importância do jogar e bricar no ensino fundamental, no intuito de repensar algumas práticas docentes.

3.2.Objetivos específicos do estudo

- Verificar quais jogos e brincadeiras são desenvolvidas no ensino fundamental;

- Qual a reação dos alunos diante dessas práticas;

- Analisar os resultadoscom embasamento teórico.

4. JUSTIFICATIVA DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA

Os jogos e brincadeiras geralmente são usados apenas na infância. Neste contexto não é levado em consideração sua importância no decorrer da vida, por esse motivo se faz nessessário compreender qual sua importância para o processo de ensino aprendizagem de uma turma do ensino fundamental. Através dessa visão, ressaltamos a importância do brincar na vida de um aluno, não e apenas uma nessecidade, mas também um direito de todas as crianças.

5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA PESQUISA

5.1. Um Apanhado Histórico

Desde tempos antigos, as brincadeiras eram atividades tanto de crianças como de adultos. E cada grupo étnico apresenta uma particularidade nos jogos como objeto cultural, por isso há tantos jogos, de variedades infinitas, em vários lugares do mundo e em vários tempos históricos.

Almeida (1987) apud Alves (2006, p.16) relata, “também nos povos egípcios, romanos e maias, a prática dos jogos era utilizada para que os mais jovens aprendessem valores, conhecimentos, normas e padrões de vidas com a experiência dos adultos.” Podemos observar que as práticas lúdicas foram utilizadas, nos povos antigos, para várias áreas do conhecimento. Essa pode ser mais uma prova da importância da utilização dessas práticas em sala de aula.

Ariès (1978) apud Alves (2006, p.16) mostra-nos, sobre a questão de jogos que a sociedade antiga participava:

Como o trabalho não ocupava tanto tempo da sociedade antiga, adultos e crianças participavam dos mesmos jogos e diversões, os quais constituíam o momento favorável para que a sociedade estreitasse seus laços coletivos, a fim de se sentir unida. Os jogos, as brincadeiras e os divertimentos ocupavam posição bastante importante nessa sociedade.

Essas brincadeiras eram feitas sem presonceitos por esses povos, mas havia uma minoria poderosa, junto com a Igreja que não aceitavam essas práticas lúdicas, considerando-as imorais. Assim os jogos vão perdendo suas forças com a ascensão do cristianismo; ao tomar o Império Romano impõe uma educação rígida, sem nenhum vestígil de divertimento.

Rebalais (1483-1553) apud Alves (2006, p.17) critica o formalismo da educação escolástica excessivamente livresca e sugere que a afeição e o interesse relativos e o ensino deveriam ser estimulados por meio de jogos, mesmo os de cartas e fichas.

Mais tarde a Companhia de Jesus, começa a compreender a importância dos jogos na aprendizagem. Assim, os jesuítas são os primeiros a recolocar os jogos de volta à prática, mas de forma disciplinada. Muitos outros teóricos e educadores tiveram colaboração para dar ênfase ao lúdico nas aulas. Grando (2000, p.2) ainda acrescenta:

A definição de uma metodologia de trabalho com jogos na sala de aula somente começa a ser possível de ser discutida com os avanços no campo da Psicologia, onde o indivíduo passa a ser o dinamizador do seu próprio processo de aprendizagem e não mais um mero assimilar de conhecimentos transmitidos. Os educadores necessitam conhecer determinados componentes internos dos seus alunos para orientarem a aprendizagem deles, de maneira significativa. As contribuições no campo da psicologia surgem de teóricos, tais como: Piaget, Vygotsky, Montessori, Decroly e Frobel.

Almeida (2006) cita que Paulo Freire também teve grandes contribuições, pois sendo um pensador da prática da liberdade aborda em seus estudos o condeito de trabalho-jogo.

[...] Para ele, sendo o homem sujeito de sua própria história, toda ação educativa deverá promover o indivíduo, sua relação com o mundo por meio da consciência crítica, da libertação e de sua ação concreta com o objeivo de transformá-lo. Assim ninguém se atirará a uma atividade eminente séria, penosa, transformadora (visão de uma realidade futura e feliz), se não tiver, no presente, a alegria real, ou seja, o mínimo de prazer, satisfação e predisposição para isso. (ALMEIDA, 2006, p.31)

Como se pode observar, a educação lúdica sempre esteve presente em nosso meio, desde os tempos antigos até a atualidade, em várias culturas. Foram inúmeros os pesquisadores que contribuíram para os conhecimentos dessas práticas, pois além dos objetivos de explicar as relações que a ludicidade tem com o ser humano no seu contexto histórico, social, cultural, entre outros. Buscaram enfatizar o verdadeiro sentido da aprendizagem, das relações reflexivas, criadoras, inteligentes, fazendo do ato de educar um compromisso consiente, de muito esforço, mais sem perder a excência do prazer, da satisfação.

5.2. Algumas contribuições de Jean Piaget

Piaget, em sua teoria, defendia como ponto fundamental a espontaneidade da criança. Esta espontaneidade pode ser na sala de aula ou em qualquer outro local da escola: “O conhecimento, então, se dá de dentro para fora e não o contrário” (ARANÃO,1996, p.11)

Piaget defendia a ideia de que a criança deve ter liberdade de escolha naquilo que ela quer para interagir e brincar. As propostas e opções devem ser de acordo com o nível de desenvolvimento cognitivo da criança. Há educadores que questionam a questão da liberdade da criança, pois acham que dar liberdade é deixá-la fazer o que quiser. Mas não é bem assim...

Na teoria piagetiana a criança é livre para fazer sua escolha

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