DISCUTINDO O CONCEITO: PEDRO DEMO EDUCAÇÃO E QUALIDADE

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AVALIAÇÃO

do aprender

do aprender a aprender

frequência

participação

prova

pesquisa

reprodução

construção própria

Uma forma simples de expor a ideia, porém capaz de produzir significado e se fazer entender. Alias muito mais funcional do que ficar citando parágrafos repetitivos durante os capítulos.

4 -FAZER QUALIDADE

O capítulo a seguir inicia-se apresentando táticas que poderiam favorecer a implantação da qualidade no ensino que deveria ter como objetivo qualificar as pessoas e equalizar oportunidades.

A primeira ideia defendida por Pedro Demo é a de que falta boa gestão nas instituições de ensino de todos os níveis. Diretores de escolas e reitores de Universidades na maioria das vezes não passam de meros administradores de sistemas. Uma vez modificando a forma de administração, aproximando-se mais ao modelo de uma empresa pode ser uma boa tática para que estas instituições passem a oferecer melhores serviços.

A mudança no pensamento desses administradores, deixando de ter como objetivo que todos entrem na faculdade e que todos concluam seus cursos,mas sim selecionar competências.

5 – QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO FORMATIVO: EDUCAÇÃO BÁSICA

O autor volta a criticar o sistema de ensino ao iniciar o capítulo com um dito alemão que diz:”Formação é o que resta, depois que se esqueceu de tudo”.Salienta ainda que existe uma grande diferença entre ensinar e formar.

De fato, é o que ocorre na maioria dos casos. Desde a educação básica, onde as crianças não aprendem a aprender.

Cita a importância da participação dos educadores em seminários, congressos, mesas redondas, conferencias, etc. O professor precisa estar informado, atualizado e se utilizar das pesquisas, da elaboração própria e da teorização das práticas.

Para finalizar o capítulo afirma que havendo professores adequados, será mais fácil introduzir inovações que levem a educação de qualidade, e volta a descrever sobre a importância de eliminar modelos de aulas expositivas que induzem a cópia e não estimulam a construção e a participação do aluno.

E novamente diz que o aluno precisa deixar de ser objeto de aprendizagem, conforme dito nos capítulos anteriores.

6 - QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO FORMATIVO: EDUCAÇÃO SUPERIOR

O autor volta a criticar o ensino superior.Reconhece que a qualidade da educação básica vai interferir no aproveitamento dos demais níveis de ensino, porém o foco do capítulo é a formação do professor.

Volta a citar a importância da capacitação, da necessidade de manter-se atualizado, e da urgência em transformar a docência em uma profissão atraente, abandonado a ideia de que ser professor é sacerdócio.

O papel do educador para a qualidade total, passa a ser de orientador e pesquisador,englobando a capacidade construtiva e participativa.

7 – SUPERAR VÍCIOS PARA FAZER QUALIDADE

Critica os centros de treinamentos frequentados pelos professores rotulando estes como inúteis.

Os mestres carregam seus vícios de origem já que foram treinados por docentes que apenas ensinavam sem a menor preocupação com a construção do conhecimento. A prática vai se repetindo durante várias gerações até chegarmos a atual situação da educação ultrapassada e falida do Brasil.

CONCLUSÃO

O livro torna-se repetitivo e cansativo, mas quando se trata de um problema tão complexo como a educação, apontar ideias que possam minimizar os problemas de aprendizado e amenizar a crise na Educação torna-se impossível a utilização de soluções mais simples.

Depois de defender em praticamente todos os capítulos a ideia de que o principal problema da educação é o fato de que professores que aprendem bem, muito provavelmente ensinarão bem.Professores que estiverem dispostos a desconstruir para aprender a aprender e inovar serão capazes de produzir mudanças significativas em relação a falta de qualidade no ensino.

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Referencia Bibliográfica

DEMO, Pedro, 1941 – Educação e Qualidade / Pedro Demo – Campinas , SP – Papirus, 1994 ( Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico).