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USO DE JOGOS LUDICOS NA APRENDIZAGEM DA MULTIPLICAÇÃO PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA INTELECTUAL

Por:   •  1/6/2018  •  10.262 Palavras (42 Páginas)  •  629 Visualizações

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Keywords: Intellectual Disability , Mathematics, Playful Games and Historical Materialism - Dialectical

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6

2. ENSINO DE MATEMATICA............................................................................................7

2.1 o ensino de matemática a alunos com deficiência intelectual

2.2 Uso de jogos lúdicos no ensino de matemática

2.3 Tipos de jogos matemáticos

2.4 Uso de jogos lúdicos no ensino de matemática a alunos com deficiência intelectual

3. como ocorre o ensino-aprendizagem das operações de multiplicação. 8

3.1 Constiruição da multiplicação ........................................................................................................

3.2 Sugestões de Jogos Matemáticos..................................................................................................

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8

5. REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

A escola tem papel fundamental no desenvolvimento da consciência de cidadania e direitos, constituindo-se em um dos principais espaços de convivência social do ser humano, porque é nela que o indivíduo começa a conviver em um ambiente diversificado, fora do contexto familiar. Ela deve ser o espaço onde o aluno poderá entender que exercer a cidadania e conhecer direitos e deveres no exercício da convivência coletiva engloba direitos políticos, civis, econômicos, culturais e sociais.

Neste cenário, surgem muitas mudanças com relação à educação das pessoas com necessidades especiais. Inicialmente, viviam segregados, longe da sociedade. Depois passaram a estudar em escolas especiais. Pesquisas revelam que há uma década iniciou o ingresso na rede regular de ensino, onde eram matriculados.

A partir do momento que as pessoas começaram a ver o deficiente com outros olhos e perceber suas potencialidades, ocorreram transformações também na nomenclatura. Já foram chamados de “retardados”, “excepcionais” e “portadores de deficiência”. Hoje, o termo correto utilizado no meio acadêmico é “pessoa com deficiência”.

Para Leão (2004) a escola com uma educação inclusiva é aquela que está propícia a transformações, aberta a lidar com as diferenças. A escola não pode estar fundamentada na hegemonia e em preconceitos, mas buscando a aceitação e a prática da diversidade e um ensino de qualidade.

O ensino de competências que deve ser apropriado à idade cronológica e imediatamente útil ou que sirva para uma função específica para a vida do aluno com necessidades educativas especiais. Se necessário, promover as adaptações curriculares que aumentam sua participação no ambiente escolar, bem como, a aquisição de novos conceitos e habilidades. (Bautista, 2002; LeBlanc, 1991; Miura, 2004)

Em especial, abordaremos neste trabalho os educandos com Deficiência Intelectual, em especial a Disciplina de Matemática, explanando como os jogos lúdicos são de grande valia no ensino desta disciplina.

O jogo para a criança e adolescente não é só um divertimento ou brincadeira, mas sim uma coisa séria. Pois a brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de participar de atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.

Citando Vygotsky (1998): “ salienta com muita clareza esse processo ao afirmar que a mudança de uma criança de um estágio de desenvolvimento para outro dependerá das necessidades que a criança apresenta e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, sendo que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo.

Pois com o estudante com deficiente intelectual não é diferente. Embora apresente atrasos no seu desenvolvimento cognitivo e/ou motor, também necessita de atividades lúdicas no seu dia a dia. Com certeza precise até mais deste lúdico, pois, necessita de mais estímulos para desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e sensoriais.

Os estudantes com Deficiência Intelectual apresenta dificuldades em assimilar conteúdos abstratos, necessitando utilizar material pedagógico de apoio diferenciado, além de metodologias mais práticas para que este educando desenvolva suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento.

A uso dos jogos é de grande importância para o desenvolvimento do educando Deficiente Intelectual, Ide (2008, p.97) afirma que “o jogo possibilita ao deficiente mental aprender de acordo com o seu ritmo e suas capacidades, além de propiciar a integração com o mundo por meio de relações e vivências.”

Tendo como base a citação acima, este trabalho busca explanar como está o ensino de matemática para os estudantes com Deficiência Intelectual, as contribuições que os jogos podem trazer para o ensino aprendizagem e como é abordado as operação de multiplicação com números naturais.

Pois acredito que o ensino de Matemática deva ser prazerosa, dando o direito de explorar, experimentar, tocar, expressar-se, e não ser uma coisa enfadonha e sem o menor sentido em se aprender.

2. ENSINO DE MATEMÁTICA

Ao iniciar sua vida escolar, a criança inicia o processo de alfabetização, não só em sua língua materna como também na linguagem Matemática, construindo o seu conhecimento segundo as diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo; um bom ensino nesse nível é fundamental.

[...] o aprendizado das crianças começa muito antes delas freqüentarem a escola. Qualquer situação de aprendizado com a qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia. Por exemplo, as crianças começam a estudar aritmética na escola, mas muito antes elas tiveram alguma experiência com quantidades – elas tiveram que lidar com operações de divisão, adição, subtração e determinação de tamanho. Conseqüentemente, as crianças têm a sua própria

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