ESTAÇÕES DAS SENSAÇÕES E DESCOBERTAS – UMA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Por: Carolina234 • 21/11/2018 • 1.802 Palavras (8 Páginas) • 341 Visualizações
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Nesse processo de mediação a comunicação é algo fundamental quando a expomos qualquer situação de aprendizagem, existem alguns materiais que podem dar auxílio para os cegos. O sistema Braile é um dos métodos que contribui muito para a vida do aluno, mas esse processo de ensino não é fácil pois os indivíduos cegos demoram muito tempo para entrar no universo da leitura e da escrita.
A maioria dos alunos cegos tem atrasos no processo de alfabetização, pois só tem contato com a escrita e leitura no período escolar.
Nessa perspectiva a educação Inclusiva lhes oferece um atendimento Educacional Especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais, pois de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 58 da lei 9.394/96 (Brasil, 1996) portadores de necessidades especiais devem ser incluídos em classe regulares de ensino, Vigotsky ressalta:
A criança começa a perceber o mundo não somente através dos olhos, mas também da fala. Como resultado, o imediatismo da percepção ‘natural’ é suplantado por um, processo complexo de mediação; A fala como tal torna-se parte essencial do desenvolvimento cognitivo da criança(VIGOTSKY,2007,p23).
Plano de ação
- Nome da escola: Escola Municipal Arco Iris
- Tema: Estação das Sensações e Descobertas
- Disciplinas: Ciências e Matemática
- Turma: Alunos do 2º Ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
- Professora: Regiane
- Ação: Atividade com material dourado- matemática
Atividade de com blocos lógicos –ciências
- Objetivos
Identificar as contribuições das atividades já existentes como o Braile, Blocos lógicos com texturas, Material dourados são considerados fundamentais atualmente para a aprendizagem matemática e recriar algumas atividades adaptadas para serem utilizadas nas aulas de matemática e ciências em alunos com dificuldades Visuais, essas atividades não deverão ser criadas especialmente para o deficiente, serão atividades para todos os alunos sem descriminação.
- Conteúdos –
Em Ciências serão trabalhados os Blocos lógicos das formas geométricas com texturas.
Em Matemática será trabalhado um jogo pedagógico “Troca dez” com Material Dourado
- Encaminhamentos metodológicos
A professora irá confeccionar uma textura nos blocos lógicos utilizando areia, tecido, lixa e plástico. Cada forma terá uma textura para diferenciar uma forma das outras, os alunos que não tem deficiência terão que vendar os olhos para que todos fiquem iguais.
O Material Dourado é constituído por cubinhos, barras, placas e pelo chamado cubão, que representam, respectivamente, unidade, dezena, centena e milhar. Esse jogo trabalha o sistema de numeração decimal e procura atender às necessidades relacionadas com o uso de números. Sendo o sistema decimal, a regra é o agrupamento a cada 10 unidades para uma ordem superior, ou seja: com o uso do material dourado, ao se juntarem 10 unidades (cubinhos), troca-se por uma dezena (barrinha); ao se juntarem 10 dezenas, troca-se por uma centena (placa); e, ao se juntarem 10 centenas, troca-se por um milhar (cubo). O trabalho com agrupamentos é fundamental para que os alunos compreendam o valor posicional dos algarismos e auxilia no registro das quantidades.
Primeiramente, a turma será dividida em grupos de três ou quatro alunos e, em seguida, será feita a distribuição do material: 10 quadrinhos de unidades, 10 barrinhas de dezenas e 10 placas de centenas por criança; um cubo de milhar por mesa e, como são alunos dos 2 ano, será usado um dado (com baixo ou alto-relevo) para cada grupo.
O grupo irá decidir quem irá começar, e o escolhido jogará o dado (nesse caso, apenas um); o número sorteado definirá a quantidade de unidades que a criança deverá separar para si. Cada vez que completar 10 unidades, deverá trocá-las por uma barrinha; a cada 10 barrinhas, deverá trocá-las por uma centena; a cada 10 centenas, deverá trocá-las por uma milhar.
Todos daquela turma já têm conhecimento com os materiais que serão utilizados no jogo, dessa maneira a professora se utilizará de uma estratégia alguns copos de plástico para que o aluno com deficiência não se perca na contagem colocando as peças dentro do copo. Para registrar as contagens, a cada centena era feito a marcação no quadro em uma tabela feita pela professora, os alunos iam falando eram voz alta as somatórias dos grupos.
Já com a criança cega serão necessárias orientações verbais precisas, com constante descrição do que está acontecendo ao seu redor. Sendo assim, a professora irá instruir os colegas do grupo para informarem os pontos que fizerem, ou quando alguém realiza uma troca de unidades para dezenas ou dezenas para centena, é uma atitude que favorece ao aluno cego o acompanhamento das jogadas dos colegas. As atividades de jogos relacionados com o ganhar são bastante estimulantes para ele e ajudam a mantê-lo interessado, além de ansioso.
- Cronograma
4h/a Matemática;
2h/a Ciências.
- Recursos
Material dourado; Blocos lógicos de formas geométricas com texturas; areia, lixa, plástico, tecido; copos descartáveis, quadro branco e canetão.
- Avaliação
Será através de observação do aluno em momentos de aprendizagem ou de atuação coletiva e individual. Essa observação do professor é um instrumento bastante valioso e oferece a possibilidade de avaliar outros tópicos, que são avaliados em uma prova, outra situação formal de aprendizagem.
Assim todos os instrumentos são importantes, mas nenhum deles substitui o outro.
Arquivar as produções do aluno, isso vai ajudar a traçar um panorama de aprendizagem e focar, no planejamento, os pontos em que o aluno ainda precisará avançar.
Deverá também criar relatórios periódicos com as análises qualitativas do desempenho do aluno, e utilizar esses dados no momento de planejar as aulas ou de repensar
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