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Desafio Profissional (Alunos Surdos) 2 Semestre

Por:   •  13/11/2018  •  2.554 Palavras (11 Páginas)  •  337 Visualizações

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O Papel do interprete educacional (interprete de língua de sinais) é intermediar a relação aluno-professor. O interprete só pode exercer a função de professor se for graduado e contratado como tal, do contrário exercerá seu papel único como um intermediador.

A Comunidade Surda tem vivido momentos de grandes conquistas, onde grupos socialmente excluídos estão ganhando gradativamente mais força e espaço. Essa comunidade vem empreendendo esforços enormes para garantir sua cidadania. Muitas leis estão aos poucos sendo aprovadas pelo Congresso Nacional, para dar suporte legal, priorizando a inclusão e a promoção humana a partir do direito de ser diferente no contexto da sociedade brasileira.

Enfatizando o papel do interprete no ambiente de ensino aprendizagem, é proibido assumir o papel de tutor, mesmo que sejam apresentações envolvendo o desenvolvimento geral do aluno, sob qualquer circunstancia fica essa proibição, a única figura em sala de aula que possui autoridade absoluta é o professor, os interpretes devem permanecer neutros, garantindo a confidencialidade das informações e direitos dos alunos.

Considerando a atuação dos interpretes em sala a nível educacional, pode atuar na área da educação infantil, fundamental, médio e superior, porém só pode atuar das duas formas (como interprete e professor, caso tenha formação dupla) se a rede de ensino permitir, do contrário fica proibida a dupla atuação, se for contratado para ser interprete, será apenas como intermediador do professor, ou apenas como professor.

O auxilio dos interpretes é um direito e é dado através do professor com a preparação e revisão, para garantirem a qualidade e atuação durante as aulas. Durante as aulas, deve conter intervalos regulares, garantindo o descanso do interprete, isso garante o desempenho e evita problemas mais graves como de saúde.

A criança surda tende a estabelecer o vínculo com quem lhe dirige o olhar. No caso, o intérprete é aquele que estabelece essa relação direta. Além disso, o intérprete precisa ter afinidade para trabalhar com crianças, por outro lado, o adolescente e o adulto lidam melhor com a presença do intérprete.

Existem diferenças entre Interprete e Tradutor de Sinais, o trabalho do Intérprete consiste basicamente em transpor textos ou discursos de uma Língua para outra, permitindo assim, que pessoas que escrevem e falam em línguas diferentes possam se comunicar entre si. Já o responsável pelo envolvimento na comunidade surda é o Tradutor, que precisa ter o mesmo domínio do interprete linguístico, porém, o trabalho desempenhado se diferencia.

A diferença principal, que normalmente confundem muitas pessoas, é entre a atuação de um estar no fato de que o trabalho do tradutor é com textos escritos e o do interprete é com discursos orais. Surdos podem atuar como tradutores, lendo textos em português e traduzindo para Libras, e também sendo interpretes vendo a sinalização de línguas de um país especifica e transpõe para a língua de sinais de outros países.

Os tradutores estudam e leem o texto original, aprendem o geral sentido, e seguem procedendo a tradução, respeitando sempre as ideias e pensamentos presentes e aplicando as terminologias mais adequadas. São muitas as exigências para atuar, é muito árdua a profissão de Interprete, e extremamente importante o profissional qualificado, pois é a partir dele que ocorre a interação social entre os falantes de outras línguas.

Dentro da sala de aula, o intérprete é um dos elementos que garantem a acessibilidade, pois, os alunos surdos participam de forma visual das aulas e precisam de um tempo para olhar para o interprete, assimilando as anotações do quadro, e os materiais que estão sendo utilizados em sala, também, é importante salientar que as anotações desses alunos referentes ao conteúdo não são iguais aos demais, uma vez que a atenção desses alunos é exclusiva na aula e não dispõe de tempo para realizar todas as anotações.

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PASSO 2 Proposta de Reforço para Mudanças do mau Comportamento

Após a reunião, foi feito o levantamento geral da escola, e imediatamente solicitada à contratação dos Interpretes de Sinais para garantir ao aluno surdo um processo de escolarização de qualidade, assim como a contratação de um Psicopedagogo que é responsável pelo controle e a organização das situações de aprendizagem, bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino, e a implantação de salas auxiliares para os alunos surdos. As propostas de mudanças para adaptar o aluno estão listadas abaixo:

- Em classe comum, oferecer o apoio pedagógico integrado aos alunos;

- Manter o trabalho de conscientização com a comunidade escolar sobre os potenciais do portador de deficiência auditiva;

- Diariamente, atender individualmente ou pequenos grupos através de recursos a integralidade dos alunos surdos;

- Complementar o currículo específico, oferecendo recursos, focando o aprendizado da Língua Portuguesa, como a leitura, a redação de textos variados e a interpretação;

- Elaboração de materiais pedagógicos, visando sanar as dificuldades encontradas pelos alunos que são integrados em classes comuns, nas diferentes áreas de conhecimento;

- Atuação do professor visando o aprendizado ao vocabulário e mensagens que são expressas na Língua Portuguesa;

- Registros da frequência desses alunos na sala dos recursos, e contato com os pais no caso de faltas sequenciais;

- Visitas realizadas periodicamente às classes comuns, fazendo o registro das informações e coletando as que sejam relevantes;

- Avaliação periódica e sistemática das atividades desenvolvidas quanto ao agrupamento, materiais utilizados, metodologia, horários de atendimento e etc, e trocas de impressões com professores de classes comuns quando ais rendimentos alcançados pelos alunos surdos integrados;

- Avaliação de todo o processo de integração escolar, juntamente com toda a equipe presente na escola e com a família.

A escola passa assim a assumir o controle, após os estudos necessários, e, aplicados dia a dia conforme os estímulos apresentados pelos alunos.

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