RESENHA: QUALIDADE DE VIDA, QUALIDADE AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE URBANO: BREVE COMPARAÇÃO DE CONCEITOS

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Podemos observar que mesmo para os elementos físicos presentes no meio ambiente, não é tarefa fácil estabelecer padrões de qualidade ambiental, pois eles podem mudar ou não com o tempo, de acordo com sua interação com os elementos envolvidos. Então se torna extremamente difícil fazer uma separação dos parâmetros de ordem natural humana quando os mesmos se referem à qualidade ambiental e de vida.

Os problemas relacionados à ordem ambiental e qualidade de vida nas cidades e principalmente metrópoles, tendem a alcançar níveis surreais quando os mesmos juntam-se ao subdesenvolvimento em geral. As grandes cidades do mundo já são problemáticas, mesmo as que estão localizadas nos países mais desenvolvidos, onde possui uma efetiva melhor distribuição de renda, sabendo que as instituições e poder público nestes países funcionam de modo indiscutivelmente melhor do que nos países subdesenvolvidos.

Com isso podemos observar que a definição de boa qualidade ambiental está relacionada a vários fatores, e dessa forma não pode ser determinada pela análise simples de um fator único.

A qualidade de vida urbana possui um conceito bastante amplo, sendo objeto de muitas considerações por diversos pesquisadores, e não pode estar restrita às condições estáticas apresentadas pelo quadro físico ou até mesmo social.

O meio ambiente urbano é constituído por uma ambiente artificial, transformado pelo ser humano conforme suas necessidades. Com a crescente urbanização após a revolução industrial a problemática ambiental urbana tem se agravado gradativamente. Com isso verifica-se que o século XIX marcou profundamente o avanço da urbanização coexistente com o crescimento populacional, e conseqüentemente um maior consumo dos recursos naturais gerando sérios desequilíbrios para o meio ambiente, como: efeito estufa, desmatamentos, poluição dos rios entre outros.

O ambiente urbano, por ter elevada importância, recebe a atenção de diversos profissionais, de diversas áreas. Geógrafos, arquitetos, sociólogos, engenheiros, antropólogos e historiadores, estão entre os especialistas mais dedicados e estudiosos aos problemas relacionados ao meio ambiente urbano.

De maneira geral, destacam-se as variáveis utilizadas para se definir o padrão de qualidade de vida e qualidade ambiental de um determinado espaço geográfico, enfocando a necessidade de integração das políticas públicas, através de planos e programas governamentais que devem respeitar principalmente os aspectos ambientais, os quais, muitas vezes, não são considerados.