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Estagio educaçao fundamental

Por:   •  26/2/2018  •  2.129 Palavras (9 Páginas)  •  319 Visualizações

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4- Professoras e Alunos

A professora da sala em que estava fazendo minha regência,Renata, sempre esteve presente na sala.

Ausentou-se poucas vezes, mas por poucos minutos. Orientou-me quanto eventuais situações que poderiam surgir, juntamente com dicas sobre as atividades aplicadas.

Sempre que surgia algum problema relacionado ao comportamento dos alunos, ela interferia com auxílio.

A professora é formada em Licenciatura Plena em Pedagogia e trabalha com Alfabetização além de dar aulas de pedagogia na Unisuz,Universidade da cidade de Suzano, e diz gostar muito do que faz.

Fiquei na sala na sala do 2º ano, que atende 30 crianças matriculadas entre 07 a 09 anos de idade. São crianças agitadas e a maioria apresenta grandes dificuldades de aprendizagens. Alguns alunos são reprovados e esses são os que mais apresentam dificuldades.

E cada um vem com uma história diferente, justificando seus avanços para os anos escolares seguintes.

Por já estarem na 2º ano, esperava que tivessem poucas dificuldades como: identificar as consoantes e as vogais separadamente, saber juntar as letras formando as sílabas, mas poucos conseguem fazer.

São crianças como todas as outras, com exceção das dificuldades. Conversas paralelas, que acabam deixando as atividades por fazerem. Com isso requer mais atenção da professora, para que todas possam executá-las de acordo com suas capacidades.Algumas crianças são bem carinhosas principalmente as meninas que recebem as estagiarias com graça e sutileza.

5-Planejamento

Conforme as observações, orientações e dicas da professora da sala sobre as atividades a serem preparadas.

O planejamento foi realizado de acordo com o que já estava sendo proposto e estudado no intuito de propiciar aos alunos, interação entre elas estimulando seu desenvolvimento cognitivo, físico e social. Para aplicar alguma atividade dentro ou fora da sala de aula relacionados às crianças ou outros participantes, é preciso elaborar bem o planejamento.

É preciso ter conhecimento sobre os participantes, quais suas necessidades e suas capacidades, fazer uma boa organização do trabalho possibilitando ao educador ter uma direção nas coisas que se propõe a fazer, bem como oferece segurança as crianças, permitindo-lhes desde muito pequenas a compreensão de que vivemos num mundo organizado, onde as coisas acontecem numa sucessão do tempo: antes, durante e depois.

É importante que o professor seja organizado, saber preparar suas aulas, para entrar na sala já sabendo o que vai fazer, para não ficar indeciso ou mesmo perdido na aplicação das atividades. Um bom planejamento é fundamental para um bom desempenho de um bom professor.

6-Docencia

Nas atividades propostas, pelas acadêmicas em sala, obtive a experiência que irão somar não somente em minha formação como professora, mas também como pessoa.

Cada dia é uma nova descoberta, a cada atividade que colocava em prática, podia tentar entender as facilidades e dificuldades apresentadas pelos alunos.

No início das aulas, seguia a rotina da sala, fazendo oração, cantávamos uma música, leitura dos cartazes e depois lia um livro, com uma história pequena e sempre que os alunos traziam outros livros ou gibis, também era lido para que incentivassem a leitura.Cantamos várias músicas com eles, destacamos uma “A casa “ de Vinicius de Moraes e Toquinho,em que as crianças cantavam e faziam gestos.

O gesto e o movimento corporal estão intimamente ligados e conectados ao trabalho musical. A realização musical implica, tanto em gesto como em movimento, porque o som é também, gesto e movimento vibratório, e o corpo traduz em movimento os diferentes sons que percebe. A música deixa a criança mais solta, mexe com todos seus movimentos corporais, através dos gestos que vão fazendo conforme a letra ou o som que a música pede ou faz.

Estimula a socialização entre as crianças e até mesmo a timidez é controlada. Alguns ficavam constrangidos em fazerem os gestos da música, mas podia perceber em seus rostos um ar de contentamento em ver os colegas fazerem.

Na leitura, os alunos prestavam atenção se interagindo cada vez que, fazia algum gesto ou mudando a voz e mostrando a gravura do desenho da história,mesmo a visualização destes elementos através de livros, de figuras geralmente despertam e captam a atenção e o interesse das crianças. Contar uma história, não e somente abrir o livro e ler, é necessário envolver a criança na história contada, fazer com que ela viva aquele momento, imagine os personagens, em seguida você mostra para ela a ilustração contada.

Trabalhei várias formas de ditados como: ditados mágico em que eram preparadas palavras e colocadas em uma caixa, para que eles mesmos sorteassem e lessem para os colegas copiarem.

Quando tinham dificuldade na leitura auxiliava-os, ditados com gravura que era sorteado o desenho para que copiassem a palavra e ditados falando as palavras a serem copiadas. O ditado era corrigido de caderno em caderno, depois na lousa.

Destaquei as palavras que erraram para copiá-las novamente. A maioria tem dificuldade, pois estão começando a entender como agrupar corretamente as letras, formando assim palavras.

Quando, ao dizer que está escrevendo, a criança desenha algumas letras agrupadas de forma aleatória, ela já possui uma idéia do que seja a escrita, ou seja, ela sabe que se escreve com determinados sinais, mesmo que não saiba que esses sinais possuem uma ordem de colocação e significação.

Percebi que alguns alunos, atenta para as vogais que destacam com mais tonicidade na palavra ditada, colocando o restante das letras desordenadamente ou substituindo por outras inexistentes.

Nas atividades copiadas na lousa, segui a orientação da professora Renata Borges em colocar as linhas e margens, para que evitassem transtorno ao copiarem. E isso facilitou a comunicação entre o aluno e a professora regente. Alguns se dispersam com conversas paralelas ou com brincadeiras e demoram em copiarem as atividades da lousa.

Sempre que isso acontecia, chamava a atenção, para voltarem a copiarem. Com a correção dos exercícios, o aluno era convidado a ir até a lousa para resolver as questões, não o obrigava a ir, mas sim com incentivo oferecendo a minha ajuda, a maioria sempre queria

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