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Desafio Profissional Anhanguera

Por:   •  7/6/2018  •  1.917 Palavras (8 Páginas)  •  299 Visualizações

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A criança com deficiência auditiva tende a estabelecer uma relação com quem lhe dirige o olhar, por tanto é importante que esse interprete goste de lidar com crianças, para que essa relação se dê com facilidade pra todos.

De modo geral é preciso que o interprete direcione os questionamentos do aluno ao professor, estabelecendo assim os papeis propostos, o MEC tem a proposta de formar professores interpretes, porém essas duas funções não são executadas simultaneamente, ele é professor em um turno e interprete em outro, onde dentro da sala exista outro professor neste segundo caso.

O que se observa é que profissionais interpretes são necessários em um meio onde é preciso ensinar alunos com deficiência auditiva, mas eles devem ser vistos e tratados apenas como um intermediário entre professor e aluno, não deve ser delegado a eles responsabilidades dais quais não lhe cabem, os processos internos precisam ser bem observados e mudanças para ajustes devem ser aplicadas, os alunos deficientes auditivos precisam ter voz dentro da sala através deste profissional, o cenário não é perfeito, mas é promissor, o profissional não vai chegar pronto, mas deve ser encaminhado, observado e auxiliado por todos os envolvidos no papel da aprendizagem, para que possa desenvolver bem o seu trabalho.

É importante ter em mente que muitas vezes se perde parte do conteúdo durante a tradução simultânea, outras vezes o interprete escolhe quais palavras se adequam melhor a determinada explicação e existe ainda a possibilidade de o mesmo incluir opiniões próprias, essas praticas precisam ser combatidas, de forma a deixar claro a esse profissional qual o seu papel dentro da sala e o quanto é importante que o conteúdo seja passado da forma mais fiel possível ao aluno, para que esse absorva o máximo de informações e aprenda o conteúdo proposto.

Proposta de mudança de comportamento

O mais importante é determinar exatamente quais problemas de comportamento estão sendo demonstrados pelo aluno, sabemos que ele tem problemas de indisciplina e de concentração, mas qual tipo de indisciplina e qual tipo de concentração?

Após determinar especificamente o problema, precisamos analisar a topografia deste problema, frequência e intensidade do comportamento, em seguida desenvolve uma linha de base para começar a trabalhar na extinção do comportamento inadequado do aluno através da escolha de um reforço adequado.

Reforço positivo: reforça um comportamento para que o mesmo seja repetido para obtenção de determinada consequência agradável. Aqui podemos propor para a sala inteira que cada atividade realizada seja contabilizada e posteriormente recompensada. Isso vai dar aos alunos em especial a este novo aluno a vontade em realizar as tarefas em sala.

Jogos comportamentais: utilizados para controlar a classe, insere todos em uma mesma necessidade de controle, onde através da aprendizagem vicária ele imite seus pares ou companheiros, estabelecendo assim um padrão de comportamento melhor. Jogos em sala são ótimos para a interação dos alunos, e prende a atenção deles, pode ser inserido jogos com objetos e cores, que deixem ele feliz em participar.

Punição: usada para reduzir ou eliminar certos comportamentos, para se aplicar essa técnica é necessário observar a gravidade da conduta, só é aplicada a punição caso as tentativas anteriores de mudança de comportamento não sejam eficazes, deve-se deixar claro ao aluno quais condutas serão punidas. Essa punição não pode estar ligada ao aprendizado, sua aplicação deve ser imediata e proporcional ao ato.

Eu não observei formas de reforço negativo que se aplique a este caso, destaco ainda que precisam ser tomadas todas as providencias para que o aluno não tome posturas de esquiva ou fuga para evitar a punição, deixo ainda destacado que é mais indicado reforço positivo dos bons atos do que a punição pelos maus atos, outrora este aluno ao conviver em meio a outros alunos e tendo perto de si o especialista em libras para ajudar no entendimento das disciplinas terá por si só uma melhora comportamental.

Resumo: as principais diferenças metodológicas quanto o ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas

A primórdio é essencial observar que o ensino para pessoas que ouvem é diferente do ensino feito aos deficientes auditivos, a principal diferença se da pelo fato de o deficiente entender a língua portuguesa como uma segunda língua, já que a libras é sua primeira língua, além disso eles não tem acesso a referências linguísticas auditivas.

Para eles aprender a língua portuguesa seria como aprender a própria língua e esse primeiro contato é dado através da escola, o aprendizado da língua portuguesa se da principalmente através dos processos de escrita aos quais os deficientes auditivos não tem problema para absorver o conteúdo gráfico. Sendo perfeitamente possível que eles aprendam a língua portuguesa mesmo nunca tendo tido a oportunidade de conhecimento fonético da mesma.

É importante ressaltar que o aluno precisa ter domínio em libras pra poder aprender o português, já que a libras será à base de aprendizagem para o português ou qualquer outro aprendizado, caso esse aluno não saiba libras ou não tenha o completo entendimento desta língua torna-se função da escola ensinar, para somente depois iniciar com outras praticas de ensino, tendo em vista o reconhecimento da Libras como meio legal de comunicação e expressão dos surdos, a partir da Lei nº 10.436/02 a qual determina que “sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia.”

O ensino da Língua Portuguesa deve ser organizado tematicamente, e não gramaticalmente. Iniciar com questões mais concretas, imediatas e conceitualmente simples, para, posteriormente, propor questões de compreensão mais abstratas. A utilização de recursos visuais também se apresenta como algo importante neste

processo, já que o surdo tende a fazer associações com aquilo que vê (imagem – palavra – texto escrito). Inserir imagens nesta etapa onde ele precisa associar uma imagem a uma palavra, pra posteriormente ele compreender cada palavra isolada, para conseguir formar textos a partir do entendimento dessas palavras. Desta maneira, leitura-escrita-tradução têm uma convergência interativa e

linguística. Esta convergência constitui a atribuição de

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