Estagio de Ensino Fundamental
Por: Kleber.Oliveira • 12/3/2018 • 3.915 Palavras (16 Páginas) • 317 Visualizações
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Apresenta por finalidade formar pedagogos aprontados para a realidade escolar, pelo meio da inserção na instituição escolar, onde poderá refletir a respeito da relação constituída entre a teoria e a prática e apropriar-se de conhecimentos com a interação de profissionais práticos.
O estágio faz com que o estágiario, vivencia o conhecimento um pouco da exercicio do profissional em sala de aula no seu dia-a-dia; Levando assim o futuro pedagogo refletir como será o seu dia-a-dia atuando como professor, pois, só estuda as teorias, não tendo noção do que estar a frente de uma turma de alunos, independente da idade ou quantidade.
Cada criança tem seu jeito de aprender, o docente deve estar sempre buscando conhecimentos atuais para acompanhar a atualidades dos nossos dias.Um dos objetivos do estágio são para fazer observações coletas de dados participação que são lhe oportunizadas, para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas e formativas, que irá contribuir para formação.
Nesse sentido, Estágios Supervisionados II na series iniciais da educação fundamental, ligados ao exercício da docência não consideram excepcionalmente atividades de observação e de caracterização das instituições educativas. Igualmente não se trata de entender o estagiário como um sujeito que está na escola para compensar os espaços oriundas da carência de profissionais das instituições, substituindo-os.
2 JUSTIFICATIVA
O Estágio Supervisionado apresenta carga horária obrigatória como exigência do Currículo Mínimo dos Cursos de Licenciatura – conforme Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, estabelecida pelas Diretrizes Curriculares de cada curso e necessita ser cumprido pelos futuros profissionais no transcorrer de seu curso de graduação, visto como é requisito indispensável para a colação de grau.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
- Proporcionar ao futuro profissional a experiência de situações nas quais poderá empregar os conhecimentos contraídos e as técnicas/metodologias aprendidas durante o curso de graduação.
- Objetivos Específicos
- Estabilizar teoria e prática;
- Adolescer atividades avaliando criticamente as atividades desenvolvidas em sala de aula;
- Apresentar ao futuro profissional/professor o seu campo de ação.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ensinar a ler e a escrever permanece constituindo uma das tarefas mais nomeadamente escolares; muitas crianças fracassam logo nos primeiros caminhares da alfabetização.
As dificuldades deparadas no procedimento de obtenção de leitura e de escrita são fatores que intervêm na aprendizagem do aluno. A aprendizagem da leitura e da escrita, percebida como questionamento a respeito de sua natureza e de sua função se nomeiam a deliberar problemas e tratam de solucioná-los, acompanhando sua própria procedimento.
4.1 Leituras E Escrita
Segundo Brandão (2003) a educação teve que enfrentar o desafio de incorporar extensivamente o conhecimento acumulado pela herança universal, sem perder a densidade do processo de construção do conhecimento em cada indivíduo singular.
Logo, podemos perceber que a alfabetização recebeu influencia durante os anos até a criação do novo termo letramento, que segundo Soares (1998) alfabetizar e letra são duas ações distintas, porém pode-se alfabetizar letrando, ou seja, embasado no contexto social em que atual.
A partir dos anos 80, houve vários estudos sobre a psicogênese da língua, que segundo Colello (ano) trouxeram aos educadores o entendimento de que a alfabetização, longe de ser a apropriação de um código, envolve um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a representação linguística.
Surgindo como um termo novo e sendo usada pela primeira vez por Mary Kato, em 1986, na obra “No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguistica”, a palavra letramento segundo Soares (1998), vem do inglês literacy que é o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e escrever, para esta, quem é letrado assume uma postura, utilizando os mecanismos construídos pela nova condição no seu grupo social, ou seja, apreende e faz uso em seu cotidiano.
Para Frade (et al. 2010) houve várias questões sobre alfabetização sendo repensadas, outras abandonadas, nos últimos anos, tendo como justificativa o construtivismo, o que fez com que fossem refletidas as estratégias de ensino e a didática da alfabetização, entre outros pontos destacados, foi vista a necessidade da incorporação de mais um ano no ensino fundamental. Com as novas políticas de educação, através do ensino de nove anos, há controversas sobre a infância e a alfabetização.
Para Baptista (2010, p. 19) “a alfabetização sendo iniciada no 1° ano, em uma primeira tendência, é inadequada por roubar das crianças outros aprendizados e, na segunda, ela seria importante como ação compensatória e preventiva do sucesso.”
Acreditamos, no entanto, que o contato da criança com livros, mesmo antes do ingresso na escola, facilita o seu aprendizado e interesse pela leitura. Para Oliveira (2008) é inegável a importância da apropriação do sistema alfabético de escrita, mas a inserção social do leitor no mundo da escrita deve ter continuidade com intervenções didáticas sequenciadas e pautadas nos diferentes gêneros discursivos, visando à formação do leitor crítico. Soares (2003) defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserir se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”.
Desta forma o letramento envolve tanto a assimilação das técnicas para a alfabetização, quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita, logo, "se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada" (D`ESPINDOLA, aput Soares, 2009).
Partindo dessa concepção da língua escrita Ferreiro (2001) afirma que:
“A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário”. Então fica claro que para uma alfabetização plena, faz-se necessário levar objetos e situações do cotidiano para a sala de
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