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A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Por:   •  7/6/2018  •  2.110 Palavras (9 Páginas)  •  432 Visualizações

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Palavras-chave: Deficiência Mental. Inclusão Escolar.

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INTRODUÇÃO

A definição de Deficiência Mental, nomenclatura adotada até o ano de 2004, é constituída pala AAMR (Associação Americana de Deficiência Mental) que nos diz deficiência mental é quando a pessoa tem um funcionamento intelectual significativamente inferior do normal, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo no mínimo duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, vida domestica, habilidades sociais, auto-cuidados, uso de recursos comunitários, relacionamento interpessoal, habilidades acadêmicas, auto-suficiência, trabalho, segurança, lazer e saúde.

O conceito de deficiência mental tem uma relação estreita com as concepções sócio-econômicas e idéias que nortearam cada período da historia do homem, criando um envolvimento com a educação especial que não é recente e tampouco ocorreu por razões de ordem emocional ou meramente individual, ao contrario foi no auge da juventude, com todo o conjunto de forças que a integram, no momento principal da definição do caminho profissional.

Com esse trabalho, no intuito de adaptar inclusão da educação inclusiva, tendo como base as leis que regem a educação inclusiva no Brasil que por objetivo instrumentalizar o professor par atuar com alunos portadores de deficiência mental. Destaca-se a importância da orientação aos educadores, escolas, pais e comunidade, visando o melhor caminho e tendo como objetivo principal o bem estar intelectual, emocional e físico das crianças, trazendo ou resgatando equilíbrio, harmonia ao ambiente escolar, familiar, melhoria na qualidade na da educação, na qualidade das relações humanas, e nas instituições que oferecem suporte aos deficientes.

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DESENVOLVIMENTO

I – FATORES DE RISCO E CAUSAS PRÉ-NATAIS

São fatores que incidirão a concepção até o inicio até o inicio do trabalho de parto, e podem ser:

- Má assistência a gestante;

- Fatores tóxicos na mãe: alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos, poluição ambiental, tabagismo;

- Doenças infecciosas na mãe: sífilis, rubéola, toxoplasmose;

- Fatores genéricos: alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais), ex: síndrome de down, esclerose tuberosa, erros inatos de metabolismo (fenilcetonúria), etc.

- Desnutrição materna;

II – FATORES DE RISCO E CAUSAS PERINATAIS

São os fatores que incidirão do inicio do trabalho de parto até o 30º dia de vida do bebê, e podem ser:

- Má assistência ao parto e traumas de parto;

- Icterícia grave do recém nascido;

- Hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente);

- Prematuridade e baixo peso;

III – FATORES DE RISCO E CAUSAS PÓS-NATAIS

Aqueles que incidirão do 30º dia de vida até o final da adolescência e podem se:

- Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas etc.;

- Desnutrição, desidratação grave;

- Infecções: meningoencefalites, sarampo etc.;

- Carência de estimulação global;

- Intoxicações exógenas (envenenamento): remédios, inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio);

A busca de esclarecimentos sobre as características dos alunos classificados como deficientes intelectuais educáveis remete-nos, de imediato, a uma reflexão sobre o significado da deficiência intelectual, desta forma, embora não seja propósito retomar, neste trabalho, as discussões se fazem necessárias, a fim de tornar preciso o sentido em que tais termos estarão sendo aqui empregados. Deficiência intelectual se corresponde como falha, insuficiência, carência, falta e imperfeições que por si só não definem nem caracterizam um conjunto que ocorrem no cérebro humano, e leva seus portadores a um baixo rendimento cognitivo, mas que não atingem outras regiões ou funções cerebrais.

Ultimamente vem aumentando o numero de alunos classificados como deficientes intelectuais, caracterizados por aqueles que não demonstram desempenho satisfatório, dificuldades de comportamento disciplinar na escola, bom proveito ou rendimento escolar, ocasionando uma distorção entre aqueles que, de fato apresentam deficiência intelectual e aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem ou adaptação ao ambiente escolar, até hoje, trata-se de uma controvérsia quanto ao atendimento educacional especializado e ao ensino na escola comum, pela complexidade da sua definição e pela grande quantidade e variedade de abordagens do assunto.

IV - CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS DEFICIENTES INTELECTUAIS

- Físicas:

- Falta de equilíbrio; Dificuldades de locomoção; Dificuldades de coordenação; Dificuldades de manipulação;

- Pessoais:

- Ansiedade; Falta de autocontrole; Tendência para evitar situações de fracasso do que para procurar o êxito; Possível existência de perturbação da personalidade; Fraco controle interior;

- Sociais:

- Atraso evolutivo em situações de jogo; Atraso evolutivo em situações de lazer; Atraso evolutivo em situações de atividade sexual;

A redução da capacidade intelectual (QI), situadas abaixo dos padrões considerados normais para idade, se criança ou inferiores à medida da população, quando adultas, o portador de deficiência intelectual na maioria das vezes apresenta dificuldade ou nítido atraso em seu desenvolvimento. Segundo Grossman, 1997: “A deficiência intelectual refere-se ao funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média que coexiste com falhas no comportamento adaptador

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