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Desafio Profissional - Anhanguera

Por:   •  20/2/2018  •  2.623 Palavras (11 Páginas)  •  497 Visualizações

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Uma organização pode ser definida como um grupo de pessoas que se relacionam num determinado ambiente, físico ou não, e combinam seus próprios esforços e outros recursos para alcançar um propósito comum. Por isso, torna-se necessária a negociação com os responsáveis funcionais da empresa para que seja alinhada a melhor maneira de serem realizadas atividades, em função dos diversos interesses, para que sejam atingidos os objetivos e metas estabelecidas, definindo estratégias para a implantação de mudanças, caso sejam necessárias.

2. TIPOS DE GESTÃO

- Gestão tradicional – até 1930

- Gestão moderna – de 1930 a 1960

- Gestão contemporânea – 1960 a 1980

- Modelo de gestão atual

2.1. Gestão tradicional

A gestão tradicional durou até década de 30, de caráter autoritário, hierárquico, com ênfase na tarefa e na estrutura organizacional. Nessa época a economia era estável, a demanda era maior que a oferta e a concorrência era mínima.

2.2. Gestão moderna

Tem como influencia a teoria das relações humanas, possui um foco humanístico. A preocupação com as pessoas substituiu a preocupação com as maquinas e com o método de trabalho. O “homem máquina” cede lugar ao “homem social”.

2.3. Gestão contemporânea

O modelo foca as pessoas e o ambiente organizacional. Considera que a organização é um sistema aberto que tem interação com o meio. É um modelo sistêmico e comportamental.

2.4. Gestão atual

É um grande desafio às organizações desenvolver e utilizar instrumentos de gestão que lhes garantam um certo nível de competitividade atual e futuro.

O modelo de gestão atual compreende os modelos de Gestão participativa, Gestão por competências, Gestão do conhecimento e Gestão da Cultura Organizacional.

Os principais modelos aplicados são os de Gestão do conhecimento e Gestão por competências.

2.4.1. Gestão do conhecimento

É uma corrente, um modelo, um paradigma de gestão organizacional [...] que ocorre no interior de empresas, [...] num contexto de globalização da economia, da informação e comunicação com rápidos avanços tecnológicos, que visão introduzir novas estratégias para a competitividade e que, usando o conhecimento como fator intangível de produção conduzem à ideia da necessidade de aprendizagem constante, quer da parte dos indivíduos, quer das organizações (Ambrósio, 2003, p. 29).

É um modelo que cria rotinas e sistemas para que todo o conhecimento adquirido num determinado ambiente cresça e seja compartilhado.

2.4.2. Gestão por competência

Entendido como reconhecedor social sobre a capacidade de alguém e posteriormente utilizado para qualificar o indivíduo capaz de realizar determinado trabalho.

3. MODELO DE EXCELENCIA DA GESTÃO

Atualmente foi criado também o modelo de excelência da gestão, idealizado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que é a maneira de estimular e apoiar as organizações no desenvolvimento e na evolução de sua gestão para que se tornem sustentáveis, cooperativas e gerem valor para a sociedade.

O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) é um modelo de referência e aprendizado que serve para todo tipo e porte de empresa. Suas principais características são:

- Modelo sistêmico: pois possui um conceito de aprendizado e melhoria contínua, inspirado no ciclo do PDCL (Plan, Do, Check, Learn);

- Não é prescritivo: não existe prescrição na sua implementação de práticas de gestão. Não dita regras, nem indica ferramentas, estrutura ou forma de gerir o negócio. Sua implantação levanta questionamentos, permitindo um exercício de reflexão sobre a gestão e a adequação de suas práticas aos conceitos de uma empresa classe mundial.

- adaptável a todo tipo de organização: fácil adequação de suas práticas de gestão a qualquer empresa, respeitando a cultura existente.

3.1. Modelo de Excelência da Gestão: Fundamentos e critérios

O MEG é baseado em fundamentos e critérios.

Os Fundamentos da Excelência expressam conceitos reconhecidos internacionalmente, que traduzem boas práticas e fatores de desempenho encontrados em organizações líderes de Classe Mundial, que constantemente buscam aperfeiçoar-se e adaptar-se às mudanças. Os fundamentos são:

1- Pensamento sistêmico: relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, e também com o ambiente externo;

2- Aprendizado organizacional: busca o alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avalição e compartilhamento de experiências;

3- Cultura de inovação: cria um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização;

4- Liderança e constância de propósitos: atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, a fim de alcançar o desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção dos interesses das partes interessadas;

5- Orientação por processos e informações: compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados;

6- Visão do futuro: compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo, criando meios de amenizar eventuais danos;

7- Geração de valor: Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

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