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Educação jovens e Adultos

Por:   •  25/4/2018  •  2.680 Palavras (11 Páginas)  •  300 Visualizações

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2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência gradativa das mais simples para as mais complexas, do comprometimento pragmático da palavra na realidade social, cultural, política do grupo e/ou sua comunidade.

3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais.

4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem no entanto seguir uma prescrição rígida.

5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.

02- Ética e Cidadania na Educação de Jovens e Adultos. Escreva de que forma acontece o desenvolvimento Da Ética e a Cidadania no contexto da EJA com base nos: a) princípio pedagógico da interdisciplinaridade b) inclusão a partir do estudo de língua portuguesa.

O pressuposto de que a visão de mundo de uma pessoa que retorna aos estudos depois de adulta, após algum tempo afastada da escola ou mesmo daquele que inicia sua trajetória escolar nessa fase da vida é bastante peculiar uma vez que são protagonistas de histórias reais e ricas em experiência vividas, com isso o educador pode analisar um conjunto de fatores onde se observa os vários tipos humanos em que se configuram esses alunos. Desta maneira fundamentando-se no princípio pedagógico da interdisciplinaridade, tem presente que a mesma pressupõe que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, como na linguagem escrita e também na produção de textos orais, escritos e observando as inúmeras experiências que um texto pode oferecer, passando então a distinguir e diferenciar os textos literários dos não literários, desta forma o aluno deverá ter desenvolvido sua capacidade de perceber essa relação entre os vários conhecimentos e que venha a buscar uma compreensão mais ampla da realidade e que esses alunos possam desenvolver um novo mundo onde possam vivenciar um processo de cidadania e convívio em sociedade interpretando e desenvolvendo pontos de vista, podendo assimilar e criticar as adversidades do mundo, de modo mais atuante, participativo e critico, e que desta maneira o educador tente analisar a vivência da exclusão precoce e também da experiência de escolarização tardia, capacitando-os a produzirem respostas aos textos que lêem trabalhando com os mesmos de forma oral e escrita, bem como os impactos advindos dessas experiências, vivenciadas por adultos das camadas populares. Com isso é nosso propósito questionar a possibilidade de a EJA, juntamente com o estudo de língua portuguesa venha servir como instrumento pelo qual possa fazer frente a inclusão dos jovens e adultos, independente da variedade linguística que falam, minimizando alguns de seus efeitos, questionando-se ainda acerca da possibilidade de identificar nessa modalidade de ensino uma arma para lutar em favor da efetivação da cidadania contribuindo não somente com a mera função de sala de aula, mas que esse individuo venha a se alargar firmando-se como espaço aberto a formação e informação. E é este o tipo de conhecimento, assim legitimado, que se espera ser ministrado nas salas de aula da educação de jovens e adultos, e que venham tornar-se membros atuante na sociedade, não somente por constituírem como trabalhadores, mas também pelo conjuntos das ações que desempenham sobre um circulo de existência e que dotados de ideias sobre o mundo que o cerca, onde se mostraram amplamente dotados de capacidade intelectuais reveladas em suas conversas ou na sua comunicação oral.

03- Segundo Perrenoud (2002, p.145-146), as competências constituem, portanto, padrões de articulação do conhecimento a serviço da inteligência. Podem ser associadas aos esquemas de ação, desde os mais simples até as formas mais elaboradas de mobilização do conhecimento. Como essas competências são entendidas na EJA e o que deve ser priorizado neste contexto?

Para essas adequações referentes à formação das competências, não basta somente rever determinados padrões de conhecimento é necessário, no entanto priorizar a bagagem de conhecimento trazido por esses alunos, então só a partir daí se poderá para passar para uma etapa onde serão trabalhados métodos de desenvolvimento e de conhecimento dos educando, além de ativar a criatividade e competência dos alunos da EJA. Portanto, tornar as turmas de EJA, parte da comunidade escolar é fundamental para o sucesso da aprendizagem e para evitar a evasão, com isso o educador deve se preparar o mais amplamente possível para que possa desenvolver seu trabalho com a qualidade desejada.

04- ÉTICA E MORAL.

Justifique o pensamento de Freire, Kant e Gadotti em relação à ética, moral e educação democrática necessária para a construção de sujeitos autônomos na Educação de Jovens e Adultos.

Freire e Kant são contrários à educação que se restringe ao treinamento, eles entendem educação como processo de formação da totalidade do humano. Por isso, para ambos, um dos elementos imprescindíveis na educação é a formação ética. Essa formação é indispensável para que as pessoas respeitem sua própria dignidade, a dignidade dos demais e sejam autênticos. Gadotti (1995) afirma que a temática da formação da vontade ou formação do caráter foi substituída por uma nova roupagem, a da opção. A educação de Jovens e Adultos possui uma temática formativa cujo tema central é a pedagogia tradicional, por isso que alguns pedagogos progressistas lhe deram nova roupagem. Segundo Freire (2000) em discursos lúcidos e em práticas democráticas, a vontade só se autentica na ação de sujeitos que assumem seus limites. Freire ainda reconhece a importância na vontade compondo um tecido complexo com a resistência, com a rebeldia na confrontação ou na luta contra o inimigo que oprime, seja ele um vício ou a exploração capitalista. A educação da vontade realizada na EJA é necessária para se fazer livre da heteronomia da escravidão dos próprios desejos e da vontade ilícita do outro que procura oprimir. Em Kant a educação da vontade é central, pois é a autonomia da vontade (razão prática), vontade guiada pela razão, livre da coação exerna dos impulsos, que garante a autonomia dos sujeitos. Como a formação é imprescindível para que o homem seja livre, a educação e jovens e adultos, torna-se necessária

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